Feridas sem milagres, as nossas; quotidiano sem prodígios, o que vivemos. Mas não sem fé. Resta a beleza ferial de uma navegação serena no rio dos dias, atrás de uma estrela, partilhando com Maria não milagres mas mansa força da luz, da esperança que não se rende.
As feridas da vida não procura explicações que, frequentemente, não existem, mas partilha, o silêncio que participa, a proximidade que compartilha, olhos acesos para ti, fixos no teu rosto.
A dor não pede razões, mas companhia e participação.
ERMES RONCHI, As casas de Maria
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