Pedro e João subiam ao templo para a oração das três horas da tarde. Trouxeram então um homem, coxo de nascença, que colocavam todos os dias à porta do templo, chamada Porta Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Ao ver Pedro e João, que iam a entrar no templo, pediu-lhes esmola. Pedro, juntamente com João, olhou fixamente para ele e disse-lhe: «Olha para nós». O coxo olhava atentamente para Pedro e João, esperando receber deles alguma coisa. Pedro disse- lhe: «Não tenho ouro nem prata, mas dou-te o que tenho: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda» (Actos 3, 1-10).
Ao chegarem perto da povoação para onde iam, Jesus fez menção de seguir para diante. Mas eles convenceram-n’O a ficar, dizendo: «Ficai connosco, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite». Jesus entrou e ficou com eles. E quando Se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-n’O. Mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram então um para o outro: «Não ardia cá dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» (Lc 24, 13-35).
Os textos desta quarta-feira de Páscoa falam-nos da missão dos apóstolos (1.ª Leitura) e da aparição de Jesus aos discípulos de Emaús.
A experiência da Ressurreição, como víamos ontem, faz de nós discípulos e Apóstolos. Quem se encontra verdadeiramente com Cristo ressuscitado não pode deixar de anunciar, por palavras e obras, essa alegria.
No Evangelho, em mais uma aparição de Jesus, concluímos que também nós poderemos encontrar Jesus ao partir do pão. Já O descobrimos na Sagrada Escritura, mas sobretudo no Sacramento da Eucaristia.
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