"Queremos recordar aquele que depois da Páscoa foi eleito o lugar do traidor. Na Igreja de Jerusalém a comunidade propôs dois para serem sorteados: "José, de apelido Barsabás, chamado justo, e Matias" (Atos 1, 23). Foi precisamente este o pré-escolhido, de modo que "foi associado aos onze Apóstolos" (Atos 1, 26). Dele nada mais sabemos, a não ser que também tinha sido testemunha de toda a vicissitude terrena de Jesus (cf. Atos 1, 21-22), permanecendo-lhe fiel até ao fim. À grandeza desta sua fidelidade acrescenta-se depois a chamada divina a ocupar o lugar de Judas, como para compensar a sua traição. Tiramos disto mais uma lição: mesmo se na Igreja não faltam cristãos indignos e traidores, compete a cada um de nós equilibrar o mal que eles praticam com o nosso testemunho transparente a Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador".
BENTO XVI, A Santidade não passa de moda. Editorial Franciscana. Braga: 2010.
Audiência Geral de 18 de outubro de 2006: AQUI.
Senhor, que escolhestes São Matias para tomar parte no ministério dos Apóstolos, concedei, por sua intercessão, que nos alegremos sempre no vosso amor e sejamos um dia contados entre os vossos eleitos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
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