Disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 43-48).
Amar os nossos amigos é tarefa de fácil execução, não custa nada. Agora, amar os inimigos, aqueles de quem não gostamos, que nos fizeram mal ou a quem nós fizemos mal já é uma missão muito pesada, mas, garante Jesus, muito libertadora e que nos dignifica.
Como é que podemos rezar por alguém que nos fez mal? Como é que podemos amar alguém que disse mal de nós? Como podemos nutrir sentimentos positivos por alguém que não vemos com bons olhos? Não é fácil, mas é o mandamento de Jesus. A referência é Deus Pai. O cristão não se fixa nos mínimos garantidos, mas almeja o máximo, a perfeição de Deus.
Na imagem que escolhemos para ilustrar o Evangelho proposto para hoje, o encontro de João Paulo II com Ali Agca, o turco que em 13 de maio de 1981 disparou contra o Papa, é ilustrativo. João Paulo II não só perdoa ao seu potencial assassínio como faz questão de o visitar na prisão e falar as sós com ele. Um gesto que concretiza as palavras de Jesus.
Acrescentamos as palavras, enviadas por email pelo Pe. José Luís Rodrigues, do blogue: O Banquete da Palavra:
Acrescentamos as palavras, enviadas por email pelo Pe. José Luís Rodrigues, do blogue: O Banquete da Palavra:
"Ao amável toda a gente ama, ao respeitável toda a gente respeita.
Com o encantador toda a gente simpatiza.
Mas, perdoar ao ofensor, calar frente a uma grosseria, ser afectuoso com o insuportável?
Só agarrados a um Jesus Cristo vivo é possíivel engolir em seco, ceder, deixar passar, ter paciência, compreender, perdoar..." (Frei Ignácio Larranaga).
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