«Talvez aí resida o segredo da sua essência: o amor ama e deseja ser amado, o amor não pode senão amar e desejar ser amado, o amor não pode cessar de amar nem de desejar ser amado! (...)
A oferta divina de um amor incondicional não implica que esse amor não espere nada em troca, porque o duplo fundamento da sua gratuidade não tornaria a ser posto em causa pela expectativa de ser amado, presente no próprio Deus. (...)
Se uma resposta positiva da parte do ser humano pode ser tão ardentemente desejada, não é por ser uma condição a satisfazer para ser amado por Deus, mas, antes, por este continuar a ser o único meio de estabelecer, um dia, uma comunhão de amor vivida a dois, visto que não pode deixar de passar por uma escolha livre e mútua, sem a qual nenhuma relação se pode desenvolver nem desabrochar verdadeiramente.»
A oferta divina de um amor incondicional não implica que esse amor não espere nada em troca, porque o duplo fundamento da sua gratuidade não tornaria a ser posto em causa pela expectativa de ser amado, presente no próprio Deus. (...)
Se uma resposta positiva da parte do ser humano pode ser tão ardentemente desejada, não é por ser uma condição a satisfazer para ser amado por Deus, mas, antes, por este continuar a ser o único meio de estabelecer, um dia, uma comunhão de amor vivida a dois, visto que não pode deixar de passar por uma escolha livre e mútua, sem a qual nenhuma relação se pode desenvolver nem desabrochar verdadeiramente.»
Irmão Emmanuel, de Taizé, em "Um Amor a descobrir",
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