“Foi em 1926, na cidade Santuário de Lourdes, na França. É a hora da bênção dos doentes. Na esplanada estão centenas de doentes, deitados em padiolas ou reclinados em cadeiras de rodas, sob a assistência vigilante dos enfermeiros.
Entre eles está um moço, passando muito mal. Seu desenlace é esperado a qualquer momento. Momentos antes havia recebido a Unção dos Enfermos. O celebrante começou a percorrer as fileiras de doentes. Segurando nas mãos o ostensório com a Hóstia Consagrada, ele passa de um em um, traçando sobre eles uma grande cruz.
Chegou a vez daquele rapaz. Recebe a bênção com uma grande esperança. Mas parece que sua esperança foi frustrada. Não sentiu melhora nenhuma. Reunindo todas as suas forças, disse num tom de sentida queixa: “JESUS, TU NÃO ME CURASTE. VOU CONTAR PARA TUA MÃE”.
Comovido com esta prece, o celebrante se volta para o enfermo e, pela 2ª vez abençoa-o com o Santíssimo Sacramento. Eis que uma virtude sai do Filho de Deus. Aconteceu o milagre. O moço, sentindo-se curado, saiu do leito gritando jubiloso: “JESUS, FILHO DE MARIA, TU ME CURASTE. VOU CONTAR À TUA MÃE PARA QUE ME AJUDE A AGRADECER-TE”.
Pode um filho negar um pedido de uma mãe tão bondosa e amorosa?
(Fonte: Livro “Histórias para Meditar”, Prof. Felipe Aquino, Ed. Cléofas, pág. 110.)
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