A terceira Carta Encíclica de Bento XVI empresta o título a este blogue. A Caridade na Verdade. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade, mas só esta entra na eternidade com Deus. Espaço pastoral de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo, de portas abertas para a Igreja e para o mundo...
sábado, 31 de julho de 2021
Pe. João Miguel - Primeira Missa em Tabuaço
quinta-feira, 29 de julho de 2021
Santos irmãos Marta, Maria e Lázaro, amigos de Jesus
Nota Histórica
Marta, Maria e Lázaro eram irmãos. Tendo hospedado o Senhor em sua casa de Betânia, Marta servia-O diligentemente e Maria escutava-O piedosamente; e com as suas orações pediram a ressurreição do irmão.
Oração de coleta:
Senhor nosso Deus, cujo Filho chamou de novo Lázaro do sepulcro para a vida e aceitou a hospitalidade que Marta Lhe oferecia em sua casa, concedei-nos que, servindo a Cristo em cada um dos nossos irmãos, mereçamos ser alimentados com Maria na meditação da sua palavra.
Naquele tempo, muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes apresentar condolências pela morte do irmão. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá. Acreditas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo».
Naquele tempo, Jesus entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria, que, sentada aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me». O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas, quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».
sábado, 24 de julho de 2021
terça-feira, 13 de julho de 2021
domingo, 11 de julho de 2021
SAROO BRIERLEY - A LONGA ESTRADA PARA CASA
Quando Saroo Brierley se serviu do Google Earth para descobrir a aldeia onde nasceu, a milhares de quilómetros de onde vive e da qual quase não se lembra, rapidamente se tornou notícia em todo o mundo.
Saroo, de cinco anos, está numa estação de caminho de ferro, sozinho. Perdeu-se de Guddu, o irmão mais velho, que o acompanhava. Sem saber como regressar a casa, enfia-se num comboio acreditando que Guddu há de encontrá-lo. Ali adormece e no dia seguinte vê-se nas perigosas ruas de Calcutá, por onde deambuIa durante semanas, só e sem qualquer documento, perante a indiferença da multidão. Acaba por ser acolhido num orfanato e, mais tarde, é adotado por um casal australiano. Embora feliz na Austrália, com a sua nova família, que em vão tenta conhecer as suas origens, Saroo nunca deixa de pensar na mãe e nos irmãos que ficaram a quase meio mundo de distância. Anos depois, passa horas a perscrutar imagens do Google Earth na esperança de localizar e identificar referências da sua aldeia que lhe permitam reencontrar a mãe biológica.
Um testemunho verídico na primeira pessoa, comovente e intenso, que já inspirou milhões de pessoas em todo o mundo. um hino à esperança, ao poder dos sonhos e à coragem de nunca desistir, que agora vê nova luz numa adaptação ao cinema pelo realizador Garth Davis com Nicole Kidman, Rooney Mara e Dev Patel
sábado, 10 de julho de 2021
TERESA POWER - TODOS OS DIAS DA NOSSA VIDA
Teresa Power é mãe de uma família de 8 filhos. Fundadora, junto com o marido, Niall, de um novo movimento laical, as Famílias de Caná, que pretende revitalizar a espiritualidade familiar. Teresa traz agora a público algumas das experiências espirituais que vive em família.
Nenhum de nós pode escolher os membros da sua família: não escolhemos os pais, não escolhemos os filhos, não escolhemos os tios ou sobrinhos, os avós ou os netos, os sogros ou as noras. Há uma única pessoa da nossa família, uma única, que podemos escolher: o nosso cônjuge. Não é irónico ver que cada vez mais pessoas parecem errar na única escolha livre lhes é dado fazer?O amor, por definição, não tem fim. Ninguém ama a prazo. Ninguém ama sem ser loucamente, absurdamente, para sempre. Dizia Pier Giorgio Frassati: «O amor nunca diz: já chega». Porque o amor não é um sentimento, que hoje se experimenta e amanhã já mudou. O amor, diz Jesus, é o mandamento: Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei (Jo 15, 12).Um dia a nossa vida era perfeita, no dia seguinte acordamos no hospital pediátrico. Apesar de ambos estarmos já familiarizados com morte, o Niall de um irmão, eu do meu pai, a doença Tomás apanhou-nos totalmente desprevenidos. Agora, 14 anos depois destes dois meses no hospital pediátrico, falamos da morte com frequência. Porque não lhe temos mais medo. Porque sabemos que ela já não nos pode matar, antes nos projeta na vida.Filho não é um direito, o filho é um dom. Nunca faremos nada que mereça tamanha graça de Deus. O filho ultrapassa-nos sempre, vem de nós, mas não nos pertence, nasce do nosso corpo, mas traz em si uma semente de eternidade.A mãe dá luz, o pai precisa de cortar o cordão umbilical, uma e outra vez; a mãe dá colo, o pai lança o filho ao ar, em contínuos movimentos de vaivém - a brincar e na vida real; a mãe dá o leite, o pai dá o alimento sólido; a mãe abriga, o pai desafia; a mãe transporta o filho um abraço, para que viva ao ritmo de seu coração; o pai transporta-o às cavalitas - para que veja mundo, bem apoiado no seus ombros.Estamos decididos a batizá-los [os filhos] poucos dias depois de nascer, para que não percam um só dia da graça que Deus lhes quer oferecer. E a levá-los à missa todos os domingos da sua vida no meio de nós. Porque não há forma mais excelente de os fazer a experimentar o Céu na Terra que a Eucaristia... Mas não podemos falhar no nosso dever primeiro de os levar a Casa do Pai, domingo após domingo, e de os ensinar a conversar com Ele, dia após dia. É que antes de serem nossos filhos, são filhos de Deus...