Hoje, lembramos São José Benedito nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.
Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu nos em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.
Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se Pequena Casa da Divina Providência. Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir os necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!". Entrou no Céu com 56 anos.
São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!
A terceira Carta Encíclica de Bento XVI empresta o título a este blogue. A Caridade na Verdade. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas só esta entra na eternidade com Deus. Espaço pastoral de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo, de portas abertas para a Igreja e para o mundo...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Adoro te devote
Hino de louvor e adoração ao Santíssimo Sacramento.
Eu te adoro com afeto, Deus oculto,
que te escondes nestas aparências.
A ti sujeita-se o meu coração por inteiro
e desfalece ao te contemplar.
A vista, o tato e o gosto não te alcançam,
mas só com o ouvir-te firmemente creio.
Creio em tudo o que disse o Filho de Deus,
nada mais verdadeiro do que esta Palavra da Verdade.
Na cruz estava oculta somente a tua divindade,
mas aqui se esconde também a humanidade.
Eu, porém, crendo e confessando ambas,
peço-te o que pediu o ladrão arrependido.
Tal como Tomé, também eu não vejo as tuas chagas,
mas confesso, Senhor, que és o meu Deus;
faz-me crer sempre mais em ti,
esperar em ti, amar-te.
Ó memorial da morte do Senhor,
pão vivo que dás vida ao homem,
faz que meu pensamento sempre de ti viva,
e que sempre lhe seja doce este saber.
Senhor Jesus, terno pelicano,
lava-me a mim, imundo, com teu sangue,
do qual uma só gota já pode salvar
o mundo de todos os pecados.
Jesus, a quem agora vejo sob véus,
peço-te que se cumpra o que mais anseio:
que vendo o teu rosto descoberto,
seja eu feliz contemplando a tua glória
(escrito por Tomás de Aquino)
Eu te adoro com afeto, Deus oculto,
que te escondes nestas aparências.
A ti sujeita-se o meu coração por inteiro
e desfalece ao te contemplar.
A vista, o tato e o gosto não te alcançam,
mas só com o ouvir-te firmemente creio.
Creio em tudo o que disse o Filho de Deus,
nada mais verdadeiro do que esta Palavra da Verdade.
Na cruz estava oculta somente a tua divindade,
mas aqui se esconde também a humanidade.
Eu, porém, crendo e confessando ambas,
peço-te o que pediu o ladrão arrependido.
Tal como Tomé, também eu não vejo as tuas chagas,
mas confesso, Senhor, que és o meu Deus;
faz-me crer sempre mais em ti,
esperar em ti, amar-te.
Ó memorial da morte do Senhor,
pão vivo que dás vida ao homem,
faz que meu pensamento sempre de ti viva,
e que sempre lhe seja doce este saber.
Senhor Jesus, terno pelicano,
lava-me a mim, imundo, com teu sangue,
do qual uma só gota já pode salvar
o mundo de todos os pecados.
Jesus, a quem agora vejo sob véus,
peço-te que se cumpra o que mais anseio:
que vendo o teu rosto descoberto,
seja eu feliz contemplando a tua glória
(escrito por Tomás de Aquino)
As razões de Bento XVI
Quem é o Papa que visita Portugal em Maio? Como chegou a Papa e que marca pode deixar na Igreja Católica? A jornalista Aura Miguel tenta dar resposta a estas questões no novo livro “As razões de Bento XVI".
Se falarmos, a Igreja é mais jovem
Se falarmos a Igreja é mais jovem...
Veja a iniciativa do CJovem, Ser jovem Cristo em Missão, EU ACREDITO, sobre a vinda do Papa Bento XVI e os jovens que querem estar próximos de Bento XVI, acompanhando-o na Visita a Portugal.
Deus cumpriu para nós...
São Paulo:
Irmãos, descendentes de Abraão e todos vós que temeis a Deus, a nós foi dirigida esta palavra da salvação. Na verdade, os habitantes de Jerusalém e os seus chefes não quiseram reconhecer Jesus, mas, condenando-O, cumpriram as palavras dos Profetas que se lêem cada sábado. Embora não tivessem encontrado nada que merecesse a morte, pediram a Pilatos que O mandasse matar. Cumprindo tudo o que estava escrito acerca d’Ele, desceram-no da cruz e depuseram-n’O no sepulcro. Mas Deus ressuscitou-O dos mortos e Ele apareceu durante muitos dias àqueles que tinham subido com Ele da Galileia a Jerusalém e são agora suas testemunhas diante do povo. Nós vos anunciamos a boa nova de que a promessa feita a nossos pais, Deus a cumpriu para nós, seus filhos, ressuscitando Jesus, como está escrito no salmo segundo: "Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei" (Act 13, 26-33).
O Apóstolo São Paulo resume o kerigma cristão, ou seja, condensa o essencial da mensagem do Evangelho. O Antigo Testamento como antecipação e preparação do que estava para vir. O cumprimento da promessa em Jesus Cristo. A ressurreição como plenitude do cumprimento da promessa.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
O Monge e a Prostituta
Vivia um monge nas proximidades do templo de Shiva. Na casa em frente, morava uma prostituta. Observando a quantidade de homens que a visitavam, o monge resolveu chamá-la.
– Você é uma grande pecadora – repreendeu-a. – Desrespeita Deus todos os dias e todas as noites. Será que não consegue parar e reflectir sobre a vida depois da morte?
A pobre mulher ficou muito abalada com as palavras do monge; com sincero arrependimento, orou a Deus, implorando perdão. Pediu também que o todo-poderoso a fizesse encontrar uma nova maneira de ganhar o seu sustento. Mas não encontrou nenhum trabalho diferente. E, após uma semana a passar fome, voltou a prostituir-se. Mas cada vez que entregava o corpo a um estranho, rezava ao Senhor e pedia perdão.
O monge irritado porque o seu conselho não produzira nenhum efeito, pensou consigo mesmo: – a partir de agora vou contar quantos homens entram naquela casa, até ao dia da morte daquela pecadora.
Desde esse dia, ele não fazia outra coisa a não ser vigiar a rotina da prostituta: a cada homem que entrava, colocava uma pedra num monte.
Passado algum tempo, o monge tornou a chamar a prostituta e disse-lhe:
– Vê este monte? Cada pedra destas representa um dos pecados mortais que você cometeu, mesmo depois das minhas advertências. Agora, torno a dizer: cuidado com as más acções!
A mulher começou a tremer, percebendo como se avolumavam: ir os seus pecados. Ao voltar para casa, derramou lágrimas de sincero arrependimento, orando:
– Ó Senhor, quando é que a Vossa misericórdia irá livrar-me desta miserável vida que levo?
A sua prece foi ouvida. Naquele mesmo dia, o anjo da morte passou por sua casa e levou-a. Por vontade de Deus, o anjo atravessou a rua e também carregou o monge consigo.
A alma da prostituta subiu imediatamente aos Céus, enquanto os demónios levaram o monge ao Inferno. Ao cruzarem-se no meio do caminho, o monge viu o que estava a acontecer, e clamou:
– Senhor, esta é, a Tua justiça? Eu, que passei a minha vida em devoção e pobreza, agora sou levado ao Inferno, enquanto esta prostituta, que viveu em constante pecado, está a subir ao Céu!
Ouvindo isto, um dos anjos respondeu:
– São sempre justos os desígnios de Deus. Você achava que o amor de Deus se resumia a julgar o comportamento do próximo.
Enquanto você enchia o seu coração com a impureza do pecado alheio, esta mulher orava fervorosamente dia e noite. A alma dela ficou tão leve depois de chorar, que podemos levá-la até ao Paraíso. A sua alma ficou tão carregada de pedras, que não conseguimos fazê-la subir ao alto.
Paulo Coelho, in Lux, 15 de Novembro de 2004
Santa Catarina de Sena
Virgem e Doutora da Igreja
Nota biográfica:
Nota biográfica:
Nasceu em Sena no ano 1347. Movida pelo desejo de perfeição, entrou na Ordem Terceira de S. Domingos quando era ainda adolescente. Inflamada no amor de Deus e do próximo, trabalhou incansavelmente pela paz e concórdia entre as cidades, defendeu com ardor os direitos e a liberdade do Romano Pontífice e promoveu a renovação da vida religiosa. Escreveu importantes obras de espiritualidade, cheias de boa doutrina e de inspiração celeste. Morreu no ano 1380.
Oração (de colecta):
Deus de misericórdia infinita, que inflamastes Santa Catarina de Sena no amor divino, chamando-a à contemplação da paixão do Senhor e ao serviço da Igreja, fazei que o vosso povo, associado ao mistério de Cristo, se alegre para sempre na manifestação da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Se eu morrer de amanhã...
Consolação
Se eu morrer de manhã
abre a janela devagar
e olha com rigor o dia que não tenho.
Não me lamentes. Eu não me entristeço:
ter tido a morte é mais do que mereço
se nem conheço a noite de que venho.
Deixa entrar pela casa um pouco de ar
e um pedaço de céu
- o único que sei.
Talvez um pássaro me estenda a asa
que não saber voar
foi sempre a minha lei.
Não busques o meu hálito no espelho.
Não chames o meu nome que eu não venho
e do mistério nada te direi.
Diz que não estou se alguém bater à porta.
Deixa que eu faça o meu papel de morta
pois não estar é da morte quanto sei.
ROSA LOBATO DE FARIA
(Este poema foi distribuído a todos os presentes na Igreja de Santa Isabel, na missa fúnebre de Rosa Lobato de Faria)
Preparar a FESTA...
Há um encanto particular na preparação de grandes festas. A vinda de um Papa ao nosso país não foge à regra e é por isso compreensível que se multipliquem, por estes dias, notícias, comentários e explicações sobre tudo o que está a ser feito para acolher Bento XVI.
Como é natural, todos estes momentos são vividos à flor da pele, as forças são poucas para uma tarefa que parece tão grande, tudo é feito com a intenção de impressionar positivamente um visitante tão importante para quem faz da fé católica o seu modo de vida. Afinal, estamos na presença de um líder espiritual, que tem um papel especial na vida de milhões de pessoas, entre nós, por mais discordâncias que o seu estilo próprio possa gerar.
A forma como tudo está a ser preparado deixa adivinhar já um clima de festa, de celebração, à margem do confronto. Mesmo as habituais manobras publicitárias de quem procurar atenção à custa de uma figura maior – prática que vai alastrando, com a conivência de quem faz a informação que chega até cada um de nós – não passam de notas de rodapé numa história que se escreve para o hoje e também para o futuro. Um futuro em que o essencial resistirá à poeira dos que só sacodem os pés no chão, sem preocupação em olhar para o que nos ultrapassa, lá no alto.
Admite-se que neste clima de festa, até pela cultura mediática em que hoje vivemos, haja uma predominância do sentimento e do que é epidérmico, a respeito da viagem do Papa. Percebe-se, também, que se haja alturas em que se esquece o facto de estarmos na presença de um pensador - comparado pelo Patriarca de Lisboa a um corredor de fundo - que não se preocupa tanto com a velocidade do momentâneo, mas com o plano que definiu para chegar à meta.
A presença de Bento XVI, como festa e como desafio à reflexão, é uma interpelação para todos, crentes ou não, desde que se assuma um clima sério de discussão, de debate, abandonando estereótipos e preconceitos. Muito do que ele disse e escreveu está ainda por descobrir e descodificar: numa sociedade em mudança, como a nossa, vale a pena perceber o que tem a dizer a figura mais importante da Igreja Católica.
Por tudo isto, é fundamental que se prepare a vinda do Papa em festa, serena e alegre, com lugar para os que quiserem entrar. E quanto mais honesto for o encontro, mais sentido terá receber entre nós Bento XVI.
Octávio Carmo, Editorial da Agência Ecclesia.
A Palavra de Deus crescia e multiplicava-se...
A palavra de Deus crescia e multiplicava-se. Depois de Barnabé e Saulo cumprirem a sua missão, voltaram de Jerusalém, trazendo consigo João, que tinha o sobrenome de Marcos. Na Igreja de Antioquia havia profetas e doutores: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaen, irmão colaço do tetrarca Herodes e Saulo. Estando eles a celebrar o culto do Senhor e a jejuar, disse-lhes o Espírito Santo: «Separai Barnabé e Saulo para o trabalho a que os chamei». Então, depois de terem jejuado e orado, impuseram-lhes as mãos e deixaram- nos partir. Enviados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram a Selêucia e de lá navegaram para Chipre. Tendo chegado a Salamina, começaram a anunciar a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus (Act 12, 24 - 13, 5a)
A Palavra de Deus continua a frutificar. A dispersão de Jerusalém, leva os discípulos de Jesus Cristo a outras paragens. Surgem novas conversões e também a necessidade de estruturar minimamente as comunidades. Destas são destacados alguns indivíduos, para levarem ainda mais longe a mensagem de Cristo. Começa a evidenciar-se o papel de Paulo.
terça-feira, 27 de abril de 2010
O tigre velho e o veado novo
O tigre queria construir a sua casa. Encontrou um lugar esplêndido junto ao rio. E a mesma ideia teve um jovem veado.
No dia seguinte, antes do sol nascer, o veado cortou as ervas, as árvores e foi-se embora. A seguir chegou o tigre e, ao ver tanto material de construção já reunido, exclamou: “Alguém que gosta de mim veio ajudar-me!” E pôs-se a construir os muros da casa.
Na manhã seguinte, o veado voltou bem cedo. Viu o panorama e disse: “Que belos amigos que eu tenho: Ajudam-me e nem querem que eu agradeça!”.
Fez o tecto da casa, dividiu-a em duas partes e instalou-se numa delas.
Quando o tigre chegou e viu a casa terminada, julgou que era obra do amigo desconhecido e instalou-se na outra parte da casa.
No dia seguinte, ocorreu que os dois saíram ao mesmo tempo. Compreenderam então o que tinha acontecido. Mas o veado atreveu-se a dizer “Já que ambos construímos a casa, porque é que não vivemos os dois juntos e em paz?”.
O tigre aceitou: “Boa ideia. Assim ajudamo-nos também. Hoje irei eu procurar a comida. Amanhã vais tu...”. E foi para o bosque.
Regressou ao entardecer. Trazia um veado já crescidinho. Atirou-o para a frente do seu sócio e, com a voz muito seca, disse: “Toma, faz a comida”.
O veado, a tremer de medo, preparou a comida, mas nem conseguiu provar. E muito menos conseguiu dormir durante toda a noite. Receava que o seu feroz companheiro sentisse fome e viesse buscá-lo.
No dia seguinte tocava ao veado procurar a comida. Que havia de fazer? Encontrou um tigre a dormir. Era maior que o seu companheiro. Teve então uma ideia. Procurou o urso, e disse-lhe: “Ali está um tigre a dormir.
Um dia destes, ouvi-lhe dizer que tu és um mole e que não tens força...”.
O urso foi em silêncio até ao tigre, agarrou-o e estrangulou-o. O veado conseguiu arrastar o tigre morto para casa. Deitou-o junto do tigre seu sócio e disse-lhe com desprezo: “Toma, come: só consegui encontrar este fracote...”.
O tigre não disse nada, mas ficou muito inquieto e desconfiado. Não comeu absolutamente nada. Nem pôde dormir toda a noite. Disse para consigo: se o veado matou um maior que eu, deve ter alguma arma secreta, não é tão fraco como parece... O veado também não dormiu, pois pensava: o tigre vai vingar-se enquanto eu durmo. Já de dia, ambos caíam de sono. A cabeça do veado bateu sem querer na parede que separava os quartos. O tigre, pensando que o seu companheiro o ia atacar, fugiu; mas, sem querer, fez barulho com as garras.
O veado, convencido de que o tigre vinha atacá-lo, também fugiu. No caminho encontrou-se com o urso-formigueiro que lhe perguntou: “Porque vais a correr tanto?”. Explicou-lhe, quase sem respirar, mas continuou a correr.
O urso pensou: são mesmo tolos. Fizeram uma óptima casa e não sabem desfrutá-la, baseiam-se mais nas diferenças que têm do que na ajuda que podem dar um ao outro. Vou procurar quem queira partilhá-la comigo. Ocuparemos a casa e seremos felizes.
In Educar através de Fábulas, in Caminhos de Encontro, Manual de EMRC, 5.º Ano.
A mão do Senhor estava com eles...
Os irmãos que se tinham dispersado, devido à perseguição desencadeada pelo caso de Estêvão, caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia. Mas anunciavam a palavra apenas aos judeus. Houve, contudo, entre eles alguns homens de Chipre e de Cirene, que, ao chegarem a Antioquia, começaram a falar também aos gregos, anunciando-lhes o Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles e foi grande o número dos que abraçaram a fé e se converteram ao Senhor. A notícia chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém e mandaram Barnabé a Antioquia. Quando este chegou e viu a acção da graça de Deus, encheu-se de alegria e exortou a todos a que se conservassem fiéis ao Senhor, de coração sincero; era realmente um homem bom e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim uma grande multidão aderiu ao Senhor. Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo e, tendo-o encontrado, trouxe-o para Antioquia. Passaram juntos nesta Igreja um ano inteiro e ensinaram muita gente. Foi em Antioquia que, pela primeira vez, se deu aos discípulos o nome de «cristãos» (Act 11, 19-26).
A perseguição à comunidade de Jerusalém leva, positivamente, a um fulgor na evangelização "fora de muros". O cristianismo chega à Fenícia, Cipre e Antioquia. Primeiro aos judeus, mas logo também aos gregos. Primeio o testemunho pessoal, logo a comunidade que se empenha na evangelização e na fidelização à Palavra do Senhor. A Igreja de Jerusalém envia Barnabé. Barnabé vai procurar Paulo. Antioquia é como uma sucursal de Jerusalém, mas por pouco tempo, convertendo-se rapidamente no centro de propagação do Evangelho...
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Avé Maria
Avé-Maria, tão pura
Virgem nunca maculada,
Ouvi a prece tirada
No meu peito de margura!
Vós que sois cheia de graça,
Escutai minha oração,
Conduzi-me pela mão
Por esta vida que passa!
O Senhor, que é vosso filho,
Que seja sempre connosco,
Assim como é convosco
Eternamente o seu brilho!
Bendita sois vós, Maria,
Entre as mulheres da terra;
A vossa alma só encerra
Doce imagem de alegria!
Mais radiante do que a luz
E bendito, oh Santa Mãe,
É o fruto que provém,
Do vosso ventre, Jesus!
Gloriosa Santa Maria,
Vós que sois a Mãe de Deus
E que morais lá nos céus,
Velai por mim cada dia.
Rogai por nós pecadores,
Ao vosso filho, Jesus,
Que por nós morreu na cruz
E que sofreu tantas dores!
Orai, agora, oh Mãe qu'rida
E (quando quiser a sorte)
Na hora da nossa morte,
Quando nos fugir a vida!
Avé-Maria, tão pura
Virgem nunca maculada,
Ouvi a prece tirada
No meu peito de margura!
(de Fernando Pessoa)
Virgem nunca maculada,
Ouvi a prece tirada
No meu peito de margura!
Vós que sois cheia de graça,
Escutai minha oração,
Conduzi-me pela mão
Por esta vida que passa!
O Senhor, que é vosso filho,
Que seja sempre connosco,
Assim como é convosco
Eternamente o seu brilho!
Bendita sois vós, Maria,
Entre as mulheres da terra;
A vossa alma só encerra
Doce imagem de alegria!
Mais radiante do que a luz
E bendito, oh Santa Mãe,
É o fruto que provém,
Do vosso ventre, Jesus!
Gloriosa Santa Maria,
Vós que sois a Mãe de Deus
E que morais lá nos céus,
Velai por mim cada dia.
Rogai por nós pecadores,
Ao vosso filho, Jesus,
Que por nós morreu na cruz
E que sofreu tantas dores!
Orai, agora, oh Mãe qu'rida
E (quando quiser a sorte)
Na hora da nossa morte,
Quando nos fugir a vida!
Avé-Maria, tão pura
Virgem nunca maculada,
Ouvi a prece tirada
No meu peito de margura!
(de Fernando Pessoa)
Oração do pobre, Madre Teresa de Calcutá
Quero que saibas que cada vez que me convidas, eu venho sempre, sem falta. Venho em silêncio e de forma invisível, mas com um poder e um amor que não acabam. Não há nada na tua vida que não tenha importância para mim.
Sei o que existe no teu coração, conheço a tua solidão e todas as tuas feridas, as tuas rejeições e humilhações. Eu suportei tudo isto por causa de ti, para que pudesses partilhar a minha força e a minha vitória.
Conheço, sobretudo, a tua necessidade de amor. Nunca duvides da minha misericórdia, do meu desejo de te perdoar, do meu desejo de te bendizer e viver a minha vida em ti, e que te aceito sem me importar com o que tenhas feito.
Se te sentes com pouco valor aos olhos do mundo, não importa. Não há ninguém que me interesse mais no mundo do que tu. Confia em mim. Pede-me todos os dias que entre e que me encarregue da tua vida e eu o farei.
A única coisa que te peço é que confies plenamente em mim. Eu farei o resto. Tudo o que procuraste fora de mim só te deixou ainda mais vazio. Portanto, não te prendas às coisas passageiras. Mas, sobretudo, não te afastes de mim quando caíres. Vem a mim sem demora, porque quando me dás os teus pecados, dás-me a alegria de ser o teu Salvador.
Não há nada que eu não possa perdoar.
Não importa o quanto tenhas andado sem rumo, não importa quantas vezes te esqueceste de mim, não importa quantas cruzes levas na tua vida. Tu já experimentaste muitas coisas, no teu desejo de seres feliz. Porque é que não experimentas abrir-me o teu coração, agora mesmo, mais do que antes?
A alegria da Criação
No sétimo dia, terminada a criação, Deus declarou que era a sua festa. Todas as criaturas, novas em folha, quiseram oferecer a Deus a coisa mais bela que pudessem encontrar.
Os esquilos trouxeram avelãs, os coelhos cenouras e raízes doces. As ovelhas, lã. As vacas, leite rico de nata. Milhares de anjos colocaram-se em círculo, cantado uma melodia celestial.
O homem esperava pela sua vez e estava preocupado: «Que poderei eu dar?» As flores têm o perfume, as abelhas o mel, até os elefantes podem dar um duche a Deus para o refrescar...
O homem tinha-se colocado no fim da fila e continuava a pensar. Todas as criaturas desfilavam diante de Deus e ofereciam os seus presentes.
Quando ficaram apenas algumas criaturas, o homem ficou em pânico.
Chegou a sua vez. Então o homem fez o que nenhum animal ousara fazer. Correu para Deus, saltou para o seu colo, abraçou-o e disse-lhe:
- Amo-te!
O rosto de Deus iluminou-se. Toda a criação compreendeu que o homem tinha oferecido a Deus o dom mais belo e entoou um aleluia cósmico.
autor desconhecido
A Naifa - "A Música"...
Os gostos não se discutem. Os gostos musicais também não. De qualquer forma só podemos sugerir do que gostamos. É neste sentido, que sugerimos esta música d' A Naifa. Ajuste o volume...
domingo, 25 de abril de 2010
O Cavalo-marinho...
Era uma vez um Cavalo-marinho que juntou sete libras de ouro e foi à aventura pelo mundo fora.
Pouco depois de partir encontrou uma Enguia que lhe perguntou:
– Eh! Pá! Onde vais?
– Vou cm busca de aventuras – respondeu orgulhosamente o Cavalo-marinho.
– Tens sorte – disse a Enguia – dá-me quatro libras e eu dou-te uma barbatana, de modo que chegarás muito mais depressa.
– Obrigadinho, é esplêndido – disse o Cavalo-marinho; pagou-lhe, montou na barbatana e desapareceu com o dobro da velocidade.
Em breve encontrou uma Esponja que lhe disse:
– Eh! Pá! Onde vais?
– Em busca de aventuras – replicou o Cavalo-marinho.
– Tens sorte – disse a Esponja – por pouco dinheiro dou-te esta mota a jacto e tu viajarás muito mais depressa.
Assim o Cavalo-marinho comprou a mota com o restante dinheiro e atravessou os mares cinco vezes mais depressa.
Em breve encontrou um Tubarão que lhe disse:
– Eh! Pá! Onde vais?
– Em busca de aventuras – replicou o Cavalo-marinho.
– Tens sorte; se tomares este atalho – disse o Tubarão apontando a sua boca aberta – pouparás imenso tempo. – Obrigadinho – disse o Cavalo-marinho e enfiou rapidamente na boca do Tubarão sendo prontamente devorado.
Quando não sabemos para onde queremos ir...
IV Domingo de Páscoa
Primeira Leitura:
"Fiz de ti a luz das nações, para levares a salvação até aos confins da terra" (Act 13,14.43-52).
Segunda Leitura:
"Estes são os que vieram da grande tribulação, os que lavaram as túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro... O Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água viva.
E Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos" (Apo 7, 9.14b-17).Evangelho:
Naquele tempo, disse Jesus: "As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só" (Jo 10,27-30).
Leia a Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço, aqui!
sábado, 24 de abril de 2010
Quem será?!
Nasceu numa pequena aldeia de uma mulher do campo.
Cresceu noutra aldeia, onde trabalhou como carpinteiro, até ter 30 anos. Depois, durante três anos foi um pregador ambulante.
Nunca escreveu nenhum livro.
Nunca teve um cargo público.
Nunca teve casa nem constituiu família.
Nunca frequentou a universidade.
Nunca viajou para mais de trezentos quilómetros do seu lugar de nascimento.
Nunca fez nada do que se associa como grandeza.
Tinha apenas 37 anos quando a opinião pública se revoltou contra Ele.
Os seus amigos abandonaram-no.
Foi entregue aos inimigos que fizeram troça dele num simulacro de julgamento.
Foi condenado e crucificado entre dois ladrões.
Enquanto agonizava, os seus verdugos lançaram sortes sobre as suas vestes, a única riqueza que possuía.
Quando morreu, foi enterrado num túmulo cedido por um amigo.
Passaram vinte séculos, e hoje é a figura central do nosso mundo, o dirigente do progresso da humanidade.
Nenhum dos exércitos que marcharam, nenhuma das armadas que navegaram, nenhum dos parlamentos que se reuniram, nenhum dos reis, nem todos eles juntos, mudaram tanto a vida do homem na terra como esta vida solitária.
(autor anónimo)
A Igreja consolidava-se...
"Naqueles dias, a Igreja gozava de paz, por toda a Judeia, Galileia e Samaria, consolidava-se e caminhava no temor do Senhor e crescia na consolação do Espírito Santo..." (Act 9, 31-42).
Os inícios da Igrejas, com as diversas comunidades cristãs, foram conturbados. Temos vindo a ver como a perseguição se acentuou com a morte de Estêvão, com a dispersão dos fiéis, com a perseguição movida por Saulo (São Paulo). No entanto, há momentos em que a Igreja beneficia da paz para assim sedimentar a Mensagem acolhida e vivida pelos seguidores de Jesus. Nesta leitura vemos precisamente o ministério de São Pedro, no anúncio da Palavra e na cura/ressurreição de um ou outro fiel.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Uma transição que fica para a História
No dia 16 de Abril, Bento XVI completou 83 anos de idade, muitos ao serviço do Evangelho, na Igreja, no diálogo com a cultura e com a ciência, como sacerdote e como bispo, como professor e teólogo. No dia 19 de Abril, completou 5 anos de pontificado. Propomos a leitura do Editorial da Agência Ecclesia:
A idade do Cardeal Ratzinger aquando da eleição pontifícia ditou, por esse único indicador, sentenças que se foram generalizando: será um pontificado de transição.
Aos seus 78 anos, assinalados em período de sede vacante, juntava-se o facto de Joseph Ratzinger ser número dois de João Paulo II e a referência doutrinária de todo um pontificado marcado pelo justo protagonismo do Papa polaco.
Passados cinco anos, impõe-se uma certeza: o pontificado de Bento XVI responde aos desafios que emergem do juízo da história lançado sobre os que decidiram seguir os passos de Cristo, corresponde ao exercício de uma liderança religiosa de acordo com as exigências sociais dos tempos em que vivemos e está em sintonia com as questões e a busca de sentido da vida pela pessoa humana, incontornável em qualquer indivíduo, em qualquer tempo.
Na mediatização de todas as mensagens, indivíduos e grupos absorvem imagens, as primeiras imagens que se oferecem sobre pessoas ou acontecimentos. Também as do Papa.
Nos dias que correm, na espera de Bento XVI, são essas as imagens, as que primeiro foram mediatizadas, que percorrem opiniões ditas. Nem sempre as pensadas. Mas as proclamadas, embaladas no facilitismo aparente de querer estar em sintonia com maiorias.
No virar de muitas páginas, cresce o número dos que analisam o pontificado de Bento XVI e apontam como qualidades o que antes pareciam ser fragilidades. Seriedade intelectual, busca da verdade, operacionalização das decisões, coerência, assunção de culpas, determinação na configuração de tudo e de todos com o exemplo de Jesus Cristo. É nessa esteira que tem de se compreender o pontificado de Bento XVI. Também na capacidade demonstrada em perscrutar valores e projectos que ficam para a história, mesmo quando não motivam popularidade imediata.
A partilha destas opiniões de imediato esbarram com questões clássicas, que pintam o estandarte de muitos debates, e que não se podem excluir da recriação da experiência cristã em cada tempo. É, no entanto, do actual Papa, pelos contributos que ofereceu à Igreja Católica como professor e como Cardeal, que se colhe uma certeza: não é por questões de moda, a favor ou contra, que todos os debates são assumidos; antes por se imporem a quem procura, sem rodeios e livre de condicionalismos, descobrir a Pessoa de Jesus Cristo e viver de acordo com a Sua Mensagem.
Os dias em que Bento XVI está entre nós podem ser uma oportunidade para descobrir essa ousadia do actual Papa.
Paulo Rocha, in Agência Ecclesia.
As minhas filosofias preferidas...
Mais um diaporama interessantíssimo, que nos interpela sobre a postura a asumir diante das dificuldades da vida. Esta podem ser um obstáculo fatalista, ou uma oportunidade de ir mais alto e mais longe na busca da felicidade, escolhendo o perdão, a compreensão, a bondade dos outros, a alegria que nos rodeia, a esperança com que devemos inundar a nossa vida.
Ouça, veja, relaxe, reflicta:
Paulo caiu por terra...
...Saulo, respirando ainda ameaças de morte contra os discípulos do Senhor, foi ter com o sumo sacerdote e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de trazer algemados para Jerusalém quantos seguissem a nova religião, tanto homens como mulheres. Na viagem, quando estava já próximo de Damasco, viu-se de repente envolvido numa luz intensa vinda do Céu. Caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?». Ele perguntou: «Quem és Tu, Senhor?». O Senhor respondeu: «Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te, entra na cidade e aí te dirão o que deves fazer» (Actos 9, 1-20).
Na perseguição à Igreja nascente, Paulo é um nome muito presente. Assite à morte de Estêvão. E em nome da religião (judaica) persegue os cristãos. Mas pouco a pouco vai dando conta que está a perseguir Jesus, que está a perseguir a Deus. Cai em si. E quando toma consciência de que o caminho percorrido não o conduz à verdade, converte-se a Jesus Cristo, tornando-se, pouco a pouco, o maior dos Apóstolos.
A segunda parte do livro dos Actos dos Apóstolos é dedicado sobretudo ao anúncio do Evangelho a cargo de São Paulo...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
O Livro da Verdade 4: A Sagrada Escritura
Novo Testamento
O Novo Testamento ou Nova Aliança é o nome dado à parte da Bíblia que foi escrita após o nascimento de Jesus, é a parte da Bíblia onde encontrámos o anúncio da Pessoa de Jesus Cristo.
Através da Sua palavra e acção, Jesus inaugurou a Nova Aliança ou, por outras, o Reino de Deus. É a aliança aberta a todos os homens, a todos os povos de todos os tempos e lugares.
Em Jesus, Deus quer reunir toda a humanidade como uma família em que todos são chamados a viver como irmãos, repartindo entre si todas as coisas.
Essa grande reunião, onde tudo é partilha e fraternidade no amor, é o Reino de Deus que vai crescendo até que se torne realidade para todos.
Jesus não deixou nada escrito. Ele pregou, ensinou e colocou em prática o projecto de Deus. Isso fez com que ele entrasse em conflito com a estrutura da sociedade, que O perseguiu, prendeu e matou. Mas Jesus ressuscitou, enviou o Espírito aos Seus seguidores, apóstolos e discípulos e estes continuaram a Sua missão, pregando, ensinando e fazendo como Jesus fazia. Foram eles que escreveram o que encontrámos no Novo Testamento.
O Novo Testamento agrupa 27 livros, com temas e estilos diferentes: Evangelhos, Actos dos Apóstolos, Cartas e Apocalipse.
Evangelhos
A palavra evangelho significa “Boa Nova”, e refere-se ao nascimento do Messias prometido. Os evangelhos não são biografia ou história, mas sim um anúncio para levar à fé em Jesus, isto é, ao compromisso de continuar a Sua obra, pela palavra e acção.
Evangelho Segundo São Mateus – Mateus, cobrador de impostos e apóstolo. São Mateus apresenta Jesus com o título de Emanuel, que significa “Deus está connosco” (Mt 1, 23).
À medida que lemos este Evangelho, vamos descobrindo o significado deste título, as últimas palavras de Jesus são uma promessa de permanência: “Eis que Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”. (Mt 28, 20).
A comunidade cristã, lendo São Mateus, é convidada a olhar para dentro de si mesma, a fim de descobrir a presença de Jesus, a dizer a palavra certa e a realizar a acção oportuna, no tempo e lugar em que vive… (continua).
Clara Castro, 4º ano da catequese, Clara Castro, 4º Ano da catequese,
a publicar no Boletim Voz Jovem, Abril 2010.
Veja a primeira, a segunda e a terceira parte deste artigo.
Lenda árabe sobre amizade e perdão
Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:
- Hoje, o meu melhor amigo deu-me uma bofetada no rosto.
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar, pegou num canivete e escreveu numa pedra: Hoje, o meu melhor amigo salvou minha vida. O outro amigo perguntou:
- Por que é que, depois que te magoei, escreveste na areia e agora, escreveste na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever onde o vento do esquecimento e o perdão se encarreguem de apagar a lembrança. Por outro lado, quando nos acontece algo grandioso, devemos gravar isso na pedra da memória do coração onde vento nenhum poderá apagá-lo.
Só é necessário um minuto para que simpatize com alguém, uma hora para gostar de alguém, um dia para querer bem a alguém, mas precisa de toda uma vida para que possa esquecê-lo.
Só é necessário um minuto para que simpatize com alguém, uma hora para gostar de alguém, um dia para querer bem a alguém, mas precisa de toda uma vida para que possa esquecê-lo.
A alegria compromete-se com a Esperança
A alegria autêntica nasce da esperança, do compromisso com os outros e com a vida. Se cada um, dia a dia, fizer a sua parte, esforçando-se por ser feliz, por ultrapassar as suas dificuldades, como oportunidades em crescer, em viver... Mais uma pregação provocatória do Pe. Fábio Melo: é cristão não para de lutar...
"Aproxima-te e acompanha esse carro"...
O Anjo do Senhor disse a Filipe: «Levanta-te e dirige-te para o sul, pelo caminho deserto que vai de Jerusalém para Gaza». Filipe partiu e dirigiu-se para lá. Quando ia a caminho, encontrou-se com um eunuco etíope, que era alto funcionário de Candace, rainha da Etiópia, e administrador geral do seu tesouro. Tinha ido a Jerusalém para adorar a Deus e regressava ao seu país, sentado no seu carro, a ler o livro do profeta Isaías. O Espírito de Deus disse a Filipe: «Aproxima-te e acompanha esse carro». Filipe aproximou-se do carro e, ouvindo o etíope a ler o profeta Isaías, perguntou-lhe: «Entendes, porventura, o que estás a ler?». Ele respondeu: «Como é que eu posso entender sem ninguém me explicar?» Convidou então Filipe a subir para o carro e a sentar-se junto dele. A passagem da Escritura que ele ia a ler era a seguinte: «Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca. Foi humilhado e não se lhe fez justiça. Quem poderá falar da sua descendência? Porque a sua vida desapareceu da terra». O eunuco perguntou a Filipe: «Diz-me, por favor: de quem é que o profeta está a falar? De si próprio ou de outro?». Então Filipe tomou a palavra e, a partir daquela passagem da Escritura, anunciou-lhe Jesus... (Act 8, 26-40).
A perseguição à Igreja nascente, dispersa as comunidades à volta de Jerusalém, mas contribui para a evangelização se alargar, como víamos ontem. Filipe, um dos Apóstolos, é interpelado pelo Espírito Santo para anunciar Jesus Cristo até mesmo quando caminha.
Todas as ocasiões são propícias para fazer o bem, para promover a concórdia, para celebrar a vida, para anunciar a Verdade, para viver Jesus Cristo.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
A difícil arte de ser bom
"Ser bom é bom, mas nem sempre é muito fácil. E a maioria das vezes também não é muito agradável: nem sempre aqueles a quem beneficiamos nos respeitam. Muitíssimas vezes os inescrupulosos tiram proveito de quem lhes deseja fazer algum bem. E exactamente por saberem que quem é bom joga sempre com as mãos limpas, os maus são cheios de truques e crueldades. E essa é, talvez, a razão por que o mundo está cheio de pessoas que concordam em ser boas até certo ponto. Ser bom demais quase ninguém quer, porque ser bom demais é sinónimo de ser tolo. A isso chegamos (...)
O elogio verdadeiro é acto de amor. Quem é bom sabe elogiar. Quem é mau sempre acha o que criticar (...)
Viver é a arte de recomeçar tantas vezes quantas for preciso. Nunca porém, da estaca zero. Somos como aquele que cai, enquanto sobe, correndo, uma escada. Cai para cima e recomeça mais acima. É assim a vida de quem sabe porque vive!"
(in "A difícil arte de ser bom" de Oliveira, José Fernandes de)
O elogio verdadeiro é acto de amor. Quem é bom sabe elogiar. Quem é mau sempre acha o que criticar (...)
Viver é a arte de recomeçar tantas vezes quantas for preciso. Nunca porém, da estaca zero. Somos como aquele que cai, enquanto sobe, correndo, uma escada. Cai para cima e recomeça mais acima. É assim a vida de quem sabe porque vive!"
(in "A difícil arte de ser bom" de Oliveira, José Fernandes de)
HÁ QUEM PASSE PELA VIDA...
Há quem passe e deixe só cicatrizes,
Há quem passe semeando flores.
Há quem passe banhando-nos em lágrimas,
Há quem passe disposto a secá-las.
Há quem passe torcendo por nossa vitória,
Há quem passe aplaudindo nossos fracassos.
Há quem passe ajudando-nos a levantar,
Há quem passe fazendo-nos cair.
Há quem passe como sombra,
Há quem passe como luz.
Há quem passe como pedra no caminho,
Há quem passe como pedra de construção.
Há quem para todo todo deslize veja uma falha
irreparável,
Há quem nos ofereça o perdão.
Há quem ignore nossos erros,
Há quem nos ajude a corrigir.
Há quem passe rápido, veloz, despercebido,
Há quem deixe marcas profundas.
Há quem simplesmente passe,
Há quem fique para sempre no coração.
Há quem passe pela vida,
Mas, há quem não deixe a vida passar
Sem um gesto de carinho,
Sem o AMOR ofertar.
Regina Célia Suppi
Entre ti e Deus
Seguindo Jesus Cristo, a opção há-de ser pela vida, pelo perdão, pelo amor, pela esperança, mesmo quando pareça que o mundo não se transforma à nossa volta. Com imagens retiradas da Paixão de Cristo e com texto de Madre Teresa de Calcutá, veja mais este excelente diaporama, que nos desafia à ressurreição:
Oração de um Pai
Senhor, dá-me um filho que seja bastante forte para saber quanto é fraco e corajoso para se enfrentar a si mesmo, quando tiver medo; um filho que seja orgulhoso e inflexível na derrota inevitável, mas humilde e manso na vitória.
Dá-me um filho cujo externo não esteja onde deveria estar a espinha dorsal; um filho que te conheça e saiba conhecer-se a si mesmo é a pedra angular do saber.
Guia-o, eu te suplico, não pelo caminho fácil do conforto, mas sob a pressão e o orgulho das dificuldades e dos obstáculos.
Que aprenda a manter-se erecto na tempestade e ter compaixão dos malogrados.
Dá-me um filho de coração puro e objectivos elevados; um filho que saiba dominar-se antes de procurar dominar os outros homens, um filho que aprenda a rir, mas que não desaprenda de chorar, um filho que tenha olhos para o futuro, mas que nunca se esqueça do passado.
E depois que lhes tiveres concedido todas estas coisas, dá-lhe, eu te rogo, compreensão bastante para que seja sempre um homem sério, sem contudo, se levar nunca muito a sério.
Dá-lhe humildade, Senhor, para que possa ter sempre em mente a simplicidade da verdadeira grandeza, a tolerância da verdadeira sabedoria, a humildade da verdadeira força.
Então, eu, seu pai, ousarei murmurar:
"NÃO VIVI EM VÃO"
GEN Mac Arthur
Levantou-se uma grande perseguição...
"Naquele dia, levantou-se uma grande perseguição contra a Igreja de Jerusalém e todos, à excepção dos Apóstolos, se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria. Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grandes lamentações por ele. Saulo, por sua vez, devastava a Igreja: ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e metia-os na prisão. Entretanto, os irmãos dispersos andaram de terra em terra, a anunciar a palavra do Evangelho. Foi assim que Filipe, tendo descido a uma cidade da Samaria, começou a anunciar Cristo àquela gente. As multidões aderiam unanimemente às palavras de Filipe, porque ouviam falar dos milagres que fazia e também os viam. De muitos possessos saíam espíritos impuros, soltando enormes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados. E houve muita alegria naquele cidade" (Act 8, 1b-8).
Depois da morte de Estêvão, a perseguição à Igreja acentua-se.
Por um lado, os fiéis da Igreja dispersam-se pela Judeia e pela Samaria, ficando apenas os Apóstolos. Por outro lado, esta dispersão levará a mensagem de Jesus mais longe. O Evangelho acompanha os cristãos "em fuga". Por um tempo mais os Apóstolos ficarão, para garantir a assistência aos que ficam. Serão os últimos a abandonar o barco. Mais tarde, quando Tiago for morto, então também os Apóstolos dispersar-se-ão.
O texto mostra uma vez mais Saulo (Paulo) como o grande perseguidor da Igreja...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Jesus, Tu és diferente
Tu ficaste ao lado da mulher adúltera,
quando todos se afastavam dela.
Tu entraste na casa do publicano,
quando todos se revoltavam contra ele.
Tu chamaste as crianças para junto de Ti,
quando todos queriam mandá-las embora.
Tu perdoaste a Pedro,
quando ele próprio se condenava.
Tu elogiaste a viúva pobre,
quando todos a ignoravam.
Tu resististe ao diabo,
quando todos teriam sucumbido à sua tentação.
Tu prometeste o paraíso ao malfeitor,
quando todos desejavam-lhe o inferno.
Tu chamaste Paulo para Te seguir,
quando todos temiam-no como perseguidor.
Tu fugiste do sucesso,
quando todos queriam fazer-te rei.
Tu amaste os pobres,
quando todos buscavam riquezas.
Tu curaste enfermos,
quando foram abandonados pelos outros.
Tu calaste,
quando todos Te acusavam, batiam em Ti e zombavam de Ti.
Tu morreste na cruz,
quando todos festejavam a páscoa.
Tu assumiste a culpa,
quando todos lavavam suas mãos na inocência.
Tu ressuscitaste da morte,
quando todos pensavam que estavas derrotado.
Jesus, eu te agradeço porque Tu és único!
(autor desconhecido)
Tempo para a Esperança
Na Web podem encontrar-se textos extraordinários que nos inquietam e nos fazem reflectir. A Canção Nova apresenta diversos recursos sobre pregação, reflexão da palavra de Deus, testemunhos de vida. Aqui apontamos mais um desses vídeos que vale a pena ver, escutar e reflectir...
Qauntas vezes somos invisíveis uns aos outros:
Qauntas vezes somos invisíveis uns aos outros:
Fonte: Canção Nova.
Somente DEUS nos salva do mal
"Em cada momento da nossa vida, dependemos inteiramente de Deus, no qual vivemos, nos movemos e temos a nossa existência. Bento XVI na missa de domingo se dirigiu aos malteses exortando-os a não se deixarem influenciar pela sociedade consumista. Somente Deus pode nos proteger do mal, somente ele pode guiar-nos entre as tempestades da vida e somente ele pode conduzir-nos a um porto seguro, como fez para Paulo e os seus companheiros, à deriva nas costas de Malta. Se depositarmos a nossa confiança no Senhor e seguirmos os seus ensinamentos, acrescentou Bento XVI, colheremos sempre inúmeros frutos. Antes da oração do Regina Caeli, o Papa pediu aos fiéis que se entreguem com confiança a Maria e depois saudou os numerosos peregrinos provenientes também da Itália". Notícia: H2onews.
Aos jovens o Papa disse:
O vaso da velha chinesa
Uma chinesa velha tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Todos os dias ela ia ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhada do rio até casa o vaso perfeito chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio.
Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado - e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Ao fim de dois anos, reflectindo sobre a sua própria amarga derrota de ser 'rachado', durante o caminho para o rio o vaso rachado disse à velha:
- Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até à sua casa...
A velhinha sorriu:
- Reparaste que lindas flores há no teu lado do caminho, somente no teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto voltávamos do rio, tu regava-las. Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas flores para
enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa!
enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa!
Cada um de nós tem o seu defeito próprio: mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é... e descobrir o que há de bom nele!
Autor desconhecido.
Estêvão, cheio do Espírito Santo...
Mas ele, cheio do Espírito Santo, de olhos fitos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua direita e exclamou: «Vejo o Céu aberto e o Filho do homem de pé à direita de Deus». Então levantaram um grande clamor e taparam os ouvidos; depois atiraram-se todos contra ele, empurraram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas colocaram os mantos aos pés de um jovem chamado Saulo. Enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito». Depois ajoelhou-se e bradou com voz forte: «Senhor, não lhes atribuas este pecado». Dito isto, expirou. Saulo estava de acordo com a execução de Estêvão (Actos 7, 51 - 8, 1a).
Estêvão, cheio do Espírito Santo, continua a anunciar Jesus Cristo, morto e ressuscitado, e mesmo diante da ameaça de morte. Também na adversidade somos cristãos e não apenas quando as coisas nos correm de feição.
Salienta-se no texto a presença de Saulo (São Paulo) e o facto de nesta altura ele concordar com o desfecho mortal para Estêvão. Vê-se como a conversão de São Paulo será profunda.
Eu só queria a minha mãe!
Certa noite eu quis falar com Jesus, mas Ele me disse:
"Agora estou muito ocupado.
"É urgente!" , eu disse, "trata-se de minha mãe !"
"Calma ...agora não posso", respondeu Ele suavemente.
Entre chocado e desapontado eu bradei
"Está bem ! Com quem posso falar então?!?"
"Comigo, mas não agora que estou tão ocupado".
Eu, doente e febril, tive que me conformar
e aguardar o momento "certo" para falar com Ele.
Sozinho, naquela cidade estranha, tudo que eu queria era o abraço de
minha mãe, naquele momento tão distante de mim.
A febre deve ter se elevado tanto, que adormeci.
.Tive sonhos confusos e agitados, onde eu me via
sendo envolvido pelos braços amorosos de minha mãe.
Quando acordei, ensopado de suor, eu me sentia maravilhosamente bem.
Tinha desaparecido a febre e toda aquela sensação de abandono.
Lembrei-me que havia chamado por Jesus, mas não sabia exactamente se
fora um delírio ou se Ele falara comigo realmente.
Arrisquei, sentindo-me patético, a chamá-Lo de novo:
"Senhor! Agora é possível só responder-me a uma pergunta?"
Para minha surpresa, eu ouvi:
"Sim. O que você quer ?"
"Era só para saber se realmente falei com o Senhor.
Agora não quero mais nada. Já estou bem.
Quando O chamei, eu ia pedir-Lhe que me trouxesse minha mãe,
mas o Senhor estava muito ocupado para atender ao meu chamado.
Sonhei com ela e isso foi o bastante para curar-me."
"Sim, eu estava muito ocupado,
atendendo alguém que tinha mais urgência do que você
Eu estava escutando sua Mãe que me pedia para levá-la até aí."
(Silvia Schmidt)
"Agora estou muito ocupado.
"É urgente!" , eu disse, "trata-se de minha mãe !"
"Calma ...agora não posso", respondeu Ele suavemente.
Entre chocado e desapontado eu bradei
"Está bem ! Com quem posso falar então?!?"
"Comigo, mas não agora que estou tão ocupado".
Eu, doente e febril, tive que me conformar
e aguardar o momento "certo" para falar com Ele.
Sozinho, naquela cidade estranha, tudo que eu queria era o abraço de
minha mãe, naquele momento tão distante de mim.
A febre deve ter se elevado tanto, que adormeci.
.Tive sonhos confusos e agitados, onde eu me via
sendo envolvido pelos braços amorosos de minha mãe.
Quando acordei, ensopado de suor, eu me sentia maravilhosamente bem.
Tinha desaparecido a febre e toda aquela sensação de abandono.
Lembrei-me que havia chamado por Jesus, mas não sabia exactamente se
fora um delírio ou se Ele falara comigo realmente.
Arrisquei, sentindo-me patético, a chamá-Lo de novo:
"Senhor! Agora é possível só responder-me a uma pergunta?"
Para minha surpresa, eu ouvi:
"Sim. O que você quer ?"
"Era só para saber se realmente falei com o Senhor.
Agora não quero mais nada. Já estou bem.
Quando O chamei, eu ia pedir-Lhe que me trouxesse minha mãe,
mas o Senhor estava muito ocupado para atender ao meu chamado.
Sonhei com ela e isso foi o bastante para curar-me."
"Sim, eu estava muito ocupado,
atendendo alguém que tinha mais urgência do que você
Eu estava escutando sua Mãe que me pedia para levá-la até aí."
(Silvia Schmidt)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Bento XVI eleito há 5 anos
Depois do grande Papa João Paulo II, é eleito o Cardeal Ratzinger, "um simples servidor da vinha", a 19 de Abril de 2005, pouquíssimas sessões o Conclase decidiu. Cinco anos depois vemos o quanto o Espírito de Deus foi providencial. Bento XVI tem um trabalho apostólico, profético, muito profícuo, na defesa da vida humana, na promoção da dignidade humana, na defesa da cultura cristã, na opção intransigente pela verdade, no caminho traçado para a Igreja, como Corpo e Rosto de Jesus Cristo, o Bom Pastor, no diálogo com as outras confissões cristãs e com as outras religiões, no diálogo com a cultura e com a ciência, na promoção da justiça, da paz, e da solidariedade cristã.
Para um balanço destes cinco anos de pontificado sugerimos o texto da Agência Ecclesia, Cinco anos com Bento XVI, e o vídeo que se segue, na homenagem da Canção Nova, realizado em Roma:
Para outros post's sobre Bento XVI, neste blogue, clique aqui!
Santo Expedito
Santo Expedito é popularmente evocado como o Santo dos Impossíveis. Também em Tabuaço, embora não haja imagens deste Santo em nenhuma das Igrejas, aparece muitas vezes a intenção de o honrar pela celebração da Eucaristia.
Recomendámos a visita ao blogue 33católico, Ao serviço da Igreja, para ficarmos a conhecer um pouco mais deste santo muito popular.
Oração:
Senhor! Nós Vos suplicamos que nos assistais com a Vossa graça em todos os nossos pensamentos a fim de que eles tendam todos para Vós e nos conduzam, sob protecção de santo expedito, com firmeza, fidelidade e prontidão, nos caminhos seguros da virtude, à eterna felicidade do céu. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Ámen.
Estêvão, cheio de graça e fortaleza
Estêvão, cheio de graça e fortaleza, fazia grandes prodígios e milagres entre o povo. Entretanto, alguns membros da sinagoga chamada dos Libertos, oriundos de Cirene, de Alexandria, da Cilícia e da Ásia, vieram discutir com Estêvão, mas não eram capazes de resistir à sabedoria e ao Espírito Santo com que ele falava. Subornaram então uns homens para afirmarem: «Ouvimos Estêvão proferir blasfémias contra Moisés e contra Deus». Provocaram assim a ira do povo, dos anciãos e dos escribas. Depois surgiram inesperadamente à sua frente, apoderaram-se dele e levaram-no ao Sinédrio, apresentando falsas testemunhas, que disseram: «Este homem não cessa de proferir palavras contra este Lugar Santo e contra a Lei, pois ouvimo-l’O dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este lugar e mudará os costumes que recebemos de Moisés». Todos os membros do Sinédrio tinham os olhos fixos nele e viram que o seu rosto parecia o rosto de um Anjo (Act 6, 8-15).
A Igreja é fortalecida pela acção do Espírito Santo, através dos seus membros. Estêvão, torna-se o primeiro mártir, o primeiro a dar a vida pelo nome de Jesus Cristo. Como outros membros das comunidades nascentes, Estêvão prega destimidamente a Palavra de Deus, a Boa Nova de Jesus Cristo, morto e ressuscitado para nossa salvação.
Mas a adesão provocada pelo entusiasmo, pelas palavras e pelo testemunho de Estêvão leva, de novo, as autoridades a sentir inveja, ou medo de perderem relevância, e mais uma vez surgem as maquinações, através de falsos tetedmunhos que conduzirão Estêvão à morte...domingo, 18 de abril de 2010
As Mãos de Jesus
Tenhamos presente agora as mãos de Jesus.
Mãos capazes de transmitir confiança, de expressar afecto, de oferecer segurança, de dar amor…
Mãos abertas para acariciar e abençoar as crianças, mãos estendidas para socorrer os que são lançados à beira do caminho incapazes de seguir a sua caminhada, mãos sanadoras para curar os corpos dilacerados e os espíritos maltratados, mãos trabalhadoras que lançam as redes ou moldam a pedra, mãos que marcam o caminho e estimulam a seguir adiante, mãos que levam à plenitude.
AMÉN
Mãos capazes de transmitir confiança, de expressar afecto, de oferecer segurança, de dar amor…
Mãos abertas para acariciar e abençoar as crianças, mãos estendidas para socorrer os que são lançados à beira do caminho incapazes de seguir a sua caminhada, mãos sanadoras para curar os corpos dilacerados e os espíritos maltratados, mãos trabalhadoras que lançam as redes ou moldam a pedra, mãos que marcam o caminho e estimulam a seguir adiante, mãos que levam à plenitude.
Pedimos-Te que nos estendas a tua mão para que o teu toque nos revitalize, o teu beijo nos vivifique e o teu abraço consiga que sejamos conscientes da tua proximidade.
Acompanhados por Ti também seremos capazes de nos tornarmos próximos dos nossos irmãos e irmãs. Ajuda-nos a estender as nossas mãos a quem precisa delas. Contamos com o teu apoio.
Ajuda-nos a não perder a fé e a sentir o contacto das tuas mãos nas nossas.
AMÉN
De uma à outra margem, que distância?!
Era uma vez dois amigos que não resistiram ao convite de participar numa festa numa aldeia vizinha. Para tal tinham de atravessar um rio. A largura era curta e mansas as águas.
Tomaram um barco e lá seguiram para a outra margem. A festa estava animada e os dois amigos lá foram, facando no final demasiado alegres e divertidos. É que o vinho era do melhor.
Quando acharam que eram horas de regressar, tanto um como o outro tinham dificuldades em se orientar. Mesmo embriegados como estavam lá conseguiram chegar ao barco para a viagem de regresso. Foi só pegar nos remos e fazer-se ao largo para regressarem a casa. Rema que rema, aquela travessia parecia não ter fim. Às tantas diz um para o outro:
- Não te parece que era já tempo de termos chegado à outra margem?
O outro companheiro disse que sim. Mas a verdade é que da outra margem nem sinais, por mais que remassem. Até, quando chegou a manhã, viram com espanto que se encontravam ainda no ponto de partida.
Tinham-se esquecido de desamarrar a corda que prendia o barco ao cais.
in Juvenil, n.º 536. Abril de 2010.
sábado, 17 de abril de 2010
III Domingo de Páscoa
Primeira Leitura:
"Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens. O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós destes a morte, suspendendo-O no madeiro. Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo que Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem" (Actos 5,27b-32.40b-41).
Segunda Leitura:
"Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor" (Ap 5,11-14).
Evangelho:
Disse Jesus a Pedro: "Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres" ( Jo 21,1-19).
Leia a Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço, aqui!