Nota Biográfica:
Foi ordenado sacerdote em 1918, em Roma.
Foi por essa altura (1917) que fundou a Milícia da Imaculada. Depois de ordenado regressou à Polónia, a Cracóvia.
Após abrigar muitos refugiados, entre os quais cerca de 2000 judeus, é preso em 17 de Fevereiro de 1941, pela Gestapo e transferido para Auschwitz em 25 de Maio como prisioneiro com o número 16670.
Quando em Julho de 1941, um prisioneiro do bunker, onde se encontrava Kolbe, foge os nazis, como represália, enviam 10 outros prisioneiros para uma cela isolada até morrerem de fome e sede. Mais tarde o prisioneiro fugitivo é encontrado morto, afogado numa latrina.
Um dos dez prisioneiros escolhidos para morrer lamenta-se pela família que deixa, dizendo que tem mulher e filhos. O padre Kolbe pede então para tomar o seu lugar e o seu pedido é aceite.
Passadas duas semanas, apenas quatro dos dez homens sobrevivem, entre os quais Kolbe. Os guardas nazis executam-nos com uma injecção de ácido carbónico. Estávamos a 14 de Agosto de 1941.
O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento, realizando assim o seu desejo: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”.
No dia 17 de Outubro de 1979, é beatificado pelo Papa Paulo VI.
No dia 10 de Outubro de 1982, é canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade, na presença de Franciszek Gajowniczek, que foi substituído por Kolbe e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.
Foi por essa altura (1917) que fundou a Milícia da Imaculada. Depois de ordenado regressou à Polónia, a Cracóvia.
Após abrigar muitos refugiados, entre os quais cerca de 2000 judeus, é preso em 17 de Fevereiro de 1941, pela Gestapo e transferido para Auschwitz em 25 de Maio como prisioneiro com o número 16670.
Quando em Julho de 1941, um prisioneiro do bunker, onde se encontrava Kolbe, foge os nazis, como represália, enviam 10 outros prisioneiros para uma cela isolada até morrerem de fome e sede. Mais tarde o prisioneiro fugitivo é encontrado morto, afogado numa latrina.
Um dos dez prisioneiros escolhidos para morrer lamenta-se pela família que deixa, dizendo que tem mulher e filhos. O padre Kolbe pede então para tomar o seu lugar e o seu pedido é aceite.
Passadas duas semanas, apenas quatro dos dez homens sobrevivem, entre os quais Kolbe. Os guardas nazis executam-nos com uma injecção de ácido carbónico. Estávamos a 14 de Agosto de 1941.
O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento, realizando assim o seu desejo: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”.
No dia 17 de Outubro de 1979, é beatificado pelo Papa Paulo VI.
No dia 10 de Outubro de 1982, é canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade, na presença de Franciszek Gajowniczek, que foi substituído por Kolbe e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.
Deus de infinita bondade, que inspirastes a São Maximiliano Maria, presbítero e mártir, uma ardente devoção à Virgem Imaculada e o fortalecestes no zelo das almas e no amor ao próximo, concedei-nos, por sua intercessão, que, trabalhando generosamente pela vossa glória ao serviço dos homens, possamos conformar-nos até à morte com vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Das Cartas de S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártirSinto grande alegria, querido irmão, pelo teu ardente zelo pela glória de Deus. Nos nossos tempos, infelizmente, vemos com tristeza propagar-se sob várias formas uma certa epidemia, a que chamam “indiferentismo”, não só entre os leigos mas também entre os religiosos. No entanto, porque Deus é digno de infinita glória, o nosso primeiro e mais importante objetivo é promover a sua glória, tanto quanto pode a nossa humana fraqueza, embora nunca possamos prestar Lhe a glória que Ele merece, dado que somos frágeis criaturas.O zelo apostólico pela salvação e santificação das almas (1971)
Uma vez, porém, que a glória de Deus resplandece sobretudo na salvação das almas que Cristo resgatou com o seu próprio sangue, o principal e mais profundo empenho da vida apostólica deve ser o de procurar a salvação do maior número de almas e a sua mais perfeita santificação. Sobre o caminho mais apto para este fim, isto é, para promover a glória divina e a santificação das almas, poucas palavras direi. Deus, que na sua infinita ciência e sabedoria conhece perfeitamente o que devemos fazer em todas as circunstâncias para promover a sua maior glória, manifesta-nos normalmente a sua vontade através dos seus representantes na terra.
É a obediência, e só ela, que nos manifesta com certeza a vontade divina. É possível que o superior cometa um erro, mas não é possível que nós, seguindo a obediência, sejamos induzidos em erro. A única excepção para não obedecer seria quando o superior mandasse alguma coisa que implicasse claramente uma transgressão da lei divina, por mais pequena que seja: nesse caso ele não seria intérprete fiel da vontade de Deus.
Só Deus é infinito, sapientíssimo, santíssimo; só Deus é Senhor clementíssimo, nosso Criador e nosso Pai, princípio e fim, sabedoria, poder e amor; Deus é tudo isto. Portanto, tudo o que se encontra fora de Deus, tudo o que não é Deus, só tem valor na medida em que se refere a Ele, que é o Criador de todas as coisas e o Redentor dos homens, o fim último de toda a criação. É Ele de facto que nos manifesta a sua adorável vontade por meio dos seus representantes na terra e nos atrai a Si, querendo também por meio de nós atrair as almas e uni las a Si na mais perfeita caridade.
Vê, irmão, como é grande, pela misericórdia de Deus, a dignidade da nossa condição. Pela obediência, apesar dos limites da nossa pequenez, como que nos transcendemos, conformando-nos à vontade divina, que, na sua infinita sabedoria e prudência, nos dirige para procedermos rectamente. Mais: aderindo à vontade de Deus, a que nenhum ser criado pode resistir, tornamo-nos mais fortes que todas as coisas.
É este o caminho da sabedoria e da prudência; é este o único caminho pelo qual podemos dar maior glória a Deus. Se houvesse outro caminho mais apto, Cristo no-lo teria certamente manifestado com a sua palavra e o seu exemplo. Mas a Escritura divina resume a sua vida, durante a longa permanência em Nazaré, com estas palavras: Era-lhes submisso; e insinua claramente que o resto da sua vida se passou sob o signo da obediência, declarando a cada passo que desceu à terra para fazer a vontade do Pai.
Amemos, portanto, irmãos, amemos com todo o coração o amantíssimo Pai celeste, e seja a nossa obediência a prova real desta caridade perfeita, que deve pôr se em prática sobretudo quando se nos pede o sacrifício da própria vontade. De facto, para progredir no amor de Deus, não conhecemos livro mais sublime que Jesus Cristo crucificado.
Tudo isto o alcançaremos mais facilmente por intermédio da Virgem Imaculada, a quem Deus, com infinita bondade, tornou dispenseira da sua misericórdia. Não há dúvida alguma de que a vontade de Maria é para nós a própria vontade de Deus. Se a ela nos consagramos, como instrumentos nas suas mãos, como ela o foi nas mãos de Deus, tornamo nos verdadeiramente instrumentos da misericórdia divina. Deixemo-nos portanto, dirigir por ela, deixemo-nos conduzir por ela, e fiquemos tranquilos e seguros sob o seu amparo: ela própria olhará por nós em todas as coisas, ela tudo providenciará; ela nos socorrerá prontamente nas necessidades de corpo e alma, ela nos livrará de todas as angústias e dificuldades.
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