O Papa deslocou-se ao hospital de Aosta, norte de Itália, depois de ter caído na casa onde passa uns dias de descanso, em Les Combes, Alpes italianos.
As primeiras observações revelaram uma fractura do pulso direito, que foi tratada através de uma pequena operação com anestesia local.
O médico pessoal de Bento XVI, Patrizio Polisca, afirmou que a queda foi acidental, não se devendo a uma doença.
"Salvo contra-indicação, o Papa poderá ter alta ao fim da tarde ou à noite”, declarou o porta-voz do hospital.
"Não se trata de algo grave", precisou o porta-vos do Vaticano, Frederico Lombardi, que insistiu que "não há motivo para preocupação". Por medida de precaução, o Papa foi rapidamente assistido, ainda em Les Combes, pelo seu cardiologista e pelo seu reanimador.
Bento XVI foi acompanhado de automóvel ao serviço de urgências, depois de ter celebrado a missa e tomado o café da manhã. A chegada ao hospital ocorreu cerca das 8h45 (hora de Portugal continental).
Depois de ter saído da viatura, protegido por importantes medidas de segurança, o Sumo Pontífice percorreu a pé um longo corredor de admissão, entre uma pequena multidão de curiosos e de doentes que o saudaram. Os médicos submeteram-no a uma radiografia e a um exame completo.
Segundo fontes hospitalares, as observações complementares não detectaram qualquer problema.
"Creio que o Papa prosseguirá as suas férias", referiu o porta-voz do Vaticano. Frederico Lombardi está actualmente em Roma, devendo juntar-se a Bento XVI amanhã à tarde, com vista à preparação do Angelus do próximo Domingo, que está está previsto para Romano Canavese, 40 quilómetros a nordeste de Turim.
Artigo: Agência Ecclesia.
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