"Não guarda para sempre a sua ira, porque prefere a misericórdia. Ele voltará a ter piedade de nós, pisará aos pés as nossas faltas, lançará para o fundo do mar todos os nossos pecados" (Miq 7, 14-15.18-20).
«Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque o teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».
(Lc 15, 1-3.11-32).
A liturgia da Palavra para este Sábado apresenta-nos a face misericordiosa de Deus. Deus é compassivo e justo, prefere o arrependimento, que o pecador se converta e viva, usa de misericórdia até à milésima geração.
A primeira leitura acentua o perdão de Deus diante da infidelidade do povo. Ele esquece os nossos pecados em nome do Seu amor por nós.
No Evangelho, Jesus conta a parábola do filho pródigo, ou melhor, do pai misericordioso. O filho mais novo pede a sua herança, sai de casa, esbanja os seus bens, cai na miséria. Ele que pensava que a felicidade estava longe da casa paterna. Regressa. O pai há muito está à sua espera. Faz uma festa. Deus sempre faz festa quando voltámos. A misericódia de Deus supera o nosso pecado.
O filho mais velho sente ciúme pelo acolhimento pronto do Pai. Mas também Ele é convidado a participar da festa. Devemos alegrar-nos por todos os que voltam e não pela desgraça alheia.
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