Ama-me como tu és, a cada instante e na posição em que te encontras, no fervor ou na secura, na fidelidade ou na infidelidade. Se tu esperas tornar-se, primeiro, perfeito para então começares a me amar, não amarás nunca. Eu só não te permito uma coisa, que não me ames. Ama-me, tal como és. Eu quero o teu coração esfarrapado, o teu olhar indigente, as tuas mãos vazias e pobres. Eu amo-te até ao fundo da tua fraqueza. Eu amo o Amor dos pobres. Eu quero ver crescer, no fundo da tua miséria, o Amor e só o Amor. Se para me amar, tu esperas primeiro ser perfeito, nunca me amarás. Ama-me como és...
Pe. José Tolentino de Mendonça, Pai-nosso que estais na terra.
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