Na sequência da reflexão da Palavra de Deus proposta para hoje, tendo como exemplo Santa Eufémia, no decurso da novena em sua honra, apraz-nos sublinhar que ela soube levar a sua profissão de fé até às últimas consequências.
Jesus lembra-nos hoje que não basta a fé, não basta professarmos que Ele é o Senhor, se depois não escutarmos a Sua Palavra e não a pusermos em prática. Com efeito, a árvore vê-se pelos frutos. De pouco adianta dizer quer é uma boa/excelente árvore se os seus frutos são intragáveis, são ruins. Vale também para nós, pelo fruto se vê a autenticidade da nossa fé.
Santa Eufémia, nascida e educada num ambiente cristão, quando chega a hora da provação dá um testemunho de coragem e de fidelidade que se tornam para nós um exemplo e um estímulo. Por um lado, refira-se, não é por nascermos (também nós) em ambiente cristão que nos tornamos verdadeiros cristãos, por vezes somo-lo apenas de nome. Por outro lado, nas circunstâncias actuais do relativismo rreligioso torna-se imperioso não nos envergonharmos de sermos cristãos e de agirmos como tal na vida política, social, económica, cultural.
Eufémia dá bons frutos. Dela colhemos a alegria de se afirmar cristã, enfrentando a tortura, a ofensa, e a própria morte. Se hesitações, mantendo sempre uma grande intimidade com Jesus. Ela constrói a sua casa sobre rocha firme, nenhuma tempestade abala os alicerces da sua casa, pois está suportada em Jesus Cristo.
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