Maria José Nogueira Pinto, deputada do PSD, morreu hoje aos 59 anos, vítima de cancro no pâncreas.
Jurista de formação, licenciou-se pela faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Entrou na política em 1992, para o Governo de Cavaco Silva, como sub-secretária de Estado da Cultura. Um ano depois, abandonou o cargo em ruptura com Santana Lopes, que tutelava a pasta.
Três anos depois, em 1995, entra na Assembleia da República como deputada independente eleita pelo CDS, partido do qual se torna militante um ano depois. Disputa a liderança do partido com Paulo Portas, foi líder parlamentar do partido e candidata à Câmara de Lisboa em 2005.
Dois anos depois entra em conflito com Paulo Portas e abandona o CDS. Há dois anos, a convite de Manuela Ferreira Leite integrou as listas do PSD à Assembleia da República, cargo para o qual foi novamente eleita nas legislativas de Junho.
Antes da vida política activa, Maria José Nogueira Pinto ocupou vários cargos em instituições públicas e privadas, foi vice-presidente do instituto português do cinema, directora da maternidade Alfredo da Costa e provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Desde a década de 90 que Maria José Nogueira Pinto era presença habitual na antena da Renascença como comentadora. Ultimamente integrou o painel do programa “Espaço Aberto”.
Notícia: Rádio Renascença.
E dizemos nós:
Fervorosa defensora da vida, uma cristã que na vida política defendeu os valores da vida, da verdade, da justiça, da igualdade, do bem, da solidariedade. Por vezes a política altera a personailidade da pessoa. Aqui, a pessoa, Maria José Nogueira Pinto, levou os valores morais, cristãos, humanos, para humanizar a política, colocando esta ao serviço da pessoa, das pessoas.
Felizmente, em todos os quadrantes políticos há valores que promovem a pessoa e a qulidade de vida. Em todos os quadrantes políticos há cristãos empenhados, comprometidos, não se deixando corromper, mas levando mais valia à vida político-partidária, do governo á oposição, da Assembleia a vários organismos governamentais
O Presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, falou nela à Rádio Renascença, como cidadã e cristã empenhada :
Guilherme d'Oliveira Martins, que foi colega de faculdade de Maria José Nogueira Pinto, destaca a personalidade da deputada do PSD, que faleceu hoje aos 59 anos.
Maria José Nogueira Pinto foi “uma cidadã e cristã empenhada”
“Foi minha colega na faculdade e desde sempre devo reconhecer que ela se afirmou com uma personalidade muito forte, uma personalidade muito generosa, uma pessoa com qualidades extraordinárias, qualidades de cidadã, de uma cristã empenhada que foi sempre toda a vida", diz o actual presidente do Tribunal de Contas.
"Perco uma grande amiga, que me suscita já uma grande saudade, mas sobretudo que cita o seu exemplo de alguém que deu sempre tudo ao serviço público e tudo aquilo que ela entendia ser o bem comum”, diz ainda Guilherme d'Oliveira Martins.
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Uma grande e digna Senhora!
ResponderEliminarE assim Portugal vai ficando mais pobre, porque aquelas e aqueles que ainda defendem os valores cristãos, os valores da família, vão ficando apenas nas nossas memórias.
Que saibamos honrar a sua coerência cristã católica.
Um abraço amigo em Cristo