“O próprio Senhor vos dará um sinal: a virgem conceberá e dará à luz um filho e o seu nome será Emanuel” (Is 7, 7-10).
O nascimento de Jesus Cristo, para nós crentes cristãos, cumpre as promessas feitas por Deus ao povo da primeira Aliança, sobretudo através dos profetas de Israel.
Como os Pastores de Belém, ouçamos o convite dos Anjos e cantemos “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”, para que o nosso canto de louvor nos ajude a acolher o mistério que nos vem do Céu. Deus em Jesus Cristo é Deus connosco, para que nesta proximidade física e espiritual nos tornemos verdadeiramente irmãos uns dos outros em Jesus Cristo, pelo perdão e caridade, pelo justiça e pela paz.
A vivência do Natal não surge do nada!
Com tanta distracção, tantos apelos, pode acontecer que celebremos o aniversário natalício de Jesus, sem que Ele esteja presente. Aniversário sem aniversariante. Daí que em Igreja venhamos a insistir com alguns gestos concretos para sublinhar a centralidade de Jesus, nas celebrações litúrgicas, em campanhas de solidariedade como, por exemplo, os Estandartes de Natal e 10 Milhões de Estrelas – um gesto pela paz, com sinais exteriores e com contributos para as pessoas mais carenciadas.
Em Tabuaço temos o privilégio de em cada ano preparar o Natal com a novena e a solenidade em honra da nossa padroeira, a Imaculada Conceição. É um tempo de encontro, de aprofundamento da fé, de partilha do nosso ideário cristão, de convivência entre pessoas, de reflexão e de oração.
Entre os dias 2 e 8 de Dezembro, a Visita Pastoral de D. Jacinto, com diversos encontros e celebrações, foi ocasião para nos deixarmos interpelar pela vivência alegre e comprometida com a Palavra de Deus.
Com as entidades públicas, com diversos gestos de simpatia, palavras de incentivo, para que as funções se transformem em missão, numa atitude de serviço e de atenção às pessoas, em concreto.
Em ambiente eclesial e litúrgico, a acentuação do trabalho realizado voluntária e gratuitamente, a humildade da conversão a Jesus Cristo, a generosidade no perdão, no diálogo e na tolerância, encarando “as dificuldades não com desalento mas com esperança”, para que a alegria da fé nos aproxime uns dos outros…
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