- Não te deixes envelhecer. Nunca digas, mesmo a brincar, que estás velho. O estar velho não tem muito a ver com a idade. É uma atitude.
- Também nunca digas que estás jovem. Se o ouvires dos outros, não acredites em demasia.
- Procura ser do teu tempo, entender o teu tempo. Nem olhes para trás, nem ultrapasses as nuvens.
- Que o passado sirva para te situares no presente e perspetivares o futuro com sabedoria.
- Não te "armes" em conselheiro, com os pretextos da experiência vivida e acumulada. Que sejam os outros a descobrir-te e a procurar-te.
- Não te feches, nem em casa, nem em ti. O mundo é o teu espaço: sai, convive, troca ideias e experiências, ajuíza os acontecimentos, que vão marcando a marcha da comunidade. Se não forem bons, procura corrigi-los.
- Encontra tempo para te pores as perguntas que, se calhar, nunca te puseste a sério: Afinal, quem sou eu? Porque sou? Para que sou?
- Não és uma "ilha", não fazes parte de um "arquipélago". Antes, és membro de uma grande família, na qual e com a qual - com cuja sorte - estás comprometido até ao pescoço.
- Aceita as limitações com naturalidade, sem queixumes que te "coitadinhizam". Em qualquer estádio da vida.
- Canta a vida, em cada dia. Cada dia é o nosso dia. Nele, devemos ser e estar por inteiro.
D. Manuel Martins, Pregões de Esperança, pp. 151-152
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