Pecado Original:
O pecado original, no qual todos os homens nascem, é o estado de privação da santidade e da justiça originais. É um pecado por nós «contraído» e não «cometido»; é uma condição de nascimento e não um acto pessoal. Por causa da unidade de origem de todos os homens, ele transmite-se aos descendentes de Adão com a natureza humana, «não por imitação mas por propagação». Esta transmissão permanece um mistério que não podemos compreender plenamente.
O primeiro pecado da humanidade:
O homem, tentado pelo diabo, deixou apagar no seu coração a confiança em relação ao seu Criador e, desobedecendo-lhe, quis tornar-se «como Deus», sem Deus e não segundo Deus (Gn 3, 5). Assim, Adão e Eva perderam imediatamente, para si e para todos os seus descendentes, a graça da santidade e da justiça originais
O que é a queda dos Anjos:
Com esta expressão indica-se que Satanás e os outros demónios de que falam a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, de anjos criados bons por Deus, se transformaram em maus, porque, mediante uma opção livre e irrevogável, recusaram Deus e o seu Reino, dando assim origem ao inferno. Procuram associar o homem à sua rebelião contra Deus; mas Deus afirma em Cristo a Sua vitória segura sobre o Maligno.
Qual era a condição originária do homem segundo o projecto de Deus?
Deus, criando o homem e a mulher, tinha-lhes dado uma participação especial na própria vida divina, em santidade e justiça. Segundo o projecto de Deus, o homem não deveria nem sofrer nem morrer. Além disso, reinava uma harmonia perfeita no próprio ser humano, entre a criatura e o criador, entre o homem e a mulher, bem como entre o primeiro casal humano e toda a criação.
Relação entre homem e mulher:
O homem e a mulher foram criados por Deus com uma igual dignidade enquanto pessoas humanas e, ao mesmo tempo, numa complementaridade recíproca enquanto masculino e feminino. Deus quis que fossem um para o outro, para uma comunhão de pessoas. Juntos são também chamados a transmitir a vida humana, formando no matrimónio «uma só carne» (Gn 2, 24), e a dominar a terra como «administradores» de Deus.
Quem são os Anjos:
Os anjos são criaturas puramente espirituais, incorpóreas, invisíveis e imortais, seres pessoais dotados de inteligência e de vontade. Estes, contemplando incessantemente a Deus face a face, glorificam-no, servem-no e são os seus mensageiros no cumprimento da missão de salvação, em prol de todos os homens.
Quem dá a alma ao ser humano:
A alma espiritual não vem dos pais, mas é criada directamente por Deus e é imortal. Separando-se do corpo no momento da morte, ela não perece; voltará a unir-se novamente ao corpo, no momento da ressurreição final.
Em que sentido o ser humano é "imagem de Deus"?
Afirmar que o homem é criado à imagem de Deus significa que ele é capaz de conhecer e amar, na liberdade, o próprio Criador. É a única criatura, nesta terra, que Deus quis por si mesma e que chamou a partilhar a sua vida divina, no conhecimento e no amor. Enquanto criado à imagem de Deus, o homem tem a dignidade de pessoa: não é uma coisa mas alguém, capaz de se conhecer a si mesmo, de se dar livremente e de entrar em comunhão com Deus e com as outras pessoas. Quem são os Anjos:
Os anjos são criaturas puramente espirituais, incorpóreas, invisíveis e imortais, seres pessoais dotados de inteligência e de vontade. Estes, contemplando incessantemente a Deus face a face, glorificam-no, servem-no e são os seus mensageiros no cumprimento da missão de salvação, em prol de todos os homens.
Como é que Deus criou o mundo:
Deus criou o universo livremente, com sabedoria e amor. O mundo não é o produto duma necessidade, dum destino cego ou do acaso. Deus criou «do nada» (ex nihilo: 2Mac 7,28) um mundo ordenado e bom, que Ele transcende infinitamente. Deus conserva no ser a sua criação e sustenta-a, dando-lhe a capacidade de agir, e conduzindo-a à sua realização, por meio do seu Filho e do Espírito Santo.
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