A beleza de Cristo. Humana e divina; à procura da ovelha perdida, abraçado ao filho pródigo, perdoando aos crucificadores, pobre a quem só resta aquele pouco de madeira e de ferro que basta para morrer pregado. Morrer de amor.
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Chegar a Deus amando a humanidade de Jesus, agora menino nos braços da sua mãe e, depois, homem das estradas e amigo dos publicanos, os seus anos escondidos e os seus gestos públicos, as suas mãos sobre os doentes e os seus olhos nos olhos dos réis, os seus pés e o pó dos caminhos da Palestina e, depois o nardo que desce e, depois, o sangue que escorre. E, por fim, o seu corpo ausente. A Igreja nasce de um corpo ausente.
ERMES RONCHI, As casas de Maria
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