Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai santo, não peço somente por eles, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra, para que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós e o mundo acredite que Tu Me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um, como Nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que sejam consumados na unidade e o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste como a Mim. Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste, para que vejam a minha glória, a glória que Me deste, por Me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te e estes reconheceram que Tu Me enviaste. Dei-lhes a conhecer o teu nome e dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles e Eu esteja neles» (Jo 17, 21).
Continuamos envolvidos pela Oração Sacerdotal. Jesus dirige-Se a Deus Pai pedindo pelos discípulos daquele tempo, mas também deste tempo, "aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra".
Por outro lado, a preocupação de Jesus, revelada na Oração, é que todos sejam um. Ele e o Pai são UM. Os discípulos devem tornar-se UM com os outros e com Deus. A unidade é um objectivo desde sempre, apesar das diferenças pessoais, culturais e/ou religiosas, todos somos filhos do mesmo Pai, do mesmo Deus.
A Unidade será também a expressão do amor de Deus a agir em todos e em cada um. Será um testemunho para o mundo em que vivemos. Se os cristãos viverem como família de Deus, então já não serão apenas as palavras, mas a vida.
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