Madre Teresa de Calcutá nasceu a 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Albânia. O nome de batismo é Agnes (Inês). Com 18 anos foi para a Irlanda, tornando-se irmã de Loreto. Em 1928 foi para a Índia, a fim de ensinar (geografia e religião) no colégio de St. Mary, em Entally, Calcutá. Em 1946, sente a "vocação dentro da vocação", para sair ao encontro dos mais pobres dos pobres, daqueles que ninguém quer. Pouco depois solicita ao Vaticano autorização para fundar uma nova Congregação, as Irmãs da Caridade. Até à sua morte entregar-se-á inteiramente a Jesus Cristo no cuidado dos mais desfavorecidos.
Beatificada por João Paulo II em 19 de outubro de 2003.
Canonizada por Francisco em 4 de setembro de 2016.
Partindo de Cristo… "Pela minha missão, pertenço a todo o mundo, mas o meu coração pertence a Jesus Cristo... Quando olhamos para a cruz, compreendemos a grandeza do Seu amor. Quando olhamos para a manjedoira compreendemos a ternura do Seu amor por ti e por mim, pela tua família e por cada família... Nunca estejais tristes. Sorri, pelo menos, cinco vezes por dia. Basta um sorriso, um bom-dia, um gesto de amizade. Fazei pequenas coisas com grande amor... Muitos de vós, antes de partir, vão pedir-me autógrafos. Seria melhor que vos aproximasses de um pobre e, através dele, pudésseis encontrar o autógrafo de Cristo".
Na oração e na intimidade com Deus, a ousadia para servir os enjeitados deste mundo. «Reza como se tudo dependesse de Deus e age como se tudo dependesse de ti... A verdadeira santidade consiste em fazer a vontade de Deus com um sorriso... É fácil sorrir às pessoas que estão fora da nossa casa. É fácil cuidar das pessoas que não se conhecem bem. É difícil ser sempre solícito e delicado e sorridente e cheio de amor em casa, com os familiares, dia após dia, especialmente quando estamos cansados e irritados. Todos nós temos momentos como estes e é precisamente então que Cristo vem ter connosco vestido de sofrimento».
O mundo precisa de Deus. E precisa de nós para levarmos Deus aos mais pobres. «Eu sou um lápis nas mãos de Deus. Ele usa-me para escrever o que quer... Demo-nos conta que o que fazemos é apenas uma gota no oceano. Mas sem essa gota, faltaria alguma coisa no oceano. Sejamos capazes de amar uma só pessoa de cada vez, de servir uma pessoa de cada vez... Jesus é o meu tudo. A minha plenitude».
Publicado na Voz de Lamego, n.º 4377, de 6 de setembro de 2016
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