Cardeal LUÍS ANTÓNIO TAGLE (2017). Aprendi com os últimos. A minha vida, as minhas esperanças. Lisboa: Paulus Editoria. 160 páginas.
No último conclave em que foi eleito o atual Papa, Francisco, então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, o Cardeal das Filipas, Tagle, era apontando como um dos possíveis à sucessão do papa Bento XVI. Se já era um Cardeal muito conhecido, pela sua juventude e pela presença nos meios de comunicação e por ser também o responsável da Cáritas Internacional, o que lhe permite viajar um pouco por todo o mundo. Abrindo-se a possibilidade de ser Papa,então a procura da sua biografia, da sua história.
Este livro em formato de entrevista, conduzida por Gerolamo Fazzini e Lorenzo Fazzini, procura apresentar-nos este jovem Bispo e um dos mais novos Cardeais da Santa Igreja, passando pelo berço e contexto em que nasceu e crescer, a sua vocação e a vida como seminaristas, os primeiros anos como padre e os estudos superiores nos EUA, a escolha para Bispo e posteriormente a ascensão a Cardeal. Pelo meio, a escolha para integrar a Comissão Teológica Internacional, presidida então pelo Cardeal Joseph Ratzinger. Quando este o apresentou ao Papa João Paulo II, em dois momentos lhe perguntou a idade e se já tinha feito a Primeira Comunhão.
A biografia revela as origens humildes do Cardeal Tagle, da sua ascendência filipina e chinesa, abarcando a cultura das Filipinas, mas a abertura ao mundo chinês e ao mundo ocidental. Os estudos nos EUA deram-lhe outra perspetiva mais universal da cultura, da religião, do cristianismo, mas simultaneamente, como filipino, pode dar um contributo para a vivência cristã, o testemunho de vida num mundo de muitas dificuldades, o diálogo e a combatividade com os as autoridades locais, a teologia da libertação vista a partir das Filipinas, numa libertação sobretudo ideológica. As dificuldades do povo filipino está presente na sua formação, na pastoral de sacerdote e de bispo, alargando-se pelo facto de ter assumido a Presidência da Cáritas Internacional. Está habituado ao contacto com a pobreza e com os pobres, a trabalhar não tanto para eles, mas a trabalhar com eles, já que o próprio partilhou o trabalho para viver com dignidade. Nos EUA teve que ser criativo para conseguir fazer o doutoramento, passando trabalhos a computador, ajudando os párocos, aproveitando as férias não para descansar mas para prover ao necessário para pagar as propinas.
Hoje é uma referência mundial, mas a humildade, o trato fácil, a afabilidade é visível na entrevista e garantida pelos testemunho dos próprios entrevistadores. É também um homem da comunicação, está presente em diversas redes sociais, interagindo com os diocesanos e com pessoas de todo o mundo.
Na despedida "oficial" dos Cardeais ao papa Bento XVI o diálogo entre os dois suscitou o riso, pelo que os outros cardeais quiseram saber que palavras trocaram. Segredo pontíficio! Revelando um grande humor. Foi oicasião para o Cardeal lembrar ao papa Bento XVI que afinal já tinha feito a Primeira Comunhão.
A biografia revela as origens humildes do Cardeal Tagle, da sua ascendência filipina e chinesa, abarcando a cultura das Filipinas, mas a abertura ao mundo chinês e ao mundo ocidental. Os estudos nos EUA deram-lhe outra perspetiva mais universal da cultura, da religião, do cristianismo, mas simultaneamente, como filipino, pode dar um contributo para a vivência cristã, o testemunho de vida num mundo de muitas dificuldades, o diálogo e a combatividade com os as autoridades locais, a teologia da libertação vista a partir das Filipinas, numa libertação sobretudo ideológica. As dificuldades do povo filipino está presente na sua formação, na pastoral de sacerdote e de bispo, alargando-se pelo facto de ter assumido a Presidência da Cáritas Internacional. Está habituado ao contacto com a pobreza e com os pobres, a trabalhar não tanto para eles, mas a trabalhar com eles, já que o próprio partilhou o trabalho para viver com dignidade. Nos EUA teve que ser criativo para conseguir fazer o doutoramento, passando trabalhos a computador, ajudando os párocos, aproveitando as férias não para descansar mas para prover ao necessário para pagar as propinas.
Hoje é uma referência mundial, mas a humildade, o trato fácil, a afabilidade é visível na entrevista e garantida pelos testemunho dos próprios entrevistadores. É também um homem da comunicação, está presente em diversas redes sociais, interagindo com os diocesanos e com pessoas de todo o mundo.
Na despedida "oficial" dos Cardeais ao papa Bento XVI o diálogo entre os dois suscitou o riso, pelo que os outros cardeais quiseram saber que palavras trocaram. Segredo pontíficio! Revelando um grande humor. Foi oicasião para o Cardeal lembrar ao papa Bento XVI que afinal já tinha feito a Primeira Comunhão.
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