Nasceu em Barbasto (Espanha) em 1902 e foi ordenado sacerdote em 1925. No dia 2 de Outubro de 1928 fundou o Opus Dei que abriu na Igreja uma nova via para que homens e mulheres de todas as condições vivessem plenamente a sua vocação cristã, santificando as suas actividades no meio do mundo. O Opus Dei foi erigido como Prelatura Pessoal em 1982. A sua pregação e escritos contribuíram para que inumeráveis fiéis se tornassem conscientes da sua peculiar missão eclesial.
Faleceu em Roma no dia 26 de Junho de 1975.
Faleceu em Roma no dia 26 de Junho de 1975.
Oração (de colecta):
Senhor, nosso Deus, que, na Igreja, escolhestes São Josemaria, sacerdote, para anunciar a vocação universal à santidade e ao apostolado, concedei-nos, por sua intercessão e exemplo, que, através do trabalho quotidiano, nos identifiquemos com Cristo, vosso Filho, e sirvamos com amor ardente a obra da Redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo...
São Josemaria Escrivá de Balaguer, PresbíteroRumo à Santidade
Sentimo-nos tocados, com o coração a bater com mais força, quando ouvimos com toda a atenção este brado de S. Paulo: esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. Hoje, mais uma vez o repito a mim mesmo e também o recordo a cada um e à Humanidade inteira: esta é a vontade de Deus, que sejamos santos. Para pacificar as almas com uma paz autêntica, para transformar a Terra, para procurar Deus Nosso Senhor no mundo e através das coisas do mundo, é indispensável a santidade pessoal. Chama cada um à santidade, pede amor a cada um: jovens e velhos, solteiros e casados, sãos e doentes, cultos e ignorantes, trabalhem onde quer que trabalhem, estejam onde quer que estejam. Há um único modo de crescer na familiaridade e na confiança com Deus: a intimidade da oração, falar com Ele, manifestar-Lhe – de coração a coração – o nosso afecto.
Primeiro uma jaculatória, e depois outra e outra... Até que parece insuficiente esse fervor, porque as palavras se tornam pobres...: e abrem-se as portas à intimidade divina, com os olhos postos em Deus sem descanso e sem cansaço. Vivemos então como cativos, como prisioneiros. Enquanto realizamos com a maior perfeição possível, dentro dos nossos erros e limitações, as tarefas próprias da nossa condição e do nosso ofício, a alma anseia escapar-se. Vai até Deus como o ferro atraído pela força do íman. Começa-se a amar Jesus de forma mais eficaz, com um doce sobressalto.
Mas não esqueçamos que estar com Jesus é seguramente encontrar-se com a sua Cruz. Quando nos abandonamos nas mãos de Deus, é frequente que Ele permita que saboreemos a dor, a solidão, as contradições, as calúnias, as difamações, os escárnios, por dentro e por fora: porque quer conformar-nos à Sua imagem e semelhança e permite também que nos chamem loucos e que nos tomem por néscios. Quando admiramos e amamos deveras a Santíssima Humanidade de Jesus, descobrimos, uma a uma, as suas Chagas. E nesses tempos de expiação passiva, penosos, fortes, de lágrimas doces e amargas que procuramos esconder, sentiremos necessidade de nos meter dentro de cada uma daquelas Feridas Santíssimas: para nos purificarmos, para nos enchermos de alegria com esse Sangue redentor, para nos fortalecermos.
O coração sente então a necessidade de distinguir e adorar cada uma das pessoas divinas. De certo modo, é uma descoberta que a alma faz na vida sobrenatural. E entretém-se amorosamente com o Pai e com o Filho e com o Espírito Santo; e submete-se facilmente à actividade do Paráclito vivificador, que se nos entrega sem o merecermos. As palavras tornam-se supérfluas, porque a língua não consegue expressar-se; o entendimento aquieta-se. Não se discorre, olha-se! E a alma rompe outra vez a cantar um cântico novo, porque se sente e se sabe também olhada amorosamente por Deus a toda a hora.
Com esta entrega, o zelo apostólico ateia-se, aumenta dia-a-dia – pegando esta ânsia aos outros – porque o bem é difusivo. Não é possível que a nossa pobre natureza, tão perto de Deus, não arda em desejos de semear no mundo inteiro a alegria e a paz, de regar tudo com as águas redentoras que brotam do lado aberto de Cristo, de começar e acabar todas as tarefas por Amor.
Que a Mãe de Deus e nossa Mãe nos proteja a fim de que cada um de nós possa servir a Igreja na plenitude da fé, com os dons do Espírito Santo e com a vida contemplativa.
Senhor Padre, boa noie,
ResponderEliminarAdmiro S. José Maria Escrivá e toda a sua obra. Tinha o Caminho, cujosn pensamentos li com muita atenção e me faziam sentir mais próxima da Igrja. Como poderei tern acesso a um resumo sobre a sua vida, para pôr no meu blog? Desde já muito obrigada e saudações fraternas em Cristo.
Maria
Bom dia, Maria.
ResponderEliminarSâo José Maria Escrivá é um testemunho maior na vivência da fé católica no último século e um desafio para os crentes, nomeadamente no princípio que cada um se deve santificar no lugar que se encontra e no estado de vida que escolher. Quanto a biografia breve, procurei através do google e recomendaria por exemplo as duas páginas seguintes: http://www.pt.josemariaescriva.info/ http://beatojosemaria.no.sapo.pt/
Saudações fraternas em Cristo Jesus.