Procurai o bem e não o mal, para que vivais. Assim, o Senhor, Deus do Universo, estará convosco, como vós dizeis. Detestai o mal e amai o bem, restabelecei a justiça no tribunal. Talvez o Senhor, Deus do Universo, tenha compaixão dos sobreviventes de José. Eu detesto e desprezo as vossa festas, desgostam-Me as vossas reuniões sagradas. Se Me ofereceis holocaustos e oblações, Eu não quero aceitá-los; e para os vossos sacrifícios de animais gordos, nem sequer Me digno olhar. Afastai de Mim o barulho dos vossos cânticos, que Eu não quero ouvir o som das vossas harpas. Mas fazei que o direito corra como as águas e a justiça como rio inesgotável (Am 5, 14-15.21-24).
O profeta Amós, de forma clarividente, mostra a relação entre a fé e a vida, entre o amor a Deus, a religião, e o amor ao próximo, a fraternidade. As orações, os cânticos de louvor, as oblações, os ritos do templo, não têm qualquer significado se a justiça e o direito não forem restabelecidos. Como muitas vezes ouviremos no Novo Testamento, o amor a Deus e o amor ao próximo são concumitantes, interligam-se mutuamente, não existem separados.
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