Os meninos do 3.º Ano de catequese realizaram a sua Primeira Comunhão, no passado dia 23 de junho, solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo (Corpo de Deus). Tivemos entretanto acesso às fotos da Foto M&P, e aqui fica a foto de grupo e um pequeno filme com alguns dos momentos desta celebração festiva, durante a Eucaristia e a Procissão do Santíssimo.
A terceira Carta Encíclica de Bento XVI empresta o título a este blogue. A Caridade na Verdade. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas só esta entra na eternidade com Deus. Espaço pastoral de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo, de portas abertas para a Igreja e para o mundo...
quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Uma esposa para Isaac - Gn 24,1-31
Quando Isaac era ainda um jovem, a sua mãe Sara morreu. Abraão fez-lhe um enterro com grande respeito. Então, começou a pensar no futuro. O que iria acontecer a toda a sua riqueza? O que iria ser de Isaac?
Chamou um servo: “Vinde aqui! Quero que façais uma promessa solene com o Senhor como nossa testemunha. Ide ter com os meus familiares na minha terra natal e procurai entre eles uma moça para esposa de Isaac. Trazei-a de volta para aqui, para Canaã.
O servo, obediente, concordou, mas, enquanto ele e a caravana de camelos avançavam pelas estradas poeirentas, começou a preocupar-se com a promessa que havia feito. “Ó Senhor” – rezou – “ajudai-me a cumprir esta tarefa”.
Quando chegou à cidade à qual tinha sido enviado, tinha delineado um plano. “Ó Senhor – disse ele – aqui me tendes no poço, onde as jovens virão buscar água. Pedirei a uma delas para beber. Se ela disser que trará água para os meus camelos, tomarei isto como sinal de que é a moça certa para Isaac”.
Antes de terminar a sua oração, uma jovem chegou com o seu cântaro. Ele aguardou até que ela o enchesse e depois pediu-lhe para beber.
“Claro que sim – respondeu ela –, depois, irei buscar água para os vossos camelos”.
Tudo tinha corrido de modo perfeito. Depois de cumprir a sua tarefa, o servo trouxe jóias de ouro. “Este é um presente para vós – disse ele –, mas tenho mais perguntas a fazer-vos. Qual é o nome do vosso pai? Existe espaço na sua casa para me receber como hóspede?”
A moça deu a sua resposta, e esta foi exactamente aquilo que o servo queria ouvir: a família da moça era constituída por parentes do próprio Abraão e o servo foi bem acolhido junto deles.
Mónica Aleixo, in Boletim Voz Jovem, Junho 2011.
sábado, 25 de junho de 2011
XIII Domingo do Tempo Comum - 26 de Junho
1 – "Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim. Quem encontrar a sua vida há-de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la".
Muito perto celebrámos a Páscoa, que culminou com a Ascensão de Jesus ao Céu e com o envio do Espírito Santo sobre os Apóstolos, para logo celebrarmos a Santíssima Trindade, acentuando o mistério de amor que Deus nos tem e em Quem temos origem e sentido, e a solenidade do Corpo de Deus, o memorial que Jesus nos deixou até à vida eterna. Morreu, ressuscitou, mas em quinta-feira santa antecipou a Sua permanência, através do mistério do pão e do vinho que se transformam, pelo poder do Seu Espírito, no Seu próprio Corpo e Sangue, em Sacramento.
Depois é connosco. Ele parte para ficar mais dentro, mais fundo, mais próximo de nós... e conta connosco, chama-nos, desafia-nos, dá-nos as cartas, cabe-nos a nós jogar, embora saibamos que podemos contar com Ele.
Mas vai logo avisando que nem tudo será fácil. Haverá momentos difíceis. Muito difíceis. Não teremos a vida facilitada por sermos Seus discípulos. Mas é com as nossas preocupações, com a nossa cruz, com a nossa vida, que Ele conta. Ele estará sempre, quando precisarmos, estará sempre connosco, do nosso lado, em nós!
2 – A cruz, de uma ou outra maneira, é inevitável. A CRUZ, para os cristãos é expressão, é sacramento de amor. Deus ama-nos de tal forma que nos entrega Jesus. Jesus não vira as costas, dá a Sua vida pela humanidade. As dificuldades são próprias da nossa limitação humana. De contrário seríamos deuses. A vida é um desafio que envolve riscos e que envolve momentos de dor e de sofrimento. Podemos paralisar ou arriscar. É a provocação de Jesus.
Quem O segue enfrentará sempre novos desafios, mas nunca estará só, nem ficará sem recompensa. "Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo. E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”.
É a promessa do próprio Jesus. É para cumprir.
A primeira leitura apresenta-nos um homem de Deus, Eliseu, profeta de Israel. Acolhido por uma família a quem compensará com uma vida nova. É a antecipação e a confirmação que Deus cumpre com as suas promessas e recompensa os que O seguem, os que vivem d'Ele, os que cooperam com a Salvação.
3 – Enviados por Jesus para formamos o Seu Corpo que é a Igreja, como membros diversos, mas contribuindo com o que de melhor existe em nós, para nos tornarmos verdadeiramente família de Deus. Fomos todos redimidos pelo Seu Sangue, pela Sua vida.
De novo São Paulo incisivo: "Todos nós que fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na sua morte. Fomos sepultados com Ele na sua morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos, para glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos, sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer; a morte já não tem domínio sobre Ele. Porque na morte que sofreu, Cristo morreu para o pecado de uma vez para sempre; mas a sua vida, é uma vida para Deus. Assim, vós também, considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus”.
Com Ele fomos mortos para o pecado para vivermos nesta vida nova assumida pela água e pelo Espírito Santos, desde o dia do nosso Baptismo.
Textos para a Eucaristia (ano A): 2 Re 4,8-11.14-16a; Rom 6,3-4. 8-11; Mt 10,37-42.
Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
São João Baptista, o Padroeiro do Município
O Padroeiro do Município de Tabuaço é São João Baptista. Hoje é o dia principal. Na parte que nos diz mais respeito, a Eucaristia seguida da Procissão.
A pregação esteve a cargo do Pe. António Giroto, natural de Parada de Ester, em Castro Daire, e pároco de Sever, Alvite e Leomil (em equipa sacerdotal com o Pe. Bráulio). É um dos padres mais jovens e recentes da Diocese de Lamego, foi ordenado há um ano, a 20 de Junho de 2010.
Durante a reflexão apontou São João Baptista como modelo para o cristão, como desafio à alegria, à coragem, à verdade. O Precursor testemunhou Jesus Cristo, deixou que através dele víssemos a LUZ de Cristo. O cristão deve deixar-se iluminar pela luz do Espírito para não se reflectir a si mesmo, vendo apenas a sua sombra, mas reflectir a Jesus Cristo.
Na Procissão, e tal como no ano passado, foram os Padroeiros das freguesias do Concelho.
Ser uma fábrica de sonhos...
"A presença de sonhos transforma os miseráveis em réis, e a ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos. A presença de sonhos faz de idosos, jovens, e a ausência de sonhos faz de jovens, idosos...
Uma mente saudável deveria ser uma fábrica de sonhos. Pois os sonhos oxigenam a inteligência e irrigam a vida de prazer e sentido".
Augusto Cury, Nunca desista dos seus sonhos.
São João Baptista, o Precursor
É o único santo, com a Virgem Maria, de quem a Liturgia celebra o nascimento para a terra. Isso deve-se certamente, à missão única, que, na História da Salvação, foi confiada a este homem, santificado, no seio de sua mãe, pela presença do Salvador, que mais tarde, dele fará um belo elogio (Lc. 7, 28).
Anel de ligação entre a Antiga e a Nova Aliança, João foi acima de tudo, o enviado de Deus, uma testemunha fiel da Luz, aquele que anunciou Cristo e o apresentou ao mundo. Profeta por excelência, a ponto de não ser senão uma «Voz» de Deus, ele é o Precursor imediato de Cristo: vai à Sua frente, apontando, com a sua palavra e com o exemplo da sua vida, as condições necessários para se conseguir a Salvação.São João Baptista é primo de Jesus e nasce cerca de seis meses antes. O seu nascimento dá-se envolto em mistério. Os seus pais, Isabel e Zacarias, eram já de idade avançada. Mas por graça de Deus, geraram na velhice. João é abençoado desde o seio materno para se tornar o Precursor de Jesus, o que vem para preparar o caminho do Messias
Tal como de Jesus, pouco se sabe da vida de João Baptista até à idade adulta. São Lucas refere apenas que o menino crescia em robustez, e que se manteve no deserto até ao dia da sua apresentação a Israel.
Usava trajes simples e pobres, alimentava-se frugalmente, dedicava-se à pregação e ao baptismo de penitência. Alguns julgaram-no o Messias esperado, mas a todos foi respondendo que estava para chegar Alguém maior, a quem não era digno sequer de desatar a correia das sandálias.
Denunciava injustiças, nomeadamente daqueles que estavam no poder. Herodes manda prendê-lo, mas João não deixa de o criticar. Herodes vivia com a mulher do seu irmão Filipe, Herodíades. Esta pedirá a cabeça de João. E assim ele morre decapitado.
Jesus diz dele: “Entre os nascidos de mulher, nenhum é maior que João… Ele é o próprio Elias que havia de vir”.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Primeira Comunhão - Corpo de Deus | 2011
Na Paróquia de Tabuaço, nesta Quinta-feira solene do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo (Corpo de Deus) celebrámos também a Primeira Comunhão. Assim, os meninos e meninas do terceiro ano de catequese, vestiram-se de beleza e alegria, de encanto e boa disposição, para se abeiraram da comunhão eucarística pela primeira vez.
Ficam para já algumas imagens da celebração e da Procissão do Santíssimo Sacramento:
Palavras com sentido!
Este é um conjunto de frases com muito sentido, embora estejam em castelhano, optámos por manter o original. Vale a pena ler e meditar e sobretudo "encaixar" as que podem modificar positivamente a nossa vida.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
A árvore boa dá bons frutos
Disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos dos falsos profetas, que andam vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos frutos os conhecereis. Poderão colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos cardos? Assim, toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos frutos os conhecereis» (Mt 7, 15-20).
Temos vindo a meditar nos textos do Evangelho de São Mateus, nos quais Jesus se dirige directamente aos discípulos, onde também nos incluímos para este tempo. São interpelações para que vivamos com alegria, despojamento, generosidade, connosco e com os demais, com humildade abrindo o nosso coração à vida, com esperança em Deus, confiantes de que Ele não nos falta, comprometidos com o mundo em que vivemos. Somos portadores da imagem e semelhança de Deus, para estabelecer na terra a capacidade de amar, de constituir uma só família para Deus, para nos assumirmos irmãos em Jesus Cristo.
Hoje Jesus previne-nos contra os falsos profetas, para nos dizerem que os conheceremos pelos frutos que derem como se conhecem os bons frutos das árvores boas...
terça-feira, 21 de junho de 2011
Nunca desista dos seus sonhos
AUGUSTO CURY, Nunca desista dos seus sonhos. Pergaminho, 3.ª edição. Lisboa 2011.
Mais uma leitura que recomendamos vivamente. Quem já leu ou costuma ler Augusto Cury, nem precisa que lhe digam duas vezes para ler um trabalho como este. Lê-se bem, é simples, é envolvente, e, ao mesmo tempo, um desafio a melhorarmos a nossa qualidade de vida, tendo sonhos.
Logo na capa um lema: "Uma mente saudável é uma fábrica de sonhos".
Abrimos e na dedicatória vislumbra-se o que será toda a reflexão:
"Sem sonhos, as pedras tornam-se insuportáveis,as pedras do caminho tornam-se montanhas,os fracasos transformam-se em golpes fatais.Mas se você tiver grandes sonhos...os seus erros produzirão crescimento,os seus desafios produzirão oportunidades,os seus medos produzirão coragem.Por isso, o meu ardente desejo é que vocêNUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS".
Nesta obra, Augusto Cury parte de quatro figuras muito importantes e conhecidas para nos mostrarem que embora tivessem tudo para desistir, para fracassarem, abraçaram os seus sonhos e nunca desistiram, pelo contrário, plantaram sonhos nos outros, lutaram, acreditaram, fizeram da sua vida um jardim onde tudo se preparava para haver deserto.
Jesus Cristo, que Se rodeia de pessoas simples, para neles semear o sonho do Reino de Deus. Os discípulos eram pessoas o mais vulgar que se pode imaginar. Judas era o que estava preparado (talvez o único) para ter sucesso como Apóstolo. Jesus nunca desistiu daqueles que chamou. E também não deixou que o medo o paralisasse, mesmo nos momentos de maior sofrimento, Jesus assumiu com lucidez a sua missão, conseguindo perdoar aos que O maltratavam...
Abrahan Lincoln, que de derrota em derrota e depois de muitas derrotas nunca desistiu de deixar o seu nome inscrito como Presidente dos Estados Unidos da América. Seria ele a abolir a escravatura no seu país. Foi morto precisamente por um radical esclavagista radical.
Martin Luther king, o negro que revolucionou a América nunca deixando de sonhar e de partilhar o seu sonho de ver uma América em que bancos e negros fossem iguais. Também ele viria a ser assassinado. Mas nunca desistiu do seu sonho.
E o próprio Augusto Cury, por quem ninguém dava nada, desorganizado, com uma caderno mas sem apontamento, com fracas novas na escola, dos alunos mais fracos, passando por uma depressão, tornando-se famoso e por opção deixando de o ser, a dificuldade em publicar os seus estudos... Quando tinha tudo para desistir por já ter tentado várias vezes, insistiu...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Sem o Espírito Santo, Deus fica longe
"Sem o Espírito Santo, Deus fica longe; Cristo permanece no passado; o Evangelho é letra morta; a Igreja é uma simples organização; a autoridade é um poder; a missão é propaganda; o culto, uma velharia, e o agir moral, um agir de escravos.
Mas, no Espírito Santo, o cosmos é enobrecido pela geração do Reino; Cristo ressuscitado torna-Se presente; o Evangelho faz-se poder e vida; a Igreja realiza a comunhão trinitária; a autoridade transforma-se em serviço; a liturgia é memorial e antecipação; o agir humano é deificado"
Atenágoras (in Família Paroquial da Paróquia de Rio Tinto, 12/06/20011)
Bênção dos Alimentos - admirável
Este é um momento muito divertido mas simultaneamente significativo. A fé liga-nos à vida e à alegria:
domingo, 19 de junho de 2011
Celebração do Sacramento da Confirmação
Hoje, na Paróquia de Tabuaço, pelas 17h00, na Igreja Paroquial, mais um importante acontecimento para a comunidade, a celebração do Sacramento da Confirmação, pelos jovens adolescentes do 10.º ano de Catequese.
Neste dia já tão rico pela solenidade da Santíssima Trindade, a celebração do sacramento da maturidade cristã: agora é a vez dos próprios professarem publicamente o que outrora, no dia do baptismo, os pais e padrinhos assumiram como fé e como missão. Diante do Bispo da nossa Diocese de Lamego, D. Jacinto Botelho, estes 9 jovens apresentar-se-ão receberem em plenitude o Espírito Santo e se comprometerem mais e mais a serem cristãos, em toda a parte.
sábado, 18 de junho de 2011
Festa da Vida - 2011
Mais um Sábado e mais uma das Festas da Catequese. Celebrando a solenidade da Santíssima Trindade, a celebração da Festa da Vida, pelos adolescentes do 8.º ano. Estas festas são oportunidade para salientar em cada ano um aspecto importante da vida humana, da vida cristã, num convite permanente a imitar Jesus Cristo e a viver da Sua vida.
A referência à CRUZ de Jesus, como expressão máxima do amor, mostra-nos até que ponto Jesus dá a vida para que nós tenhamos vida e vida em abundância. Aqui ficam algumas imagens, com a música de fundo do Pe. Marcos Alvim, "Chama da Vida", num convite a escolhas com sentido e promotoras da vida e do bem.
Solenidade da Santíssima Trindade - 19 de junho
1 – A solenidade da Santíssima Trindade é, desde logo, um desafio e um compromisso para o cristão. Em cada oração, em cada celebração litúrgica, em cada encontro entre cristãos, a invocação é trinitária, reunimo-nos em NOME do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Encontramo-nos no coração do mistério divino que vem até nós em Jesus Cristo, pelo Espírito Santo e que nos revela a vontade de Deus Pai para cada um de nós e para a humanidade inteira.
Jesus, na Sua Mensagem e na Sua Vida, revela-nos o ROSTO de DEUS, em três PESSOAS. Deus, a origem de tudo, fonte de todo o amor e de toda a criação, é Seu Pai e nosso Pai. Jesus reconhece-Se como o Enviado por Deus Pai, Ungido desde toda a criação, como Filho Unigénito, para que n'Ele e através d'Ele todos cheguem ao conhecimento da verdade e se salvem. Por Ele foram criadas todas as coisas. Mas ouçamo-l'O, na resposta a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita n'Ele já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus»
Jesus é o Salvador, que vem de Deus. Morre por amor, ressuscita e coloca-nos à direita de Deus Pai. Envia-nos o Espírito Santo, que nos revela toda a verdade. O Espírito dá-nos a vida nova. Revela-nos o caminho para em Jesus termos a vida eterna.
2 – Mas como dizíamos, a celebração da Trindade é um desafio, pois como MISTÉRIO "obriga-nos" a reflectir, para compreender, mais, para acolher a Sua vida e a Sua vontade. Facilmente compreendemos que Deus só existe UM, mas como desvendar o mistério da Trindade. Admitamos que é fácil falar de Deus como Pai, ainda que nos tivesse sido revelado por Jesus Cristo.
De Jesus Cristo, como Filho, para um cristão, ainda é fácil falar e aceitar. Conhecemos as Suas palavras e parte essencial da Sua vida entre nós. Mas falar do Espírito Santo já se torna mais difícil, embora Jesus nos fale d'Ele muitas vezes, é "como vento" que sopra onde quer, é o Paráclito, o Defensor junto do Pai, é o Espírito que assegura a permanência de Jesus na terra, entre os Seus, é Ele que nos revela a verdade que nos chega de Deus, para que acolhendo a Cristo tenhamos n'Ele a vida em abundância. Aliás, se não fosse o Espírito Santo nem sequer tínhamos a capacidade para reconhecer Cristo como Senhor.
E falar de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo, Trindade em Três Pessoas, distintas, Unidade da natureza. Perfeita comunhão, sem confusão. Entra na esfera do Mistério, que se desvela cada vez mais e simultaneamente se adensa, se esconde, porque é Msitério. O que se diz do Pai, diz-se do Filho e do Espírito Santo. O que se diz do Filho, diz-se igualmente do Pai e do Espírito. O que se refere ao Espírito Santo, refere-se, do mesmo modo, ao Pai e ao Filho. Em teologia, a este mistério, dá-se o nome de pericorese (divina). Intercâmbio completo e sintonizado entre as Três Pessoas…
Em todo o caso, o mais importante - revelado por Jesus Cristo - é que Deus nos ama e tanto nos ama que se dispõe a tudo para nos acolher de volta quando chegar a hora, e nos quer felizes pelo tempo em que somos enviados ao mundo.
3 – A origem da Igreja, como dos Seus membros, é a Santíssima Trindade. O fim da Igreja, a Sua meta, é a Santíssima Trindade. Deus é perfeita comunhão de vida e de amor. N'Ele não existe divisão, nem confusão. O Mesmo Deus, em Três Pessoas.
Também aqui se torna desafio e compromisso, para a Igreja e para o mundo. Somos diferentes, mas podemos comungar do que é essencial, vivendo de acordo com a nossa origem e com a nossa finalidade: DEUS.
Como escutámos no domingo passado, somos como um corpo com vários membros, todos importantes, todos necessários, ainda que com tarefas diferentes. É esta a lógica do amor, é a lógica de Deus.
Moisés invoca a presença de Deus entre o povo, para que todos possam sentir-se abençoados e avançar para o bem, seguros que serão a herança do Senhor: «O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo, sem pressa para Se indignar e cheio de misericórdia e fidelidade... Vós perdoareis os nossos pecados e iniquidades e fareis de nós a vossa herança».
A nossa missão: deixarmo-nos conduzir por Deus e pelo Seu amor, para vivermos como povo, como família de Deus.
4 - Um desafio que se converte em compromisso com os outros e com o mundo actual em que vivemos. Sabemos que temos a mesma origem. Mesmo que não fôssemos crentes, ainda assim a certeza da origem comum. Chamemos-lhe, destarte, Big Bang. O fim também é idêntico. Hoje ninguém duvida que aquilo que fazemos (individualmente), hic et nunc (aqui e agora), terá influência, positiva ou negativa, nos outros e na vida das gerações futuras. Veja-se por exemplo as dificuldades da crise económica em famílias e empresas que até há bem pouco tempo viviam "à grande e à francesa" como se nada pudesse alterar o seu status.
É certo, diga-se em abono da verdade, que os pobres são os primeiros a pagar os erros e a ganância dos decisores políticos e económicos, mas pouco a pouco, se não houver correcções de fundo, todos acabam por pagar. Infelizmente é uma constatação que deveríamos ter prevenido, combatido e evitado. Não faltaram avisos e sinais.
O nosso compromisso pode fazer-se seguindo o desafio de São Paulo: "Sede alegres, trabalhai pela vossa perfeição, animai-vos uns aos outros, tende os mesmos sentimentos, vivei em paz. E o Deus do amor e da paz estará convosco. Saudai-vos uns aos outros com o ósculo santo. Todos os santos vos saúdam. A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco".
As diferenças são uma oportunidade de diálogo e de encontro. A Santíssima Trindade, Três Pessoas distintas, na plena Comunhão de Vontades e de Vida. Um só Deus. Sigamos nesta peugada, até à vida eterna.
Textos para a Eucaristia (ano A): Ex 34, 4b-6.8-9; 2 Cor 13, 11-13; Jo 3, 16-18.
Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço.
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
Adoração do Santíssimo Sacramento
O Santíssimo Sacramento é a Eucaristia, pela qual o pão e o vinho se convertem em Corpo e Sangue de Jesus, que comungamos durante a celebração e que é guardado no sacrário. Somos sacrário vivo na medida em que comungamos Cristo vivo na hóstia consagrada. Mas ao mesmo tempo a consagração não é a prazo, mas permanente, as hóstias consagradas mantém-se consagrada mesmo que não comungadas.
O sacrário, nas igrejas, ocupa um lugar peculiar por acolher a reserva eucarística.
A adoração eucarística, ou a adoração do Santíssimo vem de muito longe, é a assunção que que Cristo está verdadeira e realmente na hóstia consagrada na Eucaristia, e que permanece na igreja, e que é levada aos doentes.
A solenidade do Corpo de Deus que celebraremos na próxima quinta-feira, foi introduzida na idade Média para sublinhar precisamente a presença real de Jesus na Eucaristia, na hóstia consagrada.
Hoje, em Tabuaço, em jeito de vigília do Sacramento da Confirmação, no próximo Domingo, teremos uma hora de Adoração, num tempo proposto pelo Secretariado Diocesano das Vocações, sublinhando-se que a principal vocação do cristão é a santidade. Como cristãos partimos sempre da oração e a oração comunitária dos cristão e da Igreja por excelência é a Eucaristia...
O Santo Cura d'Ars admirava-se com o "pai Chaffangeon", como era conhecido em Ars. Todos os dias, ao ir para o campo e ao regressar a casa, passava pela igreja, deixava as alfaias agrícolas à entrada e, durante um bom momento, sentado ou de joelhos, ficava em contemplação junto ao Santíssimo.
Não mexia os lábios, ficava simplesmente em silêncio,
Um dia, São João Maria Vianney, o Cura d'Ars, abordou-o:
- "Meu amigo, o que é que você diz a Nosso Senhor nestas longas visitas que lhe faz?"
- "Ah, senhor Padre, não Lhe digo nada: olho para Ele e Ele olha para mim..."
Não mexia os lábios, ficava simplesmente em silêncio,
Um dia, São João Maria Vianney, o Cura d'Ars, abordou-o:
- "Meu amigo, o que é que você diz a Nosso Senhor nestas longas visitas que lhe faz?"
- "Ah, senhor Padre, não Lhe digo nada: olho para Ele e Ele olha para mim..."
XXVI Jornada Diocesana da Juventude [2]
A XXVI Jornada Diocesana da Juventude, realizada no dia 28 de maio, na paróquia do Touro, em Vila Nova de Paiva, organizada pelo SDPJ de Lamego, como anteriormente foi noticiado. Aqui ficam algumas fotos que nos chegaram, do grupo de Tabuaço e de Távora. A música de fundo: Banda Jota - [A]braços...
Onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração
Disse Jesus aos seus discípulos: «Não acumuleis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os destroem e os ladrões os assaltam e roubam. Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não os destroem e os ladrões não os assaltam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração. A lâmpada do teu corpo são os olhos. Se o teu olhar for límpido, todo o teu corpo ficará iluminado. Mas se o teu olhar for mau, todo o teu corpo andará nas trevas. E se a luz que há em ti são trevas, como serão grandes essas trevas!» (Mt 6, 19-23).
O conselho de Jesus é hoje como ontem muito significativo. O que acumulamos de riqueza material, se for um fim em si mesmo, não nos satisfaz nunca, mas também nunca nos trará a paz, a alegria, a felicidade. Por outro lado, por mais riqueza que tenhamos, se nos faltar a família, os amigos, a saúde, de pouco nos vale. Não podemos comprar a felicidade. Esta constrói-se.
Obviamente, os bens materiais são necessários para se viver com dignidade, mas como meio, como instrumento, ao serviço da humanidade e da felicidade que se deseja. Daí que Jesus nos desafie a acumular tesouros que permaneçam para a vida eterna, a caridade, a partilha solidária, a justiça, a paz, a amizade.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Amar-se para amar - Pe. Fábio Melo
Mais uma daquelas pregações que nos envolve do início ao fim. Amar-se, respeitar-se, dignificar o corpo... não ser praça pública, por onde todos passam, deitam o lixo, mas ninguém volta para cuidar... Não seja baldio, é de todos e não é de ninguém...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Futsal de Saltos Altos e Fair Play
No dia 4 de Junho realizou-se o Torneio de Futsal feminino, de "saltos altos", em Ferreirim, de Lamego. No sábado posterior, no dia 11 de Junho, o Torneio de Futsal masculino, Fair Play, em Tabuaço. A organização esteve a cargo do SDPJ de Lamego. No vídeo que se segue, algumas das imagens dos dois torneios, ainda que prevaleçam as imagens dos jovens de Tabuaço, por razões óbvias...
Como música de ambientação, a Irmã Glenda, com o tema "Quien há encontrado un amigo (Sir 6,14)", do trabalho "A solas con Dios". Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro...Frei Ventura: Do eu solitário ao nós solidário...
É este o título do Livro de Frei Fernando Ventura, "Do eu solitário ao nós solidário", e a motivação desta entrevista de Mário Crespo, na SIC Notícias... Algumas expressões que ficam: quando o povo passa fome, o rei não tem o direito de comer faisão... nenhum cidadão é um número... precisamos de políticos que morem cá... entregámos os últimos pães de esperança aos nossos governantes... pecado original/originante: querer ser Deus... é isso que mata o outro... já não falo de pecado original, porque com tanta gente a pecar há tanto anos já é muito difícil ser original porque aquele já alguém o fez... Adão e Eva eram portugueses, estavam de tanga e só tinham uma maça para comer e pensavam que estavam no paraíso...
Quem semeia pouco também colherá pouco
Lembrai-vos disto: Quem semeia pouco também colherá pouco e quem semeia abundantemente também colherá abundantemente. Dê cada um segundo o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento, porque Deus ama aquele que dá com alegria. E Deus é poderoso para vos cumular de todas as graças, de modo que, tendo sempre e em tudo o necessário, vos fique ainda muito para toda a espécie de boas obras, como está escrito: «Repartiu com largueza pelos pobres; a sua justiça permanece para sempre». Aquele que dá a semente ao semeador e o pão para alimento também vos dará a semente em abundância e multiplicará os frutos da vossa justiça. Sereis enriquecidos em tudo e podereis praticar a mais larga generosidade, que fará subir, por nosso intermédio, a acção de graças a Deus (2 Cor 9, 6-11).
Em tempo de carestia, numa crise económico-financeira, que certamente teve e tem origem numa crise de valores, de critérios, de referências fundamentais, as palavras de São Paulo são incisivas quanto à necessidade de sermos solidários, darmos com alegria, e com a certeza que Deus nos cumulará de todas as graças.
Não podemos mais olhar para o lado, como se nada tivesse a ver connosco. O nosso discurso tem que dar lugar à vida, a gestos concretos de caridade, de serviço, de atenção aos mais necessitados. Se acharmos que podemos enriquecer, esquecendo os que nos rodeiam, estamos enganados, mesmo que não ponhamos na nossa vida a dimensão religiosa - como se isso fosse possível -, porque mais tarde ou mais cedo aqueles que nada têm, não têm nada a perder e acontece o que se vem a verificar, a revolta, as roubos, os assaltos...
Para o cristão, a sementeira são as boas obras da caridade.
Como nos lembra o Frei Ventura, em entrevista concedida a Mário Crespo, quando o povo passa fome, o rei não tem o direito de comer faisão...
terça-feira, 14 de junho de 2011
Profissão de Fé - Tabuaço 2011
No dia 12 de junho, solenidade de Pentecostes, realizou-se a Profissão de Fé, na paróquia de Tabuaço, com os meninos e meninas do 6.º ano. Em fotografia cedida pela Foto Martinho, aqui fica o retrato do grupo.
Como os Apóstolos, 12 os professantes: Cátia, Tatiana, Cristina, Pedro, Samuel, Sara, Mara, Mariana, Maria Inês, Beatriz, Daniela e Inês Isabel.
Veja algumas fotografias em formato de vídeo, tendo como música de fundo "Igreja Reunida", com que se iniciou a celebração eucarística e tema que integra o álbum "Deus também se canta", do Movimento de Jovens Shalom.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Festa das Bem-aventuranças - 2011
Realizou-se no passado dia 28 de Maio, mais uma das festas de catequese, no caso específico, a Festa das Bem-aventuranças, do 7.º Ano. Hoje tivemos acesso a mais algumas fotografias, que apresentamos em formato de vídeo, e como música de fundo o Salmo, Felizes os que amam o Senhor, sugerida pela Catequista, interpretada pelo Movimento de Jovens Shalom, no CD "Deus também se canta".
Peregrinação da Catequese a Fátima [2]
A Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima realiza-se, cada ano, nos dias 9 e 10 de Junho. Este ano, no âmbito da catequese, decidimos também participar.
Destarte, com as crianças e adolescentes da Paróquia de Tabuaço (que inclui crianças de Pinheiros e Carrazedo) e da paróquia de Távora, com catequistas, com alguns pais e ainda algumas pessoas adultas lá nos fizemos à estrada em "peregrinação" para o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, coração de Portugal, altar do mundo, para aí encontrarmos um mar de gente, com muita cor, muita alegria, muita paz, com muita festa, com muito cântico.
Como acentuou o Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, Nossa Senhora dá-nos o melhor tesouro, Jesus Cristo. Como sublinhou o Bispo de Leiria Fátima, as crianças são "um espectáculo". Foi também esse o intuito com que preenchemos o dia de Portugal, para que os mais novos, crianças e adolescentes fizessem uma experiência de fé, onde se misturam vários sentimentos, no convite à oração e à festa, mas com a dispersão própria dos grandes encontros e com o cansaço que se vai acumulando ao longo do dia.
Mas valeu bem a pena: pelo Santuário, pelo convite ao recolhimento e à oração, pelo ambiente de fé que se respira, e onde as palavras e o desafio de Nossa Senhora se torna mais audível, ao apontar-nos para Jesus: "Fazei o que Ele vos disser", é Ele o nosso maior tesouro; pela experiência da fé partilhada; pela multiplicidade de pessoas que buscam um sentido para a vida; pelo colorido das celebrações e dos encontros, podendo dizer-nos que a vida tem muitas cores e que cada um pode colorir a sua vida com alegria, paz, perdão, com alma, com amizade/amor, com ternura, com um tesouro muito especial, Jesus Cristo.
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domingo, 12 de junho de 2011
Festa da Profissão de Fé - 2011
Hoje, como há um ano, na solenidade do Pentecostes, a celebração da Festa da Catequese dos meninos do 6.º anos, a Profissão de Fé, para valorizar a participação de todos numa das maiores celebrações litúrgicas, no envio do Espírito Santo, e, ao mesmo tempo, acentuar o compromisso daqueles que celebram a Profissão de Fé, preparando-se para a celebração do CRISMA, que é, sem dúvida, o Sacramento pelo qual os jovens professam a fé em Jesus Cristo e na Sua Igreja e se comprometem a dar testemunho do Evangelho, inserindo-se mais na comunidade crente e ajudando outros a viver a Palavra de Deus.
sábado, 11 de junho de 2011
Solenidade de PENTECOSTES - 12 de junho de 2011
1 – "Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem... a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua".
São Lucas, no seu segundo livro - Actos dos Apóstolos -, após nos ter narrado o episódio da Ascensão de Jesus ao Céu, apresenta-nos o Pentecostes como manifestação/envio do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos.
Continuamos no mesmo contexto pascal: ressurreição de Jesus, Ascensão para junto do Pai e envio do Espírito Santo. A Páscoa de Jesus Cristo traz um tempo novo, para os discípulos e para todos os que se abrem à acção do Espírito Santo.
As Festas Pascais, na cidade santa de Jerusalém, reúnem judeus vindos de diversos lugares, da Judeia, da Galileia, da Grécia, de povos vizinhos por onde se tinham espalhado. Regressam cada ano para celebrar o Deus Libertador, a passagem da escravidão para a liberdade, do Egipto para a terra da promessa.
Quando se dá a manifestação do Espírito Santo, há muita gente na cidade.
Com agitação, as pessoas aproximam-se para ver o que sucede. Os Apóstolos, cheios do Espírito Santo, começam a falar abertamente, sem medo. Nasce a comunidade. Os que acreditam, são baptizados, recebem também a graça do Espírito Santo. Forma-se a assembleia crente.
2 – O acolhimento do Espírito Santo não é individual nem egoísta. Derramado sobre os Apóstolos e sobre a multidão, o envio do Espírito Santo implica compromisso e missão. Os discípulos, com o Espírito Santo, assumem a missão de dar testemunho de Jesus Cristo. Aqueles que ouvem, inspirados pelo Espírito Santo, compreendem as palavras humanas que comunicam a Palavra de Deus. Só no Espírito Santo poderemos compreender e acolher o mistério que nos é dado por Deus.
Jesus, ao dar o Espírito Santo, compromete os discípulos.
"Jesus disse lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Doravante, a paz que receberam alargar-se-á a todos os que encontrarem. Como Jesus é enviado do Pai, assim envia os Seus seguidores, para que se tornem dispensadores das graças de Deus, do perdão, da misericórdia e da caridade.
3 – Antes de partir, Jesus, na Oração Sacerdotal, manifestou um desejo muito concreto, que todos os que acreditavam e todos os que viessem a acreditar se tornassem um como Ele e o Pai são UM. O projecto da unidade dos cristãos, e de toda a humanidade, não foi inventado, é um desígnio de salvação claramente expresso e vivido por Jesus.
O Pentecostes mostra como facilmente se vive a unidade, a assembleia, no acolhimento do Espírito. Todos compreendem a linguagem da caridade e do bem, todos compreendem na sua própria língua. Não são precisos tradutores. Ainda que sejamos diferentes, ainda que falemos línguas diversas.
Como nos diz sabiamente o Apóstolo São Paulo: "Há diversidade de dons espirituais, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum... todos nós - judeus e gregos, escravos e homens livres - fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito".
Recebemos o mesmo baptismo. Fomos resgatados pelo mesmo sangue, o de Jesus Cristo, que deu a vida por nós. Se a origem é a mesma, a meta há-de ser a mesma: DEUS.
Textos para a Eucaristia (ano A): Act 2,1-11; 1 Cor 12,3b-7.12-13; Jo 20,19-23.
Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço
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Torneio de Futsal "Fair Play" a decorrer...
Realiza-se, hoje, em Tabuaço, no Pavilhão Municipal, o IV Torneio de Futsal "Fair Play". Na semana passada foi o torneio de Futsal feminino, esta semana o masculino. Os jovens foram chegando, a partir das 8 horas. Depois da oração da manhã, o primeiro jogo com os da casa e com Penajóia. O resultado final, um empate a um golo.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Peregrinação da Catequese a Fátima
Pela primeira vez fomos à Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima. Dos vários anos de catequese, de Tabuaço e Távora, com as catequistas, pais e outros familiares, lá estivemos entre as milhares de crianças de todo o país, com muitos pais, muitos sacerdotes, muitas pessoas adultas. Um dia bem especial para todos.
Em vídeo a palavra final de D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima:
quinta-feira, 9 de junho de 2011
... para que eles sejam todos um!
Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai santo, não peço somente por eles, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra, para que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós e o mundo acredite que Tu Me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um, como Nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que sejam consumados na unidade e o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste como a Mim. Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste, para que vejam a minha glória, a glória que Me deste, por Me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te e estes reconheceram que Tu Me enviaste. Dei-lhes a conhecer o teu nome e dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles e Eu esteja neles» (Jo 17, 21).
Continuamos envolvidos pela Oração Sacerdotal. Jesus dirige-Se a Deus Pai pedindo pelos discípulos daquele tempo, mas também deste tempo, "aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra".
Por outro lado, a preocupação de Jesus, revelada na Oração, é que todos sejam um. Ele e o Pai são UM. Os discípulos devem tornar-se UM com os outros e com Deus. A unidade é um objectivo desde sempre, apesar das diferenças pessoais, culturais e/ou religiosas, todos somos filhos do mesmo Pai, do mesmo Deus.
A Unidade será também a expressão do amor de Deus a agir em todos e em cada um. Será um testemunho para o mundo em que vivemos. Se os cristãos viverem como família de Deus, então já não serão apenas as palavras, mas a vida.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Bem-aventuranças: Testamento de Jesus
Deixo a estrela que orientou os magos para que vos oriente nas encruzilhadas da vida.
Deixo o presépio onde nasci para abrigo dos que não têm um lugar onde se abrigar.
Deixo as minhas sandálias para todos os que desejam ser mensageiros da paz.
Deixo as minhas palavras para todos os que buscam a verdade nas suas vidas.
Deixo a minha alegria para todos os que se querem empenhar em alegrar os tristes.
Deixo a minha audácia para todos os que desejam viver segundo o meu Evangelho.
Deixo a bacia com que lavei os pés aos meus apóstolos a todos os disponíveis para servir.
Deixo o prato da última Ceia para todos os que querem dar de comer a quem tem fome.
Deixo o cálice da última Ceia para todos os que desejam brindar ao amor de Deus.
Deixo a minha cruz para todos os que estão dispostos a carregá-la como caminho de Páscoa.
Deixo ...
in PEDROSA FERREIRA, As Bem-aventuranças, Hoje.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Bem-aventuranças: a história do pacificador!
O sorriso
A bondade
Ela é a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado. Plante flores.
Ele é o cartão de visitas das pessoas saudáveis. Distribua-o gentilmente.
O diálogo
Ele é a ponte que liga as duas margens, o céu e a terra, nós e os outros. Passe diariamente por esta ponte da amizade. A bondade
Ela é a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado. Plante flores.
A alegria
Ela é o perfume gratificante, fruto do dever cumprido. Esbanje-o. O mundo precisa dele. A paz da consciência
Ela é o melhor travesseiro para o sono da tranquilidade. Viva em paz consigo mesmo, com os outros e com Deus. A fé
Ela é a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade. Que nunca lhe falte. A esperança
Ela é o vento bom enfunando as velas do nosso barco. Chame-o para dentro do seu quotidiano. O amor
Ele é a melhor música na partitura da vida. Sem ele, será um eterno desafinado (Roque Schneider).in PEDROSA FERREIRA, As Bem-aventuranças, Hoje.
Tende confiança: Eu venci o mundo».
Disseram os discípulos a Jesus: «De facto agora falas abertamente, sem enigmas. Agora vemos que sabes tudo e não precisas que ninguém Te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de Deus». Respondeu-lhes Jesus: «Agora acreditais? Vai chegar a hora – e já chegou – em que sereis dispersos, cada um para seu lado, e Me deixareis só; mas Eu não estou só, porque o Pai está comigo. Digo-vos isto, para que em Mim tenhais a paz. No mundo sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo».
Este é mais uma dos episódios de Jesus com os discípulos com uma importante mensagem mas que pode suscitar algum humor. Os apóstolos reconhecem que Jesus fala abertamente, sem enigmas, sem necessidade de ser interrogado. Apesar disso, os discípulos interrogam-no. Na interrogação exclamativa de Jesus, a admiração por eles reconhecerem que Ele não os iludiu.
Jesus, contudo, contrapõe. Quando os discípulos dizem que acreditam e que o Mestre fala abertamente, pressupõem que doravante tudo vai ser diferente, será sempre a ter sucessos e mais sucessos. Logo, Jesus retrai o entusiasmo, dizendo que haverá dispersão, que Ele ficará só, embora se sinta em comunhão com Deus Pai, e os discípulos sofrerão tribulações mas também não têm de se acobardar, Ele estará com eles, Ele venceu o mundo.
domingo, 5 de junho de 2011
Bento XVI na Croácia com os jovens...
No primeiro dia da sua visita à Croácia, o Papa participou num encontro com milhares de jovens, a quem pediu para que não cedam a uma vida fácil.
“O Senhor Jesus não é um mestre que ilude os seus discípulos. Diz claramente que caminhar com ele requer o compromisso e o sacrifício pessoal, mas vale a pena”, afirmou Bento XVI na praça principal de Zagreb.
Depois de um encontro com individualidades do mundo da cultura, o Papa apelou aos jovens que não se deixem “desorientar por sedutoras promessas de sucesso fácil, por estilos de vida que privilegiam a fachada em detrimento da interioridade”.
“Não cedais à tentação de depositar absoluta confiança no ter, nas coisas materiais, renunciando a ver a verdade que está mais além, como uma estrela alta no céu para onde Cristo vos quer conduzir”, sublinhou.
O encontro de Zagreb juntou milhares de jovens de todas regiões da Croácia e dos países vizinhos, que se deslocaram à capital croata para receber Bento XVI.
Notícia: Rádio Renascença
Bento XVI na Croácia: não cedais à mentalidade secularizada
Bento XVI presidiu hoje a uma missa no hipódromo de Zagreb, Croácia, diante de dezenas de milhares de pessoas, a quem pediu que combatam a “secularização” da Europa.
“Infelizmente temos de constatar, sobretudo na Europa, o aumento de uma secularização que leva a deixar Deus à margem da vida e a uma crescente desagregação da família”, alertou, na homilia da celebração que iniciou o segundo dia de visita papal à Croácia.
Segundo o Papa, na sociedade atual “absolutiza-se uma liberdade sem compromisso com a verdade, e cultiva-se como ideal o bem-estar individual através do consumo de bens materiais e de experiências efémeras” e “reduz-se o amor a mera emoção sentimental e à satisfação de impulsos instintivos, sem empenhar-se por construir laços duradouros de mútua pertença e sem abertura à vida”.
“Somos chamados a combater esta mentalidade”, apelou Bento XVI.
“Queridas famílias, sede corajosas! Não cedais à mentalidade secularizada que propõe a convivência como preparação ou mesmo substituição do matrimónio”, disse ainda.
O Papa revelou ter acolhido de “bom grado” o convite dos bispos da Croácia para estar presente no primeiro Encontro Nacional das Famílias Católicas deste país.
“Desejo exprimir vivo apreço pela vossa solicitude e empenho a favor da família, não só porque esta realidade humana fundamental tem hoje no vosso país, como noutros lados, de enfrentar dificuldades e ameaças e, por conseguinte, precisa particularmente de ser evangelizada e sustentada, mas também porque as famílias cristãs são um recurso decisivo para a educação na fé”, declarou.
Bento XVI afirmou ser “muito importante o testemunho e o compromisso das famílias cristãs, o seu testemunho concreto, sobretudo para afirmar a intangibilidade da vida humana desde a conceção até ao seu fim natural, o valor único e insubstituível da família fundada no matrimónio e a necessidade de disposições legislativas que sustentem as famílias na sua tarefa de gerar e educar os filhos”.
Após a missa, o Papa quis agradecer aos fiéis croatas pela sua “intensa e devota participação”.
De tarde, Bento XVI vai presidir à celebração das vésperas com os bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas, tendo ainda ocasião de rezar junto do túmulo do beato Alojzije Viktor Stepinac, mártir do regime comunista, na catedral de Zagreb.
Esta é a 19ª viagem do Papa alemão ao estrangeiro, desde o início do seu pontificado, em abril de 2005, e a 13ª em solo europeu.
Notícia: Agência Ecclesia.
Veja também: Rádio Renascença.
sábado, 4 de junho de 2011
Solenidade da Ascensão do Senhor - 5 de junho
1 – "Os onze discípulos partiram para a Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns ainda duvidaram. Jesus aproximou-Se e disse-lhes: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos»".
A Ascensão de Jesus dá lugar à missão dos Apóstolos.
Por um tempo, Jesus apareceu-lhes, atestando a Sua ressurreição. O sepulcro está vazio, abandonado. Ressuscitou como dissera atempadamente. A desilusão que os discípulos enfrentaram com a prisão do Mestre e com todo o processo que O leva da condenação à morte, dá lugar ao dia, à luz, à ressurreição. Jesus volta para eles. Por pouco tempo. É Jesus quem o prometera. Porquanto, eles podem ver, podem falar cara a cara, podem tocar, podem fazer uma experiência extraordinária de descoberta e de encontro, de vida nova e de comunidade.
Logo Ele ascenderá aos Céus, para junto de Deus Pai.
Já os tinha avisado. Já os prevenira. Tiveram tempo para se habituarem àquela que será uma ausência muito próxima: da vastidão de Deus, Jesus estará perto de todos e não apenas daquele pequeno grupo de discípulos. A morte biológica, na ascensão de Jesus ao Céu, deixa de ser um obstáculo para que o Filho de Deus Se manifeste a todo o mundo!
2 – «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».
São Lucas, no seu segundo livro, os Actos dos Apóstolos, apresenta este quadro da Ascensão, do qual se podem retirar importantes lições para os discípulos daquele e deste tempo.
Jesus começa por alertar quanto à preocupação do tempo e dos momentos. Deus é o Senhor do tempo e da eternidade. Não nos afadiguemos com o que não nos compete. Deus dá-nos o tempo e a vida gratuitamente.
A ascensão é uma graça, uma bênção sobre os discípulos.
O Espírito Santo descerá sobre eles, para que se tornem testemunhas do Mestre. Refira-se, uma vez mais, que o Espírito Santo não é dado para auto-glorificação, mas como instrumento de evangelização. Recebemos o Espírito para nos tornarmos verdadeiras testemunhas da verdade e do bem, da justiça e da caridade que Jesus nos comunica.
Com efeito, Ele foi elevado para junto de Deus Pai, que fazemos a olhar para o Céu?
Agora é o tempo de meter mãos à obra e trabalhar pelo Reino de Deus, vamos anunciar a todos os povos a boa-nova, baptizando em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinando tudo o que Jesus nos mandou.
Não temamos. Ele está connosco até ao fim dos tempos. Encontremo-l'O onde quer que estejamos!
3 – São Paulo, na saudação à comunidade de Éfeso, suplica para os crentes a sabedoria e a luz de Deus, para que todos compreendam o dom de Deus, e dessa forma se insiram na construção do Reino de Deus.
"O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de luz para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória que encerra a sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza que representa o seu poder para nós os crentes".
Primeiro a conversão a Jesus Cristo, acolhendo os tesouros que nos chegam de Deus, tornando proveitosa a Sua graça. Depois, ou concomitantemente, o testemunho que há-de brilhar como luz, como sol refulgente para o mundo e para os contextos em que vivem os crentes. Acolhamos a graça de Deus e como a recebemos assim a comuniquemos entre nós.
Textos para a Eucaristia (ano A): Act 1,1-11; Ef 1,17-23; Mt 28,16-20
Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço
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Bento XVI na Croácia: Europa não pode esquecer as suas raízes cristãs
(No avião. Ver a notícia anterior)
O Papa reforçou hoje, em Zagreb, que a Europa não pode esquecer as suas raízes cristãs. Foi no primeiro discurso à chegada à Croácia, ainda no aeroporto da capital.
(Na chegada à Croácia)
“Vinte anos depois da proclamação da independência e nas proximidades da plena integração da Croácia na União Europeia, a história passada e recente deste vosso país pode constituir um motivo de reflexão para todos os outros povos do Continente, ajudando cada um deles, e a União inteira, a conservar e reanimar o património comum inestimável de valores humanos e cristãos”, afirmou Bento XVI.
“Forte assim da sua rica tradição, possa esta querida nação contribuir para fazer com que a União Europeia valoriza plenamente tal riqueza espiritual e cultural”, acrescentou, num apelo.
Já no avião que o levou a Zagreb, Bento XVI tinha sublinhado a importância da integração da Croácia na União Europeia e referido que o momento deve ser aproveitado pelo “Velho Continente” para uma reflexão sobre a sua matriz cristã e o respeito pela diversidade cultural, sublinhando ainda a justeza e necessidade da integração da Croácia na UE.
Notícia: RÁDIO RENASCENÇA.
Bento XVI já está na Croácia...
Bento XVI chega este sábado a Zagreb para uma visita de dois dias a um país candidato a entrar na União Europeia. É a 19ª viagem de Bento XVI ao estrangeiro, a 13ª em solo europeu.
A entrada da Croácia na União Europeia dominou as declarações do Papa, esta manhã, a bordo do avião que o leva até Zagreb, capital croata. Bento XVI alertou para os perigos do centralismo da União, deixando pouco espaço para a diversidade cultural do país.
O Papa considera que existe uma certa tendência de centralismo euroburocrata, demasiado racionalista, que muitas vezes não respeita a diversidade histórica e cultural dos Estados-membros e que poderá estar na origem de alguma desconfiança e mesmo cepticismo ou medo por parte de alguns croatas.
Mas Bento XVI disse também que é fundamental, com a entrada da Croácia na União Europeia, que isso ajude a reforçar esta beleza e riqueza da diversidade cultural que deve vestir a UE.
Com o lema "Juntos em Cristo", esta viagem do Papa à Croácia acontece numa altura em que a antiga república jugoslava, a celebrar 20 anos de independência, se prepara para entrar na União Europeia.
Na curta conferência de imprensa dada a bordo do avião, e a que a Renascença assistiu, o Papa elogiou a história milenária católica da Croácia. Uma autêntica catolicidade vivida com o coração, que quer transformar o mundo, disse Bento XVI.
O Sumo Pontífice tem encontro marcado com chefe de Estado e as autoridades croatas, mas quer também falar ao mundo da cultura e à sociedade civil.
No domingo, destaque para o encontro na catedral onde está sepultado o famoso Cardeal Stepinac, beatificado por João Paulo II em 1998.
É a 19ª viagem de Bento XVI ao estrangeiro, a 13ª em solo europeu.
O Papa considera que existe uma certa tendência de centralismo euroburocrata, demasiado racionalista, que muitas vezes não respeita a diversidade histórica e cultural dos Estados-membros e que poderá estar na origem de alguma desconfiança e mesmo cepticismo ou medo por parte de alguns croatas.
A jornalista Aura Miguel resume as palavras do Papa a bordo do avião para a Croácia
Com o lema "Juntos em Cristo", esta viagem do Papa à Croácia acontece numa altura em que a antiga república jugoslava, a celebrar 20 anos de independência, se prepara para entrar na União Europeia.
Na curta conferência de imprensa dada a bordo do avião, e a que a Renascença assistiu, o Papa elogiou a história milenária católica da Croácia. Uma autêntica catolicidade vivida com o coração, que quer transformar o mundo, disse Bento XVI.
O Sumo Pontífice tem encontro marcado com chefe de Estado e as autoridades croatas, mas quer também falar ao mundo da cultura e à sociedade civil.
No domingo, destaque para o encontro na catedral onde está sepultado o famoso Cardeal Stepinac, beatificado por João Paulo II em 1998.
É a 19ª viagem de Bento XVI ao estrangeiro, a 13ª em solo europeu.
Notícia: RÁDIO RENASCENÇA.
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