1 – "Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos. Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros. E eles trataram-nos do mesmo modo. Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, dizendo: ‘Respeitarão o meu filho’. Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; matemo-lo e ficaremos com a sua herança’. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no".
Pelo terceiro domingo consecutivo nos é apresentada uma parábola relacionada com a vinha. Jesus recorre a esta imagem para tornar mais visível o significado de Reino de Deus. É como uma vinha, cujo proprietário é o Senhor Deus, que planta, cuida, convoca trabalhadores para a vinha, e recompensa-os ao máximo.
A parábola de hoje volta a ser muito absorvente. A vinha é cuidada, cercada com uma sebe para não sofrer ataques, ou a violência de quem passe perto. Tem uma torre, para assegurar vigilância e que as ameaças não se efectivem. Como o proprietário confia a vinha assim Deus nos confia o mundo. Cria e coloca em nossas mãos as ferramentas para que possamos cuidar-nos, cuidar uns aos outros e cuidar do mundo em que vivemos. Não é um trabalho passivo. Ele trata, toma a iniciativa, cria. Mas cabe-nos a nós fazer frutificar. Ele aposta em nós, confia. Não desiste. Envia o Seu próprio Filho, para connosco colher os frutos da justiça, da caridade e da concórdia.
2 – Com efeito, a descrição de Isaías, na primeira Leitura, é inequívoca. Deus faz tudo, dá tudo pela humanidade, pela Sua vinha, que o profeta identifica com o povo eleito, insinuando a abertura para todos os povos.
O Senhor cuidou até à exaustão da Sua vinha, da Casa de Israel. Enviou diversos mensageiros, alertou, ameaçou, deu sinais, ajudou a interpretar os sinais, através dos profetas. Mas muitas vezes os líderes, como o povo em geral, esqueceram os preceitos do Senhor, e ao invés de constituirem-se como povo, como família de Deus, esqueceram os Mandamentos do Senhor, foram-se distanciando uns dos outros, vivendo cada um por si e para si.
"Que mais podia fazer à minha vinha que não tivesse feito? Quando eu esperava que viesse a dar uvas, porque é que apenas produziu agraços? Agora vos direi o que vou fazer à minha vinha: vou tirar-lhe a vedação e será devastada; vou demolir-lhe o muro e será espezinhada".
Nas palavras de Isaías está um lamento que é também uma provocação. Não é uma ameaça para destruir, mas um aviso para corrigir.
3 – A vinda de Deus até nós, em plenitude, na Encarnação, em Jesus Cristo, dá-nos a certeza de que Deus não nos abandona à nossa sorte, ainda que respeite a nossa liberdade e nos dê a possibilidade de dizer não. Ele está connosco, à distância da nossa vontade. Basta querer.
A garantia da Revelação é evidente. Diz-nos São Paulo: "Não vos inquieteis com coisa alguma. Mas, em todas as circunstâncias, apresentai os vossos pedidos diante de Deus, com orações, súplicas e acções de graças. E a paz de Deus, que está acima de toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus".
Por conseguinte, não temamos os perigos e não noz refugiemos nas dificuldades, pois mesmo aí Deus está presente, mesmo no sofrimento é possível encontrarmo-nos com Ele.
Com o salmista podemos então suplicar: "Deus dos Exércitos, vinde de novo, olhai dos céus e vede, visitai esta vinha. Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou, o rebento que fortalecestes para Vós". Ele nos criou e n'Ele queremos encontrar-nos, a Ele confiamos a nossa vida.
Textos para a Eucaristia (ano A): Is 5,1-7; Sl 79 (80); Filip 4,6-9; Mt 21,33-43.
Pelo terceiro domingo consecutivo nos é apresentada uma parábola relacionada com a vinha. Jesus recorre a esta imagem para tornar mais visível o significado de Reino de Deus. É como uma vinha, cujo proprietário é o Senhor Deus, que planta, cuida, convoca trabalhadores para a vinha, e recompensa-os ao máximo.
A parábola de hoje volta a ser muito absorvente. A vinha é cuidada, cercada com uma sebe para não sofrer ataques, ou a violência de quem passe perto. Tem uma torre, para assegurar vigilância e que as ameaças não se efectivem. Como o proprietário confia a vinha assim Deus nos confia o mundo. Cria e coloca em nossas mãos as ferramentas para que possamos cuidar-nos, cuidar uns aos outros e cuidar do mundo em que vivemos. Não é um trabalho passivo. Ele trata, toma a iniciativa, cria. Mas cabe-nos a nós fazer frutificar. Ele aposta em nós, confia. Não desiste. Envia o Seu próprio Filho, para connosco colher os frutos da justiça, da caridade e da concórdia.
2 – Com efeito, a descrição de Isaías, na primeira Leitura, é inequívoca. Deus faz tudo, dá tudo pela humanidade, pela Sua vinha, que o profeta identifica com o povo eleito, insinuando a abertura para todos os povos.
O Senhor cuidou até à exaustão da Sua vinha, da Casa de Israel. Enviou diversos mensageiros, alertou, ameaçou, deu sinais, ajudou a interpretar os sinais, através dos profetas. Mas muitas vezes os líderes, como o povo em geral, esqueceram os preceitos do Senhor, e ao invés de constituirem-se como povo, como família de Deus, esqueceram os Mandamentos do Senhor, foram-se distanciando uns dos outros, vivendo cada um por si e para si.
"Que mais podia fazer à minha vinha que não tivesse feito? Quando eu esperava que viesse a dar uvas, porque é que apenas produziu agraços? Agora vos direi o que vou fazer à minha vinha: vou tirar-lhe a vedação e será devastada; vou demolir-lhe o muro e será espezinhada".
Nas palavras de Isaías está um lamento que é também uma provocação. Não é uma ameaça para destruir, mas um aviso para corrigir.
3 – A vinda de Deus até nós, em plenitude, na Encarnação, em Jesus Cristo, dá-nos a certeza de que Deus não nos abandona à nossa sorte, ainda que respeite a nossa liberdade e nos dê a possibilidade de dizer não. Ele está connosco, à distância da nossa vontade. Basta querer.
A garantia da Revelação é evidente. Diz-nos São Paulo: "Não vos inquieteis com coisa alguma. Mas, em todas as circunstâncias, apresentai os vossos pedidos diante de Deus, com orações, súplicas e acções de graças. E a paz de Deus, que está acima de toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus".
Por conseguinte, não temamos os perigos e não noz refugiemos nas dificuldades, pois mesmo aí Deus está presente, mesmo no sofrimento é possível encontrarmo-nos com Ele.
Com o salmista podemos então suplicar: "Deus dos Exércitos, vinde de novo, olhai dos céus e vede, visitai esta vinha. Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou, o rebento que fortalecestes para Vós". Ele nos criou e n'Ele queremos encontrar-nos, a Ele confiamos a nossa vida.
Textos para a Eucaristia (ano A): Is 5,1-7; Sl 79 (80); Filip 4,6-9; Mt 21,33-43.
Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço.
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