Santa FAUSTINA KOWALSKA (2016). Diário. A Misericórdia Divina na minha alma. Fátima: Marianos da Imaculada Conceição. 632 páginas.
Santa Faustina adquiriu uma maior notoriedade neste Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, a decorrer entre 8 de dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição, e o dia 20 de novembro de 2016, solenidade de Cristo Rei. Outros santos estiveram em evidência, mas Faustina é tida como a Secretária/Santa da Misericórdia. Ela própria se define como Secretária da Misericórdia, segundo as revelações de Jesus, que lhe pede para escrever sobre a Misericórdia divina, como Secretária fiel em colocar por escrito tudo quanto Jesus lhe disser.
Faustina "nasceu em Glogowiec, na Polónia central, no dia 25 de agosto de 1905, de uma família camponesa de sólida formação cristã. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas teve de esperar diversos anos antes de poder seguir a sua vocação...
Com a idade de 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Na oração tomou depois a decisão de ingressar num convento. Assim, em 1925, entrou na Congregação das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia, que se dedica à educação das jovens e à assistência das mulheres necessitadas de renovação espiritual. Ao concluir o noviciado, emitiu os votos religiosos que foram observados durante toda a sua vida, com prontidão e lealdade. Em diversas casas do Instituto, desempenhou de modo exemplar as funções de cozinheira, jardineira e porteira. Teve uma vida espiritual extraordinariamente rica de generosidade, de amor e de carismas que escondeu na humildade dos empenhos quotidianos.
O Senhor escolheu esta Religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia, a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato de Jesus: "Os homens têm necessidade da minha misericórdia".
Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na misericórdia divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, no escondimento, na sua missão de salvação. Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado, com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu santamente em Cracóvia no dia 5 de Outubro de 1938, com a idade de 33 anos.
João Paulo II proclamou-a Beata no dia 18 de abril de 1993; sucessivamente, a Congregação para as Causas dos Santos examinou com êxito positivo uma cura milagrosa atribuída à intercessão da Beata Maria Faustina, e no dia 20 de dezembro de 1999 foi promulgado o Decreto sobre esse milagre" (Nota biográfica na página oficial do Vaticano: AQUI).
O DIÁRIO é uma ferramenta essencial para compreender a vida, o pensamento de Santa Faustina e para nos deixarmos interpelar pela Mensagem da Misericórdia Divina. Como outros santos, vem ao de cima a luta constante pela humildade, pelo serviço, pela descrição, procurando o silêncio e a oração, com o desejo de permanecer junto de Deus, junto ao Coração de Jesus Vive para anunciar a Misericórdia divina, a confiança na bondade de Deus que a todos quer salvar. O desejo por salvar os pecadores compromete-a cada dia, ainda que a morte não seja desprezível, já que dessa forma se unirá em definitivo a Jesus Cristo.
Por exemplo sobre a Hóstia consagrada. Nesta sugestão, a tradução/adaptação das Servas da Divina Misericórdia:
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual está encerrado o testamento da Misericórdia de Deus para nós, e especialmente para Sacerdotes e os pobres pecadores.Sobre o Terço da Misericórdia (n.º 476 do Diário)
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual está encerrado o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor, como testemunho de infinita Misericórdia para connosco, especialmente para com os Sacerdotes, e os pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santana qual está encerrada a Vida eterna e a infinita Misericórdia concedida copiosamente a nós, especialmente aos Sacerdotes e aos pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual está encerrada a Misericórdia do Pai, do Filho, e do Espírito Santo para connosco, especialmente para com os Sacerdotes e os pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual está encerrado o infinito preço da misericórdia, que pagará todas as nossas dividas, especialmente as dos Sacerdotes e dos pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual está encerrada a Fonte da água viva que brota da infinita misericórdia para connosco, especialmente para com os Sacerdotes e os pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual está encerrado o fogo do amor mais puro, que arde no seio do Pai Eterno, como num abismo de infinita misericórdia para connosco, especialmente para com os Sacerdotes e os pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual está encerrado o remédio para todas as nossas doenças, que flui da infinita misericórdia como de uma fonte para nós especialmente para os Sacerdotes e os pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual está encerrada a união entre Deus e nós pela infinita misericórdia para connosco, especialmente para com os Sacerdotes e os pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santa, na qual estão encerrado todos os sentimentos do Dulcíssimo Coração de Jesus para connosco, especialmente para com os Sacerdotes e os pobres pecadores.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança, em todos os sofrimentos e contrariedades da vida.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança em meio ás trevas e ás tempestades interiores e exteriores.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança, na vida e na hora da morte.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança, em meio aos insucessos e ás profundas incertezas.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança em meio ás falsidades e ás traições.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança nas trevas e na perversidade que cobrem a Terra.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança em meio da saudade e da dor, em que ninguém nos compreende.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança em meio dos afazeres e a monotonia da vida quotidiana.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança, em meio à destruição das ruínas dos anseios e dos nossos esforços.
Ó Jesus Hóstia Santa, nossa única esperança em meio dos ataques do inimigo e das investidas do inferno.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando as dificuldades superarem as minhas forças, quando eu ver ineficazes os meus esforços.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando as tempestades agitarem o meu coração e o espírito atemorizado inclinar-se ao desespero.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando o meu coração tremer e, quando o suor mortal cobrir a minha fronte.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando tudo conspirar contra mim e o negro desespero penetrar em minha alma.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando a minha vista se apagar para tudo que é terrestre, e o meu espírito ver pela primeira vez os mundos desconhecidos.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando os meus trabalhos superarem as minhas forças e o insucesso me acompanhar continuamente.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando o cumprimento da virtude me parecer difícil e a natureza se revoltar.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando os golpes do inimigo forem desferidos contra mim.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós quando os trabalhos e esforços forem condenados pelos homens.
Ó Jesus Hóstia Santa, confio em Vós, quando soar sobre mim Vosso Juízo, então, confiarei no oceano da Vossa Misericórdia.
“Primeiro dirás o Pai-nosso, a Avé-Maria e o Credo. Depois, nas contas do Pai Nosso, dirás as seguintes palavras: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro. Nas contas da Ave-Maria rezarás as seguintes palavras: Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. No fim, rezarás três vezes estas palavras: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro” (Diário, 476).
Boa noite Manuel Gonçalves
ResponderEliminarEsta postagem é do maior interesse para todos os católicos, sobretudo neste ano que vivemos o Jubileu da Divina Misericórdia.
Infelizmente, pelo menos na Diocese de Lisboa, é um assunto desconhecido e ignorado pela maior parte dos nossos irmãos com excepção de alguns carismátricos.
É também lamentável que, o domingo depois da Páscoa, continue a ser ignorado pela maioria dos sacerdotes, ignorando as Palavras que Jesus transmitiu a Sta Faustina, bem como a decisão do Santo Padre S. João Paulo II que remonta ao ano 2000.
Abraço fraterno. http://vindesantoespirito.blogspot.pt
João Pinto