O último dia da novena de Santa Eufémia permite-nos reflectir sobre duas nobres mulheres: Nossa Senhora, a Mãe das Dores, e sobre Santa Eufémia, Virgem e Mártir.
Celebrámos, ontem, a Exaltação da Santa Cruz, e é diante da Cruz que Nossa Senhora melhor se identifica com as dores da humanidade.
O velho Simeão, na Apresentação de Jesus no templo de Jerusalém, profetizou: "Uma espada trespassará a tua alma". Ao longo da vida Nossa Senhora experimentará a dor, não pelos seus sofrimentos, mas muito mais pelos sofrimentos do Filho, que é maltratado, perseguido, tido como louco, como revolucionário, como falso profeta, esbofeteado, açoitado, acossado, preso e crucificado. Quanta lágrima e quanto sofrimento desta Mãe! Até à Cruz.
Uma das imagens sugestivas que surgiram ao longo da História da Igreja é a "pietá", Nossa Senhora com o seu Filho morto nos braços...
É também de dor a história da vida de Santa Eufémia. Diríamos que mal teve tempo para ser criança, para poder brincar. Ainda muito jovem, 15/16 anos, é chamada a dar a vida por Jesus Cristo, pela fé que professa.
E não foram poucos os flagelos que lhe infligiram: tortura, ameaças contra a vida e contra a pureza, até que no fim os leões, ou os leões e a espada, lhe terminam com todo o sofrimento.
Maria e Eufémia suportam todo o sofrimento por amor a Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador.
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