quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Confiar ou não confiar - eis a questão!

"Esta é a história de um alpinista que buscava sempre superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua.
Mas ele queria a glória somente para ele e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que não seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.
Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não se tinha preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo.
Escureceu e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha. Não era possível ver “um palmo à frente do nariz”. Não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão. Zero de visibilidade. Não havia lua; e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede" a apenas 100m do topo ele escorregou e caiu.....
Caía a uma velocidade vertiginosa. Somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão. E sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.
Ele continuava caindo... e nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já tinha vivido na sua vida...
De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou à sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, gritou desesperadamente:
- Ó meu Deus, ajuda-me!

De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
- QUE QUERES DE MIM MEU FILHO?
- Salva-me, meu Deus, por favor!
- ACREDITAS REALMENTE QUE EU POSSA SALVAR-TE?
- Eu tenho a certeza disso meu Deus.
- ENTÃO CORTA A CORDA QUE MANTÉM-TE PRESO.
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem agarrou-se mais ainda à corda e reflectiu que se fizesse isso morreria…

Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda, a tão-somente 2 metros do chão."
(autor desconhecido)

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