Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo». Jesus respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os Anjos. Como o joio é apanhado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do homem enviará os seus Anjos, que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade, e hão-de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes. Então, os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, oiça» (Mt 13, 36-43).
Tal como aconteceu com a parábola do semeador que sai a semear e cuja semente cai à beira do caminho, em terra pedregosa, em terra fértil, em que Jesus explica o significado aos discípulos, também na parábola do trigo e do joio Jesus explica.
Acrescente-se a reflexão de João Paulo II sobre uma e outra parábola. Numa e noutra parábola, como ainda na parábola da vinha em que o senhor sai de manhã, ao meio dia, a meio da tarde, e chama trabalhadores para a sua vinha, Jão Paulo II diz-nos que cada um de nós pode atravessar os diversos momentos das parábolas, isto é, não se pode dizer que este é bom e este é mau, mas em tempo distinto poderemos ser joio ou ser trigo.
Peçamos ao Senhor que ns ajude a ser trigo na maior parte do tempo e que o joio que existe em nós vá desaparecendo pelo crescimento e qualidade do trigo.
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