Jesus escolheu doze para «fazer casa» com eles, para que fizessem a experiência de vida com Ele. A cura da vida é libertá-la da doença e da solidão, da tirania do fazer, do fascínio da quantidade, e repropor o fascínio da comunhão.
Criar comunhão é o objetivo primário da história sagrada. E a divisão, a lâmina que separa as duas vertentes da história.
De um lado, os construtores de comunhão, que fazem o que Deus faz, criam proximidade e aliança, e são chamado amigos do género humano, guardas da história; do outro lado, os construtores de separações, de inimizades e de desconfianças, de medos e de muros. E são aqueles que fazem o que o diabo faz...
No Evangelho, Maria é criadora de relações. Também na casa dos sonhos, com José, o centro da vida não é o eu nem o tu. O centro está na relação, no procurarem-se e no encontrarem-se, através da distância, para fazer um nós. O nó que aperta conjuntamente as vidas.
ERMES RONCHI, As casas de Maria
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