(São Cristóvão, de Hans Memling)
A lenda grega diz que ele era antropófago, da tribo dos cinéfalos (homens com cabeça de cão). Converteu-se ao cristianismo. Alistou-se no exército imperial e recusou-se a negar a sua fé. Morreu em suplícios inimagináveis.
A lenda ocidental: era um gigante com a mania das grandezas. Servia só os mais importantes. Primeiro um rei que ele pensava ser o rei mais importante do mundo. Depois encontrou o Demónio e achando que era a pessoa mais importante do mundo, seguiu-se, verificando que ele se desviava sempre que via uma cruz, contornando o caminho. Perguntou-lhe porque é que se desvia da cruz, ficando a saber a referência ao crucificado-ressuscitado.
Conhecendo Jesus Cristo, convenceu-se que era o maior rei que podia servir. Converteu-se. Pediu a um ermitão que o instruísse. Certo que Jesus apreciava a bondade, tornou-se transportador de pessoas num rio. Uma noite coube-lhe passar um menino, que se tornou tão pesado, obrigando-se a firmar-se bem nas pernas e com a ajuda de um cajado, com o receio real de ser derrubado. Quando chegou à margem disse ao menino que nem o mundo era tão pesado. Então o menino respondeu-lhe: “Tiveste às costas mais que o mundo inteiro; transportaste o Criador dele. Sou Jesus a quem tu serves”.
O martírio foi o último testemunho que deu de Jesus Cristo.
Paróquias que o têm como Padroeiro em Portugal: em Évora - Paróquia de São Cristóvão; em Lisboa Paróquia de São Cristóvão; em Viseu - São Cristóvão de Lafões; em Lamego - São Cristóvão de Nogueira (Zona Pastoral de Cinfães); em Vila Real - São Cristóvão do Douro; em Braga - Paróquia de São Cristóvão de Selho (Guimarães).
São Cristóvão, de Filippo Mazzola
Fonte: Santos de Todos os Dia, da Editorial A.O., referente ao mês de julho, publicado em 2005.
As imagens, digitalizadas, são as que aparecem neste mesmo volume.
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