Eis o que diz o Senhor: «Hei-de atrair ao meu amor a casa de Israel, hei-de conduzi-la ao deserto e falar-lhe ao coração. Ali corresponderá como nos dias da sua juventude, quando saiu da terra do Egipto. Nesse dia, diz o Senhor, chamar-Me-ás ‘meu marido’ e não ‘meu baal’. Farei de ti minha esposa para sempre, desposar-te-ei segundo a justiça e o direito, com amor e misericórdia. Desposar-te-ei com fidelidade e tu conhecerás o Senhor» (Os 2, 16.17b-18.21-22).
A imagem utilizada pelo profeta Oseias é significativa, comparando o amor de Deus por Israel, pelo povo, com o amor do marido pela esposa. No contexto mais basto do texto, o marido ama de tal forma a esposa, que mesmo depois da traição, paga por ela, como prostituta e acolhe-a novamente em seu leito. Tal é o amor. Assim também Deus para connosco. Na infedilidade, nos desvios, Deus continua a ser fel e a chamar-nos ao Seu amor.
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