Cardeal Jorge MEDINA ESTEVEZ - Porquê batizar o meu filho? Paulus Editora. Lisboa 2013, 62 páginas.
É o Sacramento do Batismo que nos abre as portas da Igreja. Na água e no Espírito Santo tornamo-nos novas criaturas, de Cristo, com Cristo e para Cristo, formando o Seu Corpo que é a Igreja. Os Sacramentos constituem um todo de graça e salvação. Deus veio até nós, em Pessoa, em Jesus Cristo. Com a Sua vida, mensagem, morte e ressurreição, oferenda total a Deus em favor de todos os homens. Com a Sua ressurreição e ascensão aos Céus, Jesus permanece entre nós, de forma especial pela graça sacramental que nos insere na comunidade cristã, seguidores de Jesus.
Neste livrinho de bolso, o Cardeal Medina Estevez, de uma forma simples e acessível, introduz a importância do Sacramento do Batismo, porta da Igreja, fundamentando com os textos sagrados, a evolução histórica, a passagem do batismo de adultos para o batismo de crianças, o símbolos, os intervenientes, pais, padrinhos, comunidade.
Na apresentação deste precioso contributo, o Cardeal António Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto, sublinha a satisfação de apresentação deste livro, que "toca uma realidade fundamental e muito alegre, cheia de esperança e de luz para a nossa vida, algo que nos atinge decisivamente". Este "texto não é para 'especialistas' mas para pessoas simples de coração, para todos... tem um carácter e um estilo fácil, belo e profundo, eminentemente correto, pedagógico e educativo...".
Depois de dedicar um capítulo à missão dos padrinhos, o autor procura responder a algumas questões mais prementes: quando se deve batizar, onde, quem preside à celebração do batismo, se uma criança morrer sem ser batizada para onde vai, batismo em criança ou na idade adulta?
Voltamos ao prefácio: "Este pequeno e ao mesmo tempo grande livro constitui um chamamento a viver o Batismo, a viver a nossa vida de batizados em Cristo como filhos de Deus: viver como santos e purificados, como corresponde ao nosso ser batismal; viver com autenticidade, verdade e coerência a realidade do batismo".
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