segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dia Mundial sem Tabaco


A Organização Mundial de Saúde (OMS) promove a cada 31 de Maio (desde 1988) o Dia Mundial sem Tabaco. Uma iniciativa que visa recordar-nos a todos dos malefícios que o tabaco pode provocar.

Este ano o público alvo são as mulheres.


Um quinto dos mais de mil milhões de fumadores no mundo são mulheres, um vício que está a crescer entre o público feminino e que a Organização Mundial da Saúde atribui às estratégias utilizadas pela indústria do tabaco.

A indústria tem desenvolvido campanhas específicas para atrair as mulheres, associando estes produtos aos conceitos de independência, sofisticação, "glamour", magreza, elegância e sucesso, e ignorando os malefícios associados ao consumo de tabaco.

"O tabaco é a causa de morte de mais de meio milhão de mulheres em cada ano. Em alguns países, o cancro do pulmão já ultrapassou o cancro da mama como a principal causa de morte por cancro das mulheres", afirma Joana Amado, médica do Serviço de Pneumologia do Hospital Pedro Hispano/ULSM, explicando que ao contrário do que está a acontecer com os homens fumadores, em que a tendência é para estabilizar ou até diminuir, no caso das mulheres o número continua a aumentar. Daí este alerta que é mundial.

domingo, 30 de maio de 2010

Oração: Maria e o Espírito Santo

Pai materno, Fonte da Vida, nós te louvamos,
pois em ti somos, nos movemos e existimos.
Teu espírito criador, presente desde início na evolução do cosmos
baila sobre as águas,
sustenta, renova e leva à consumação toda a criação.

Jesus, nosso mestre e Senhor,
ungido pelo Espírito desde o começo de sua missão,
cheio do Espírito na tentação, no deserto, no meio do povo, na missão,
obrigado pois nos concedes o Paráclito,
o Espírito que nos consoma, nos confirma e nos abre para compreender a verdade peregrina,
que só se consumará quando Deus for tudo em todos.

Trindade Santa, nós te louvamos, pois vieste fazer morada em nosso meio.
E agora nos concedes o dom de sermos templos vivos do Espírito!
Nós te louvamos pela tua serva, Maria, mãe de Jesus
Agraciada por Deus de forma especial
Marcada pela ação fecundo do Espírito, que vem sobre ela como “força do altíssimo”,
que a reveste com sua sombra protetora e geradora de Vida.
Ela, como membro e mãe da comunidade,
junto com outros discípulos-missionários
prepara a vinda do Espírito em Pentecostes.

Com ela, proclamamos alegremente:
“O Senhor fez em nós maravilhas, Santo é seu nome”.
Como ela, vivemos a presença do Espírito santificador,
que não nos tira do mundo, mas sim nos livra da visão mundana.
A seu exemplo, somos místicos, homens e mulheres de Deus
e profetas: cidadãos lúcidos, críticos e esperançosos.
Pois cremos que o Senhor renova a face da Terra,
em múltiplos rostos e possibilidades. Amém!

Ir. Afonso Murad

A Arte do Perdão


VOCÊ SABE PERDOAR?
Quem acha complicado deixar passar as falhas alheias é uma pessoa inflexível. Ela exige perfeição dos outros como exige de si mesma. Não permite que ninguém erre, mas sabemos que perfeição não existe. À medida que nos perdoamos, começamos também a perdoar as faltas dos outros. Não é fácil engolir as pisadas dos amigos, familiares e conhecidos, principalmente quando eles magoam os nossos sentimentos. Mas é necessário prestar atenção a posturas rigorosas demais. Se você vive ruminando velhos ressentimentos, é possível que tenha contas a acertar consigo mesma.

Não perdoar é manter o papel de vítima, que não permite crescimento. É conservar a raiva e a mágoa ao se apegar a uma situação do passado, que influencia o presente, compromete o futuro e as relações em geral. Perdoar representa a habilidade de compreender as dificuldades alheias e aceitar que os deslizes do dia a dia fazem parte da natureza humana. Saber perdoar, no entanto, não significa banalizar o gesto nem transformá-lo num hábito. Se está profundamente aborrecida, espere antes de concordar em perdoar o seu agressor emocional.

TOQUES SOBRE O PERDÃO:
Se o facto é recente ou grave demais, afaste-se de quem feriu os seus sentimentos e pense primeiro antes de decidir perdoar ou não.

Caso ache quase impossível relevar os erros de alguém, reflicta se você é uma pessoa crítica consigo mesma.

Depois de desculpar alguém, encerre o assunto e siga adiante. Relembrar o ocorrido é inútil e imaturo.

Cuidados com os viciados em pedir perdão: aquelas pessoas que repetem os mesmos erros e não aprendem com isso.

Questione se é você quem está prolongando essa situação ao permitir agressões contínuas.

Tenha MAIS EQUILÍBRIO, se, para perdoar. a pessoa tiver que passar por cima dos seus próprios princípios, é mais indicado pensar a respeito noutro momento!

Ao desculpar quem a agrediu no passado, você purifica as suas emoções e favorece o seu crescimento emocional!

Consagração a Santa Maria do Sabroso

       Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe nossa, Reunidos, aqui neste lugar, no Sabroso, no Santuário que os nossos antepassados Vos erigiram, queremos consagrar-nos a Vós, tudo o que somos e tudo o que temos, o que fazemos dos nossos dons e o que queremos ser com a Vossa ajuda e intercessão.
       Consagramos-Vos os nossos sonhos, os sonhos desfeitos e os realizados, os nossos medos e anseios, as nossas lutas e canseiras, as nossas alegrias e esperanças, a vida.
       Consagramos-Vos as terras deste concelho de Tabuaço e as suas gentes.
       Que as nossas comunidades, com diversas marcas cristãs, com a visibilidade da fé, da religiosidade e devoção nas igrejas e nas capelas, nos nichos e imagens e nas diversas invocações, sejam antes de mais espaço de oração e de diálogo, de encontro, de partilha e de comunhão entre todos.
       Consagramos-Vos os nossos campos e tudo o que produzem, ainda que seja com o suor do nosso esforço, as uvas e o vinho, as cerejas, as azeitonas e o azeite, as batatas e todos os legumes. Que produzam generosamente o pão da nossa caridade e que a ninguém falte alimento, nem o alimento biológico nem o alimento de afectos, da amizade e da ternura.
       Como S. José, Vosso esposo, saibamos trabalhar com dedicação e honestidade para enchermos as nossas casas com a abundância da alegria, da paz e do bem.
       Consagramos-Vos as nossas casas e as ruas por onde passamos. Santa Maria, nossa Mãe, que as nossas casas sejam acolhedoras e que não falte nelas o brilho do Vosso amor e da Vossa ternura. Quem mora e visita as nossas casas sinta o perfume da concórdia e do amor.
       Consagramos-Vos as nossas famílias. Num mundo de discórdias, de conflitos e de rupturas, que as nossas famílias saibam descobrir o amor que irradia da Vossa família de Nazaré, promovendo a dignidade de todos os seus membros, respeitando cada um, acolhendo as diferenças, celebrando a vida.
       Consagramos-Vos as nossas crianças. São o futuro do mundo. Mas somos nós os responsáveis por elas cresceram em sabedoria e amor, aptas para enfrentar as dificuldades e fortes para viver o amor e a solidariedade. Que não lhes falte o nosso afecto, o nosso amparo e a nossa caridade.
       Consagramos-Vos os nossos adolescentes e os nossos jovens. Que nas suas inquietações eles encontrem quem os escute, como Tu, Maria, soubestes escutar, compreender e amar Jesus, mesmo quando tinhas alguns receios.
       Consagramos-Vos os nossos cristãos, aqueles que se empenham no trabalho paroquial, com zelo, com amor, com humildade, procurando em tudo agradar-Vos e contribuir para que todos os membros se sintam como família Vossa.
       Consagramos-Vos também aqueles que já não vão, para que lhes saibamos dar razões de esperança e de fé.
       Consagramos-Vos os nossos doentes e os nossos idosos. Por vezes esquecemo-nos deles, talvez para não vermos o nosso futuro. Ajuda-nos a respeitá-los, a amá-los e a ajudá-los a enfrentar as suas dúvidas, os seus medos, as suas solidões.
       Fortalece em nós do dom da fé, da caridade e da esperança, para vivermos a vida com alegria, testemunhando aos outros a Amor que nos vem de Vosso Filho Jesus.
       Consagramo-nos a Vós. Que ao apelo que nos fizeste em Cana da Galileia: "fazei tudo o que Ele vos disser", saibamos responder com humilde, procurando em tudo, como Vós, nossa Mãe santíssima, fazer a vontade de Deus.
       Santa Maria do Sabroso, Mãe da Igreja e nossa Mãe, protegei todos os vossos filhos, em Tabuaço, na nossa Diocese de Lamego e em todo o mundo. Amém.

(consagração preparada há dois anos para este dia)

Peregrinação ao Sabroso

       O último Domingo de Maio, em muitas comunidades, é dia de peregrinação aos santuários marianos. Em Tabuaço, concelho e Arcipretado, o Santuário por excelência é o que se situa no Sabroso, paróquia de Barcos, desde a reconquista cristã, há mais 800 anos.
       Ontem foi o dia da Procissão das Velas, e fomos a pé um bom grupo de Tabuaço e um bom grupo de Pinheiros.
       Hoje, pela tarde, a Eucaristia e a Consagração a Nossa Senhora.

Solenidade da Santíssima Trindade

Primeira Leitura:
       Eis o que diz a Sabedoria de Deus: ...Quando Ele consolidava os céus, eu estava presente... (Prov 8,22-31).

Segunda Leitura:
       Tendo sido justificados pela fé,estamos em paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos acesso, na fé, a esta graça em que permanecemos e nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus...
       Ora a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rom 5,1-5).

Evangelho:
       Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena... (Jo 16,12-15).

sábado, 29 de maio de 2010

Domingo da Santíssima Trindade - 30 de Maio

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que está para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará». [Jo 16, 12-15]

Aos sem abrigo

Aos sem abrigo de todo o Mundo

Nas noites frias de Inverno

Com muita chuva e a nevar

E os tristes sem abrigo

Sem ter com que se agasalhar

Pelas ruas com fome e frio

Assim vive muita gente

Dormem em cima de jornais

Não sabem o que é cama quente

Não é só pelo Natal

Que merecem ter carinho

Deviam olhar mais por eles

E arranjarem-lhe um cantinho

Onde eles dormissem melhor

E dar-lhe carinho e amor

Somos filhos do mesmo Pai

Que é Deus Nosso Senhor

Quem tiver muito dinheiro

Ajudem quem o não tem

No Céu têm a recompensa

De Jesus e da Virgem Mãe.

Maria Eugénia A. Pires 03/02/03 - Palheira- Castanheira de Pera (Minha terra natal)

Sorria!...


O sofrimento é algo que aprendemos a sentir dentro de uma situação que contraria a nossa vontade.

A situação existe, mas sofrer dentro dela é uma escolha nossa.

Finanças? Se o dinheiro está curto... Sorria! O sorriso atrai prosperidade.

Família - Se está havendo conflitos... Sorria! O sorriso, dissolve as energias pesadas.

Trabalho - Se o trabalho parece lento... Sorria! O sorriso abre novas portas para novas possibilidades.

Amigos - Se alguns o desapontaram... Sorria! O sorriso é um íman para novas amizades.

Saúde - Se não está bem... Sorria! O sorriso fortalece as defesas do corpo.

Idade - Se ela o (a) preocupa... Sorria! O sorriso emite a luz da jovialidade.

Solidão - Se ela aparecer... Sorria! O sorriso conquista boas companhias.

Amor - Se você está sem nenhum... Sorria! O sorriso nos torna mais atraentes.

Sorria!

A escolha é sua!

Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou!



Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou!
Eu vejo sua luz no povo, por isso, alegre sou!

Em toda pequena oferta, na força da união,
No pobre que se liberta, eu vejo ressurreição!

Na mão que foi estendida, no dom da libertação.
Nascendo uma nova vida, eu vejo ressurreição!

Nas flores oferecidas, e quando se dá perdão:
Nas dores compadecidas, eu vejo ressurreição!

Nos homens que estão unidos, com outros partindo o pão,
Nos fracos fortalecidos, eu vejo ressurreição!

Prece Para o Dia de Descanso

Abençoado sejas, Senhor,
pelo descanso deste dia que te é consagrado.
Uno-me a todos os homens
que te servem com reverência e amor,
e te glorificam pelos seus actos honestos e bons.
Abençoado sejas, Senhor,
porque hoje me permites refazer as minhas forças,
para o dia-a-dia do trabalho
que dignifica o meu viver humano
e prolonga o teu projecto criador.
Abençoado sejas, Senhor,
pela oportunidade de conviver mais neste dia
com meus familiares e amigos,
que fazem parte de minha vida
e estão confiados aos teus cuidados.
Abençoado sejas, Senhor,
pelo bem-estar deste dia sossegado,
que me possibilita retornar agradecido
o entusiasmo e a alegria de viver.
Abençoado sejas, Senhor,
porque reconfortas hoje o meu espírito,
para que eu possa sempre caminhar,
à luz da tua presença e do teu olhar.
Amém

Mãos que evangelizam: As Bem-aventuranças

       Hoje celebramos, na paróquia de Tabuaço, a Festa das Bem-aventuranças, com os meninos e meninas do 7.º ano de catequese. Sobre esta temática recomendamos esta excelente reflexão que se segue:

Fonte: webTVCN

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A torre mais alta do mundo

       Há muito tempo, todas as pessoas do mundo falavam a mesma língua. Eram nómadas que levavam as suas vidas de um lado para o outro e a procurar o que precisavam para sobreviver num mundo selvagem.
       Passado muito tempo, as suas viagens levaram-nos até às planícies da Babilónia.
       Aí se fixaram e prosperaram. Tinham tempo para pensar e fazer novas descobertas acerca do seu mundo. Uma descoberta viria a mudar tudo.
       “Vejam como esta lama ficou sólida ao secar ao sol” – disse alguém. “Vejam aqui um pedaço que ficou tão duro quanto uma rocha”. “E este pedaço” – disse outra, “tem uma forma curiosa. Vejam! Secou na dobra de um ramo caído e manteve a forma deste. Se moldássemos a lama enquanto está húmida, podíamos secar pedras de lama com a forma exata para construir paredes, como as nossas paredes de pedra, mas com maior facilidade!”
       “Sim, poderíamos fazer tijolos! Pensem no que conseguiríamos construir com tijolos!”
       Quando haviam dominado a prática de fazer tijolos, decidiram construir uma cidade maravilhosa, com uma torre muito, muito alta, que chegasse ao céu. “Então seremos famosos!” – disseram uns para os outros.
       Começaram a construir uma enorme torre, andar após andar. “Já não falta muito” – felicitaram-se uns aos outros. “Em breve teremos erguido a torre mais alta do mundo”.

Mónica Aleixo, in Voz Jovem, Maio 2010.

A vida dar-te-á o quiseres!

Um pai passeava com o seu filho na montanha, quando de repente o filho caiu, levantou-se e gritou:
"AAAhhhhhhhhhhhhhhh!!!"
Com surpresa, ele ouviu uma voz repetir, na montanha:
"AAAhhhhhhhhhhhhhhh!!!"
Pergunta curiosa: Quem és tu?
Recebe como resposta:
"Quem és tu?"
Enervado por esta resposta, ele grita:
"Medroso!"
E ouve:
"Medroso!"
Então ele olha para o pai e pergunta:
"O que se passa pai?"
O pai sorriu e respondeu:
"Meu filho, ouve bem agora"
E ele gritou para a montanha:
"Admiro-te!"
A voz respondeu
"Admiro-te!"
Ele grita outra vez:
"És um campeão!"
A voz responde:
"És um campeão"
O rapaz ficou admirado mas não compreendeu. Então o pai explicou:
       "As pessoas perdem-se, caiem e levantam-se, é a vida. A vida devolve-te o que tu dizes e fazes. A nossa vida é simplesmente o reflexo dos nossos actos. Se queres amor no mundo, começa por o ter no teu coração. Se queres que a tua equipa funcione, começa por confiares mais em ti próprio.
       Isto funciona para tudo na nossa vida.
       A vida dar-te-á tudo o que tu quiseres. A vida não é uma coincidência: mas sim o reflexo do que se pensa e faz".

Autor desconhecido.

O fim de todas as coisas está próximo

       O fim de todas as coisas está próximo. Sede prudentes e sóbrios, para vos dedicardes à oração. Sobretudo, conservai uma caridade intensa uns para com os outros, porque a caridade cobre a multidão dos pecados. Praticai entre vós a hospitalidade, sem murmuração. Cada um de vós ponha ao serviço dos outros os dons que recebeu, como bons administradores da graça de Deus, tão variada nas suas formas. Se alguém fala, diga palavras de Deus; se alguém exerce um ministério, faça-o como um mandato recebido de Deus, para que em tudo Deus seja glorificado, por Jesus Cristo, a quem é devida a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amen. Caríssimos, não vos perturbeis com a labareda que se acendeu no meio de vós para vos provar, como se estivesse a acontecer-vos alguma coisa estranha. Alegrai-vos na medida em que participais nos sofrimentos de Cristo, a fim de que possais também alegrar-vos e exultar no dia em que se manifestar a sua glória (1 Pedro 4, 7-13).

       Optámos por colocar todo o texto da Primeira Leitura para a Eucaristia de hoje pela sua densidade.
       A plenitude dos tempos há-de aparecer como esperança em Deus que salva. Porquanto é tempo de escuta, de oração, de praticar o bem, de viver a justiça, de levar a caridade. Tudo o que fizermos devera ser para glória de Deus.
       Por outro lado, diz-nos o Apóstolo, as dificuldades, mesmo a que tenham origem dentro da comunidade, devem ser encaradas como provações. Nesse sentido, a nossa alegria deve superar as adversidades na certeza de participarmos nos sofrimentos de Jesus Cristo.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Como um camponês aprendeu o Padre-nosso




Tinha um coração duro, e não era de dar esmolas. Foi-se confessar uma vez, e o confessor deu-me por penitência rezar sete vezes o Padre-Nosso.
– Não o sei, e nunca o pude aprender, respondeu o aldeão.
– Pois nesse caso, tornou o confessor, imponho-te por penitência dar a crédito um alqueire de trigo a todas as pessoas que te forem pedir da minha parte.
No dia seguinte de manhã apresentou-se o primeiro pobre.
«Como te chamas? perguntou-lhe o camponês.»
«Padre – Nosso – Que – Estais – No – Céu, respondeu o pobre.»
«E o teu apelido?»
«Seja – Santificado – O – Vosso – Nome.»
E o pobre foi-se embora com o seu alqueire de trigo.
Ao outro dia chega segundo pobre.
«Como te chamas?»
«Venha – A – Nós – O – Vosso – Reino.»
«E o teu apelido?»
«Seja – Feita – A – Vossa – Vontade.»
E partiu com o seu alqueire de trigo.
Veio terceiro pobre.
«Como te chamas?»
«Assim – Na – Terra – Como – No – Céu.»
«E o teu apelido?»
«Dai-nos – Hoje – O – Pão – Nosso – De – Cada – Dia.»
E levou o seu alqueire.
Vieram ainda dois pobres sucessivamente, e passou-se tudo da mesma forma até chegar ao Amém.
Pouco tempo depois o confessor encontrou o aldeão.
– Então já sabes o Padre-Nosso?
– Não, senhor cura, sei só os nomes e apelidos dos pobres a quem emprestei o meu trigo.
– Quais são? tornou o padre.
E o aldeão enumerou-mos a seguir, e pela ordem em que cada um se tinha apresentado.
– Já vês, disse o confessor, que não era muito difícil aprender o Padre-Nosso, porque já o sabes perfeitamente.

Guerra Junqueiro, Contos para a Infância

Boa Sentença

Um homem rico, mas avarento, tinha perdido dentro dum alforge uma quantia em oiro bastante avultada. Anunciou que daria cem mil réis de alvíssaras a quem lha trouxesse. Apresentou-se-lhe em casa um honrado camponês levando o alforge. O nosso homem contou o dinheiro, e disse:
— Deviam ser oitocentos mil réis, que foi a quantia que eu perdi; no alforge encontro apenas setecentos; vejo, meu amigo, que recebeste adiantados os cem mil réis de alvíssaras: estamos pagos por conseguinte.»
O bom camponês, que nem por sombras tocara no dinheiro, não podia nem devia contentar-se com semelhantes agradecimentos. Foram ter com o juiz, que, vendo a má fé do avarento, deu a seguinte sentença:
— Um de vós perdeu oitocentos mil réis; o outro encontrou um alforge apenas com setecentos: Resulta daí claramente que o dinheiro que o último encontrou não pode ser o mesmo a que o primeiro se julga com direito. Por consequência tu, meu bom homem, leva o dinheiro que encontraste, e guarda-o até que apareça o indivíduo que perdeu somente setecentos mil réis. E tu, o único conselho que passo a dar-te, é que tenhas paciência até que apareça alguém que tenha achado os teus oitocentos mil réis.

Guerra Junqueiro, Contos para a Infância

800,00 € por dia para cada jogador da Selecção...

       Definitivamente a crise não é para todos.
       É necessário que o IVA aumente de 20% para 21% e assim noutros impostos...
       A Selecção Portuguesa representa, e muito bem, todo o país e, por conseguinte, todos pagámos a participação de Portugal no Mundial de Futebol, na África do Sul, até mesmo aqueles que ganham bem menos que o ordenado mínimo nacional contribuem para os € 800,00 diários de cada jogador, o que corresponderá a € 24.000,00 (vinte e quatro mil euros) em 30 dias, mais do que ganham uma maioria silenciosa de portugueses. Cada jogador já tem garantidos € 30.400,00... No regresso podem fazer umas belíssimas férias!
       Dá que pensar! Quando Bento XVI se deslocou a Portugal, com a maioria das despesas pagas por particulares e por empresas privadas, algumas vozes se levantaram. E que dizer duma situação destas? Há uns bons jogadores na minha terra natal que não se importavam de ir ao Mundial, ficavam com o ano profissional resolvido!
       Também ficámos muito tristes e sensibilizados que os ordenados dos Deputados que elegemos passem a ganhar menos 5% por mês, ainda que tenham telemóvel do Estado, carro, gasóleo, e outras mordomias!

O que faz o medo?! A continuação da estória

       Numa terra em guerra havia um rei que causava espanto.
       Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, onde havia um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro, a qual haviam gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue. Nessa sala ele os fazia ficar em círculo e então dizia:
       - Vocês podem escolher morrerem flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta e lá serem trancados.
       Todos os que por ali passaram escolhiam sempre serem mortos pelos arqueiros.Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:
       - Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
       - Diga, soldado - respondeu o rei.
       - O que havia por detrás da assustadora porta?
       - Vá até lá e veja você mesmo - disse o rei.
       O soldado, então, abre-a vagarosamente e percebe que,os raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente. Totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo à liberdade.
       O soldado admirado apenas olha seu rei que diz:
       - Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.
       Quantas portas deixam de ser abertas pelo medo de arriscar?
       Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?!

Autor desconhecido.

Entrai na construção deste templo

       Aproximai-vos d’Ele, que é a pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus. E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual, para constituirdes um sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus para anunciar os louvores d’Aquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável (1 Pedro 2, 2-5.9-12).
 
       Fomos adquridos por Jesus Cristo, na Sua morte e ressurreição, para nos tornarmos pedras vivas, nação santa, geração eleita. O desafio de Pedro é para que nos tornemos verdadeiros sacerdotes, contribuindo com a nossa vida, com as nossas atitudes, para sermos oferendas agradáveis a Deus, promotores da santidade.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

ENTRE TI E DEUS


Muitas vezes, as pessoas são egocêntricas,
ilógicas e insensatas.
Perdoa-as, assim mesmo.

Se és gentil,
as pessoas podem acusar-te de egoísta, interesseiro.
Sê gentil, assim mesmo.

Se és um vencedor,
terás alguns falsos amigos e inimigos verdadeiros.
Vence, assim mesmo.

Se és honesto e franco,
as pessoas podem enganar-te.
Sê honesto e franco, assim mesmo.

Se tens paz e és feliz,
as pessoas podem sentir inveja.
Sê feliz, assim mesmo.

O bem que fazes hoje,
pode ser esquecido amanhã.
Faz o bem, assim mesmo.

Dá ao mundo o melhor de ti,
mas isso pode nunca ser o bastante.
Dá o melhor de ti, assim mesmo.

Vê que, no final das contas,
É ENTRE TI E DEUS

Madre Teresa de Calcutá

... não levar tudo tragicamente!

       "Todavia, saber o aspecto divertido da vida e a sua dimensão alegre, e não levar tudo tragicamente, isso, eu considero importante - diria até que é necessário... Um escritor afirmou que os anjos podem voar porque não levam as coisas tão a sério... Talvez pudéssemos voar um pouco mais se não nos déssemos tanta importância".

         Celebramos hoje a memória de uma santo considerado o santo da alegria. Pegámos numa expressão retirada de um livro, já citado no blogue, e queremos agora saber a quem atribui esta expressão sobre a necessidade da alegria... Não demora nada: ao lado escolha a opção e vote...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Profissão de Fé - em imagens

       No dia 23 de Maio, Solenidade de Pentecostes, os adolescentes do 6.º ano de catequese, celebraram a Profissão de Fé. 17 jovens adolescentes; 15 de Tabuaço e 2 de Pinheiros. Duas paróquias, uma comunidade litúrgica e celebrante. Ficam as imagens, com a música: "Ama como Eu amei", do Pe. Marcos Alvim:

O Rabequista


       Em tempos muito remotos, os habitantes de uma grande cidade levantaram uma igreja magnífica a Santa Cecília, padroeira dos músicos.
       As rosas mais vermelhas e os lírios mais cândidos enfeitavam o altar, O vestido da santa era de filigrana de prata e os sapatinhos eram de oiro, feitos pelo melhor ourives que havia na cidade. A capela estava constantemente cheia de peregrinos e devotos.
       Uma vez foi lá em romaria um pobre rabequista, pálido, magro, escaveirado. Como a jornada tinha sido muito longa, estava cansado, e já no seu alforge não havia pão, nem dinheiro no bolso para o comprar.
       Assim que entrou na capela, começou a tocar na sua rabeca com tal suavidade, com tanta expressão, que a santa ficou enternecida ao vê-lo tão pobre e ao escutar aquela música deliciosa. Quando terminou, Santa Cecília abaixou-se, descalçou um dos seus ricos sapatos de oiro e deu-o ao pobre músico, que tonto de alegria, dançando, cantando, chorando, correu à loja de um ourives para lho vender. O ourives reconhecendo o sapato da santa, prendeu imediatamente o rabequista e conduziu-o à presença do juiz. Instauraram-lhe processo, julgaram-no, e foi condenado à morte.
        Chegara o dia da execução. Os sinos dobravam lastimosamente, e o cortejo pôs-se em marcha ao som dos cânticos dos frades, que ainda assim não chegavam a dominar os sons da rabeca do condenado, que pedira, como última graça, o deixarem-lhe tocar na sua rabeca até ao último momento. O cortejo chegou defronte da capela da santa e, quando pararam, suplicou o triste desgraçado que o levassem lá dentro para tocar a sua derradeira melodia.
       Os padres e os chefes das escoltas consentiram e o rabequista entrou, ajoelhou aos pés da santa, e debulhado em lágrimas começou a tocar. Então o povo, maravilhado e aterrado, viu Santa Cecília curvar-se de novo, descalçar o outro sapato e metê-lo nas mãos do infeliz músico. À vista deste milagre, todos os assistentes levaram em triunfo o rabequista, coroaram-no de flores, e os magistrados vieram solenemente prestar-lhe as mais honrosas homenagens.

Contos para a Infância, Guerra Junqueiro

Leva-me ao céu...


Leva-me ao céu,
ó Senhor.
Porque morrer,
É certamente o melhor,
estar contigo.

Uma coisa te rogo,
somente essa te peço,
não duvidar nunca do teu amor,
não duvidar nunca de ti,
estar contigo.

Leva-me ao céu,
ó Senhor.
Porque morrer,
é certamente o melhor,
estar contigo.


Ó que bom,
ó que doce,
foi para mim o teu amor,
ó que bom,
ó que doce


Bento XVI em Portugal: a substância e o acidente

       Foi no final dos anos 70 que participei em Munique num encontro sobre Comunicação Social. Recordo ainda um jantar que nos foi oferecido pelo Arcebispo da Diocese, Cardeal Ratzinger. Na ementa, a "entrada" era salmão (mal) fumado e que tive, com relutância, de engolir de olhos fechados como acontece em jantares de cerimónia. Só mais tarde vim a apreciar esse peixe e a vê-lo como toque de requinte e gosto nalgumas refeições.
       Não sei se andava por aqui alguma parábola sobre o que é preciso aprender a apreciar. Recordava isso quando por vezes via em Roma o Cardeal Ratzinger atravessar a Praça de S. Pedro em direcção ao seu trabalho - uma Congregação que não era das preferidas da minha geração. Mas sabia que ele tinha feito parte do grupo de teólogos que marcaram o Concílio que, por sua vez, marcou decisivamente a minha vida.
       Acompanhei, como repórter, a sua eleição e cumprimentei-o, com outros jornalistas, no dia seguinte à tomada de posse. Tudo isto é razoavelmente ridículo, semelhante a pretensão de me fazer próximo duma pessoa tão importante como o Papa. Mas queria chegar a outro ponto. Acompanhei a viagem de Bento XVI a Portugal (como havia acompanhado a de Angola) passo a passo, hora a hora, minuto a minuto. Posso dizer que não perdi uma única palavra (com acesso antecipado aos textos) e penso que muito poucos gestos me terão escapado na reportagem exaustiva da televisão em que estive envolvido.
       E aqui chego para dizer o que todos viram e sabem: a amplitude da sua presença no meio de nós, depois de todos os alarmes de fracasso que havia - fora (e dentro) da Igreja. E como revelou capacidade de viver intensamente cada ritual que cumpria: litúrgico, pastoral, teológico, social, político, familiar. Nas palavras ditas à cultura, aos consagrados, aos agentes sociais, ao mar de luz, povo de mão firmes, que em Fátima sustentava e erguia a Luz como em Vigília Pascal. E do aconchego que ofereceu a milhões de peregrinos que pela televisão o viram longe e perto - sei de ressonâncias chegadas do Portugal global que anda pelo mundo fora. Pela beleza da Praça e do Tejo de Lisboa, numa aliança de céu, terra e rio, festa e silêncio como multidão jubilosa de jovens e anciãos na Avenida dos Aliados no Porto. Como os peregrinos mediáticos, os pobres e doentes repassados de angústias que se sentiram em Igreja reunida com Pedro num exercício profundo de comunhão e confirmação na fé. E, seja lícito referir, na solidez humilde da sua palavra densa, lógica, bela, crente, próxima, teológica, encarnada, clara, luminosa. E afectiva.
       O que no início parecia uma "entrada" amarga foi uma refeição saborosa, em família, sabendo que ali - como diria Pessoa - éramos mais que nós - éramos um povo. Nada seria possível sem essa maravilha que é o nosso povo que soube estar em júbilo e silêncio nos momentos certos e compreendeu por inteiro que quem nos visitou foi mesmo o sucessor de Pedro. O resto foi acidental.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ser sacerdote...

       No Ano Sacerdotal, este diaporama mostra-nos o que significa ser sacerdote e a importância do mesmo na comunidade crente.

Tudo o que preciso de saber...

       Tudo o que preciso de saber sobre a vida, aprendi com a Arca de Noé:

  1. Não percas o barco.
  2. Lembra-te que estamos todos no mesmo barco.
  3. Planeia atempadamente. Não estava a chover quando Noé construiu a Arca.
  4. Mantém-te fisicamente apto. Nunca sabes quando alguém te pode chamar para algo grande.
  5. Não te importes com as críticas. Faz o que tens a fazer.
  6. Constrói o teu futuro em terreno sólido.
  7. Por razões de segurança, viaja em pares.
  8.  A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os caracóis embarcaram ao mesmo tempo que as chitas.
  9. Quando estiveres stressado flutua um pouco.
  10. Lembra-te, a arca foi construída por amadores e o Titanic por profissionais.
  11. Não te preocupes com a tempestade. Quando estás com Deus, há sempre um arco-íris à tua espera.
From ETAI Forum

domingo, 23 de maio de 2010

Pentecostes: Profissão de Fé

       Em dia de Pentecostes, as comunidades paroquiais de Tabuaço e de Pinheiros viveram a Profissão de Fé. Com efeito, como nos lembra São Paulo, a Confissão de Fé só é possível se antes o Espírito Santo nos inspirou. Assim o diz Jesus a Pedro quando este confessa que Jesus é o Filho de Deus vivo. Jesus diz-lhe que não foram o sangue e a carne que lho revelaram, mas o Pai do Céu, acrescentaríamos, através do Espírito Santo.
       Foram 17 jovens adolescentes, 15 de Tabuaço, dois de Pinheiros, que na Eucaristia dominical realizaram esta festa de catequese, num passo importante no itinerário catequético:
Alexandra Santos; Ana Catarina Barradas; Ana Catarina Silva; Ana Catarina Rogério; Ana Margarida; Ana Sofia; Bárbara Silva; Carolina Silva; Cláudia Raquel; Cláudio de Jesus; Inês Gonçalves; Jéssica Macedo; Jorge Baltazar; Mariana Silva; Marcelo Marques; Tatiana Margarida, e Tatiana Raquel.
       A Catequista: Goretti Ribeiro.
       Ontem realizou-se a Festa do Credo; no próximo Sábado, a Festa das Bem-aventuranças; no dia 19 de Junho, a Festa da Vida, e no dia 26 de Junho, a Festa do Envio e Compromisso. A Primeira Comunhão, como habitual, será na solenidade do Corpo de Deus, no dia 3 de Junho. No dia 5 de Junho a catequese vai ao Seminário Menor de Resende.

Solenidade de PENTECOSTES

Primeira Leitura:
       "Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas" (Act 2,1-11).

Segunda Leitura:
       Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor», a não ser pela acção do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo... Na verdade, todos nós - judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo (1 Cor 12,3b-7.12-13).

Evangelho:
       «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20,19-23).

Leia a Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço, aqui!

sábado, 22 de maio de 2010

Oração católica...

Pelos que buscam a Deus na incerteza: que o encontrem.
Pelos que acreditam possuir a Deus: que o busquem.
Pelos que têm medo do futuro e
Pelos que se levantaram e caíram de novo:
que tenham novas forças.
Pelos que se desesperam: que esperem contra toda a esperança.
Pelos que vivem iludidos: que ponham os pés no chão.
Pelos que duvidam: que encontrem a luz.
Pelos que tem um coração tímido:
que encontrem um coração amigo.
Pelos que estão sozinhos: que possam encontrar alguém.
Pelos que vivem na abundância: que aprendam a ter fome.
Pelos que têm o coração endurecido: que alguém o abrande.
Pelos que acreditam ter tudo: que se sintam vulneráveis.
Pelos que não tem necessidade do Espírito:
que sintam seus próprios limites.
Pelos que não sabem, nem querem escutar:
que ouçam o sussurro de Pentecostes.

Valter Maurício Goedert, in 33catolico a serviço da Igreja.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Um idoso, um jovem e uma estrela do mar

       De madrugada, enquanto andava a passear à beira mar, um idoso viu à frente dele um jovem que apanhava estrelas de mar e restituía-as ao seu habitat.
       O idoso acabou por ir ter com o jovem e perguntou-lhe: "Porque estás a devolver as estrelas do mar?"
       O jovem respondeu: "Elas vão morrer se as deixo até o sol nascer."
       "Mas a praia tem quilómetros e há milhões de estrelas de mar", diz o idoso. "Que diferença vai fazer?"
       O jovem olhou para a estrela de mar que tinha na mão e atirou-a.
       Depois respondeu: "Para esta vai haver uma diferença."

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Boa ideia, mãe!

       Ele era muito distraído. Um cabeça-no-ar. Péssimo para fazer recados. Mas, mesmo assim, a mãe dele insistia:
       – Ó Pedro, vai ali, se fazes favor, à mercearia do senhor Cosme e traz-me dois quilos de batatas.
       O Pedro ia e voltava a correr com uma batata na mão.
       – Então as outras? – perguntava a mãe.
       – Já vou buscar, mãe – dizia o Pedro.
       Nova corrida e nova batata. Trazia-as uma a uma...
       – Ó filho, que trabalheira! Metia-las todas num saco e trazias, de uma só vez.
       – Boa ideia, mãe. Para a próxima já sei.
       O recado seguinte tinha a ver com o porco, que tinha ficado em observação no veterinário, por causa de umas vacinas, e que a mãe não tivera ainda tempo de ir buscar. Mandou o filho.
       Quando o rapaz regressou sem o bicho, a mãe admirou-se.
       – Fui metê-lo num saco e ele não quis – explicou o Pedro.
       – Ó filho, trazia-lo para casa com um cordelinho amarrado pelo pé e tocáva-lo para diante com uma varinha.
       – Boa ideia, mãe. Para a próxima já sei.
       Pouco depois, a mãe mandou-o à feira para comprar um cântaro. Quando o Pedro chegou a casa trazia só a asa do cântaro, presa a um cordel. E ele, muito contente:
       – Fiz como a mãe disse.
       O que valia ao Pedro cabeça-no-ar é que a mãe tinha muita paciência. Ai dele se não tivesse!

António Torrado, in História do Dia (contadores de Histórias)

Perdão...


«O perdão,
o acto de amar o inimigo,
assim como perdoar a si mesmo
não é um evento repentino,
uma mudança rápida de ânimo.

A maior parte do tempo é um processo longo,
que se inicia com o desejo de sermos livres,
de nos aceitarmos como somos
e de crescermos no amor por aqueles que são diferentes
e por aqueles que nos magoaram
ou aparecem como nossos rivais.

É o processo de sairmos da prisão das nossas simpatias e antipatias,
dos nossos ódios e medos,
e caminharmos para a liberdade e para a solidariedade.
No processo de libertação pode ainda haver inibições,
ressentimentos e raiva,
mas há também este desejo crescendo de ser livre.»

Jean Vanier, postado de "Abrigo dos Sábios".

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Cadeira

A filha de um homem pediu a um sacerdote que fosse à sua casa rezar uma oração para seu pai, que estava muito doente.
Quando o sacerdote chegou à residência, encontrou o homem deitado em sua cama com a cabeça recostada por um par de almofadas.
Havia uma cadeira ao lado da cama, pelo que o sacerdote pensou que o homem sabia que viria vê-lo.
- Suponho que estava a minha espera? disse o sacerdote.
- Não, quem é o senhor? perguntou o homem doente.
- Sou o sacerdote que sua filha chamou para que rezasse pelo senhor, quando entrei e reparei na cadeira vazia ao lado de sua cama, deduzi que o senhor sabia que eu viria visitá-lo.
- Ah, a cadeira. Importa-se de fechar a porta? disse o homem doente.

O sacerdote fechou a porta e o homem continuou:

- Nunca disse isso a ninguém, mas passei toda a minha vida sem saber como orar, mesmo sabendo os benefícios que poderia me trazer. Mas sempre entrou-me por um ouvido e saiu por outro, e há muito tempo não oro, até que um dia meu melhor amigo me disse:
- José, isto de oração é simplesmente ter uma conversa com Jesus.Para facilitar, faça o que vou lhe dizer: sente-se em uma cadeira e coloque uma cadeira vazia em frente a sua, e fale, com fé, como se Jesus estivesse diante de você. Não é algo difícil, pois ele disse: " EU ESTAREI SEMPRE CONVOSCO". Portanto, fale com Ele, como você está falando comigo. Ele vai ouvi-lo com certeza.
- Depois disso, todos os dias converso duas horas com Ele. Não diga a minha filha, ela pode achar que enlouqueci.
O sacerdote se emocionou e disse:
- Seu segredo está guardado. Nunca deixe de conversar com Ele.
Em seguida rezou com ele uma oração, deu-lhe a bênção e voltou para sua paróquia.

Alguns dias depois a filha de José procurou o sacerdote para dizer-lhe que seu pai havia falecido.
O sacerdote perguntou:
- Faleceu em paz?
- Sim, quando sai de casa, por volta de duas da tarde, ele chamou-me e fui vê-lo em sua cama, disse que me queria muito bem e me beijou. Fui fazer umas compras, e uma hora depois, o encontrei morto. Só achei estranho o fato dele se aproximar da cadeira que estava ao lado da cama, reclinou a cabeça sobre ela. Foi assim que o encontrei. Que o senhor acha que isto pode significar?
O sacerdote, profundamente comovido enxugou as lágrimas da emoção e disse-lhe:
- Ele estava nas mãos de Jesus. Oxalá que todos nós pudéssemos ir desta maneira.
Você já conversou com Jesus hoje?
Sempre que precisar de algo, a todo momento, em qualquer lugar, repita esta oração.
"Senhor, fica connosco".

Autor Desconhecido

O Terço...

"O cântico de Maria é o cântico dos pobres, que reconhecem a vinda de Deus para os libertar através de Jesus" (cf. Lc 1, 46.56).
E como diz a canção, temos que clamar sempre ao nosso Deus, que é o único que nos livra de todas as aflições desta vida!

A Voz do Coração


Nossas intuições, podemos escutar, com precisão, a voz que vem de dentro:

... A Voz do Coração!
Nunca deixe de fazer algo de bom que seu coração lhe pede.
O tempo poderá passar... E a oportunidade também !!!
Mas não se esqueça de que:

A META - Nós vamos em busca;
O CAMINHO - Nós achamos;
O DESAFIO - Nós o enfrentamos;
A VIDA - Nós inventamos;
A SAUDADE - Nós vamos matando;
SONHO - Nós tentamos realizar.... Mas...
OS AMIGOS - Nós guardamos do lado esquerdo do peito, dentro de uma caixinha que se chama coração...

A hsitória do Ernani

       Uma história que poderá ser ou não verdade, que fala de sentimentos e de algumas brincadeiras que fazemos uns aos outros, descuidando o que os outros possam sentir ou os momentos que atravessam, ou porque se nos afiguram estranhos... Enquanto há vida, há tempo para mudar positivamente...

Comuniquei-lhes as palavras que Me deste

       "E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo com aquela glória que tinha em Ti, antes que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo Me deste. Eram teus e Tu mos deste e eles guardam a tua palavra. Agora sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti, porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste e eles receberam-nas: reconheceram verdadeiramente que saí de Ti e acreditaram que Me enviaste. É por eles que Eu rogo; não pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu; e neles sou glorificado. Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, enquanto Eu vou para Ti (Jo 17, 1-11a).
       A oração sacerdotal de Jesus, no Evangelho de São João, mostram uma grande preocupação do Mestre pelos discípulos. Jesus reza por todos eles, para que não se percam. Não pede para que o Pai os retire do mundo, mas que os guarde de todo o mal. Eles estão no mundo, para viver no mundo, porém, não devem contaminar-se com o mal, agora que conhecem Jesus e que Ele saiu de Deus.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Emoção" de Bento XVI, em Fátima

       Bento XVI confessou hoje ter sido “emocionante” ver a multidão que se reuniu à sua volta em Fátima, durante a sua primeira viagem a Portugal.
       “Foi emocionante para mim ver, em Fátima, a imensa multidão que na escola de Maria rezou pela conversão dos corações”, disse o Papa perante largas dezenas de milhares pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
       Lembrando a sua viagem ao nosso país, de 11 a 14 de Maio, Bento XVI agradeceu “à Virgem Maria, que nos dias passados pude venerar no Santuário de Fátima, pela sua protecção materna durante a intensa peregrinação cumprida em Portugal”.
       Sem nunca ter falado em português, o Papa voltaria ao tema da viagem, já em francês, convidando todos, “em particular os padres” a colocar a sua confiança “na intercessão da Virgem Maria”.
       Bento XVI deverá voltar a falar da sua viagem a Portugal na próxima audiência pública, no Vaticano, que tem lugar na Quarta-feira.
       O Papa esteve em solo português durante quatro dias, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto.

Octávio Carmo, da Agência Ecclesia, em Roma

domingo, 16 de maio de 2010

Solenidade da Ascensão do Senhor

Primeira Leitura:
       Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu (Act 1,1-11).

Segunda Leitura:
       "O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de luz para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes" (Ef 1,17-23).

Evangelho:
       Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto (Lc 24,46-53).
Leia a Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço, aqui!

sábado, 15 de maio de 2010

... Agora deixo o mundo e vou para o Pai

       Disse Jesus aos seus discípulos: "Em verdade, em verdade vos digo: Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo dará. Até agora não pedistes nada em meu nome: pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Tenho-vos dito tudo isto em parábolas mas vai chegar a hora em que não vos falarei mais em parábolas: falar-vos-ei claramente do Pai. Nesse dia pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei por vós ao Pai, pois o próprio Pai vos ama, porque vós Me amastes e acreditastes que Eu saí de Deus. Saí de Deus e vim ao mundo. agora deixo o mundo e vou para o Pai" (Jo 16, 23b-28).
       Jesus vai partir, para junto de Deus Pai, não para abandonar os seus discípulos, mas para voltar com mais força para junto deles e da humanidade inteira. A morte e a ressurreição de Jesus colocam-n'O numa nova dimensão, na qual Ele se fará presente a toda a humanidade e não apenas a um grupo restrito de pessoas.

Nuvem de Palavras... no Porto

       A Rádio Renascença, como em outros momentos  da Visita do Papa em Portugal, apresenta nesta imagem, as palavras que Bento XVI mais utilizou na homilia durante a celebração na Avenida dos Aliados, na cidade do Porto.

Bento XVI: acolhimento fidalgo em Portugal

       Bento XVI enviou um telegrama ao Presidente da República ao deixar Sexta-feira o espaço aéreo português, na qual afirma ter deposto aos pés de Nossa Senhora de Fátima as “aflições e esperanças” da humanidade inteira e em especial do “dilecto povo português”.
       Na tradicional mensagem que envia aos chefes de Estado ao deixar os países que visitou, o Papa renovou o agradecimento a Cavaco Silva pelo “acolhimento fidalgo” que lhe prestou e ao governo pela solicitude em assegurar “tranquila realização" da visita.
       Como ponto alto da viagem de quatro dias a Portugal, Bento XVI destacou a sua presença em Fátima, onde, refere, pode ajoelhar-se aos pés de Nossa Senhora.
       O Papa revela que nas orações junto à imagem de Nossa Senhora de Fátima entregou “no seu coração materno aflições e esperanças da família humana inteira e de modo especial do dilecto povo português”.
       Bento XVI termina o telegrama a Cavaco Silva invocando sobre o presente e o futuro dos portugueses “a luz protectora de Deus com propiciadora bênção apostólica”.
       O Papa terminou nesta Sexta-feira à tarde uma visita apostólica de quatro dias a Portugal destinada a assinalar o décimo aniversário da beatificação de Francisco e Jacinta Marto.
       Ao longo dos quatro dias, Bento XVI esteve em Lisboa, Fátima e Porto, celebrando três missas em cada uma das dioceses e pronunciando sete discursos, além das três homilias, uma saudação ao Santuário de Cristo Rei, e duas mensagens aos jovens, entre outras intervenções.

Fonte: página oficial, Bento XVI em Portugal.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Nuvem de Palavras... com a Pastoral Social

       Durante a tarde, Bento XVI encontrou-se com responsáveis pela Pastoral Social. Em tempo de crise e de aperto económico-financeiro, impõe-se com mais vivacidade a dimensão social, caritativa, cuja fonte é o próprio Deus que é AMOR. Veja mais uma nuvem de palavras em que sobressaem as mais utilizadas por Bento XVI neste encontro. A fonte é a Rádio Renascença.

Sandálias do Pescador...

       A propósito da visita Apostólica de Bento XVI ao nosso país, têm-se multiplicado as tentativas de traçar um perfil do Papa partindo das singularidade do seu carácter ou da sua biografia. “Como definir o Papa Ratzinger?”, parece ser a preocupação dominante. E não falta quem sublinhe o seu brilhante passado académico, o seu estatuto intelectual reconhecido, o timbre germânico do seu temperamento ou até a timidez afável do seu sorriso. É claro que tudo isso tem importância para perceber o Pastor que nos visita, mas também é necessário dizer que essa informação é, no fundo, completamente irrelevante.
       Quando Bento XVI  desembarcar em Portugal  ele não é apenas o 266º  sucessor do Apóstolo Pedro que vem até nós. Ele hoje é Pedro. Não representa apenas os cinco anos do seu Pontificado, mas os dois mil anos de história da Igreja. A sua solicitude não é apenas a expressão de um estilo pessoal, mas a manifestação de um carisma confiado para a edificação da comunidade. A missão que ele transporta ouviu-a da boca do próprio Cristo: «Apascenta as minhas ovelhas»  (Jo 21,16).
       E, por isso, parecem artificiais ou um bocado ociosas as comparações entre pontífices.  O que realmente deve contar é o mistério desta peregrinação no tempo que a Igreja realiza, peregrinação diversa nas circunstâncias e nos tempos, mas idêntica no sentido e no horizonte. Chamava-se Joseph Raztinger, chama-se hoje Bento XVI, isto é Pedro. Não podiam ser mais claras as palavras que pronunciou na sua primeira homilia como Papa: «o meu verdadeiro programa de governo é não fazer a minha vontade, não perseguir ideias minhas, pondo-me contudo à escuta, com a Igreja inteira, da palavra e da vontade do Senhor e deixar-me guiar por Ele, de forma que seja Ele mesmo quem guia a Igreja nesta hora da nossa história». Nos passos de Bento XVI ouvimos o rumor das sandálias do pescador.

Pe. José Tolentino Mendonça, in Editorial da Agência Ecclesia.

Nuvem de Palavras... em Fátima

       Mais uma nuvem de palavras, do Papa Bento XVI, no Santuário de Fátima, na homilia desta manhã. A autoria é, de novo, da Rádio Renascença, que tem feito um óptimo trabalho também na transmissão da Viagem Apostólica, através da página na internet.