segunda-feira, 16 de julho de 2012

2 Padrinhos masculinos? 2 Madrinhas? Nãoooooooooo

       Havia alguma confusão na interpretação do Código de Direito Canónico sobre padrinhos de Baptismo.
 
... A Santa Sé veio esclarecer totalmente a questão:

Uma criança NÃO pode ter dois homens padrinhos ou duas mulheres madrinhas. "Radicalmente não", diz a Santa Sé.

Um menino (a) para ser baptizado (a) precisa:
- de um padrinho e de uma madrinha
ou
- só de um padrinho
ou
- só de uma madrinha.
Claro, que para ser padrinho/madrinha mantêm-se as condições que já sabemos:
        Para alguém poder assumir o munus de padrinho de baptismo requer-se que seja católico, confirmado e já tenha recebido a Santíssima Eucaristia, e leve uma vida consentânea com a fé e as funções que vai desempenhar. (Código de Direito Canónico, can. 874, 3º).
 
Retirado da página da Paróquia de Tarouca.
Veja-se também o esclarecimento do pároco da Paróquia das Monteiras

3 comentários:

  1. Fico triste. A igreja cria muitos obstáculos quando acho que a única coisa necessária é fé e ter Amor no coração, sendo o Amor o próprio Deus.
    Não importa o quão católica são as pessoas, se eu convido um casal e eles se separam. Com certeza meu filho ficará sem um deles. Porque é assim que é a vida na realidade. Bem queria eu que as pessoas se conscientizassem desse papel de madrinha e padrinho mas não é de hoje. meus pais mal conheceram os seus padrinhos mesmo sendo de família extremamente católica e todos indo à missa todos os dias.
    Sou católica mas um ser pensante e critico. Por um minuto hoje pensei em nem batizar meu filho e fiquei triste, mas cada dia que passa, cada publicação dessa que leio, me distancio mais da igreja.

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  2. Certamente que a vida das pessoas é muito mais que as orientações e normas que existem nas instituições ao serviço das mesmas. Nos dias que correm, contactamos com muitas situações que merecem sempre cuidado e delicadeza. Em todo o caso, em todas associações, movimentos, grupos, instituições, constituídas por pessoas, existem regras, critérios, orientações, que visam o bem de todos, e não apenas satisfazer este ou aquele interesse em particular.
    Na Igreja também existem orientações que visam ajudar as pessoas a viver harmoniosamente, mas com verdade. E onde há pessoas há limites, fragilidades.
    Por exemplo, nesta questão dos padrinhos do batismo, não foi algo imposto, mas surgiu nos primeiros séculos da Igreja. o Padrinho era o responsável por levar o "afilhado" à Igreja, introduzi-lo nos mistérios cristãos, e sendo o garante diante da comunidade de que aquela pessoa queria entrar na comunidade para viver como cristão e não por motivos de perseguição ou por qualquer tradição.
    Neste sentido, atualmente os melhores padrinhos, pelo menos nesta região do Douro e de Portugal, são os avós, pois frequentam e puxam os netos para a catequese, para a Eucaristia, para as referências do Evangelho.
    Obviamente o que diz preocupa a todos, o mais importante é a fé e o amor, mas que nos leva a viver com os outros e nesse caso, queiramos ou não, tem de haver orientações. Estas nascem das comunidades e só posteriormente são "oficializadas", correspondendo ao "sensus fidei", à fé da comunidade. A fé (e o amor) não é abstrata, somente espiritual, compromete e insere na comunidade. A fé leva às obras, leva aos outros.
    E como bem reconheceu, bem queria e bem queríamos que as pessoas se consciencializassem do "papel", missão, de padrinho e de madrinha. Sendo assim também a senhora está consciente da especificidade desta missão, e formula o desejos que os padrinhos o sejam de facto, testemunhas da Fé, e no caso concreto,da Fé cristã, na identidade da Igreja Católica.
    Eu sou padre e sou católico e também me situo como ser pensante e crítico e é bom encontrar pessoas como a senhora que refletem na razão das coisas. Quando há uma lei, uma tradição, cada pessoa deveria-se perguntar, investigar, procurar conhecer, as razões daquela orientação, costume ou tradição. De contrário corremos o risco de fazer as coisas só por que os outros fazem, porque é tradição. E sabe, com pena nossa, e com prejuízo para uma vivência sadia da fé, que muitas pessoas celebram os Sacramentos não por fé, mas por tradição, por medo, por superstição, porque os outros fazem, e socialmente fica bem. Outras há cuja preocupação são as fotografias para o álbum, estando mais atentas à disparo do flash e à forma como a pessoa que está a filmar o faz, que está nos diversos ângulos, por vezes até fazem de conta algum rito para que o fotógrafo não perca nenhum pormenor. Claro, que a preocupação deveria ser a escuta da Palavra de Deus, o sim que se dá, o simbolismo de cada rito, procurando responder, meditar, rezar...
    É pertinente o seu comentário, Deus queira que ajude outro a refletir sobre o significado e importância dos Sacramentos e da missão que é solicitada aos pais, aos padrinhos, à comunidade crente.

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  3. esta é uma lei sagrada ou uma lei feita pelos homens? a igreja católica é milenar e quantos anos tem esta lei?

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