Acompanhamos entre outros blogues o do Reverendo Pároco de Tarouca, Pe. Carlos Lopes. Naturalmente com muitas perguntas pertinentes e com muitos textos que nos fazem pensar. Um desses textos é o que se segue: "Ser feliz ou ter razão?" (e que repomos hoje no neste espaço de partilha). Por vezes não é fácil abdicar de opiniões para garantir a paz e alegria. Outras vezes nem se pode nem se deve, quando estão em causa questões de verdade e identidade. Mas pelo meio existem tantas situações em que ter razão nada adianta a uma relação, por vezes é preferível escolher a felicidade. Mas vejamos o texto:
«Oito da noite, numa avenida movimentada.O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem a certeza de que é à direita... Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema, se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona:
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insististe um pouco mais?
Ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão. Se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!»
MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'
Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.»
in "Asas da Montanha".
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