Sempre soube que a Barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas d'Ele (do Senhor)
Desde o dia 11 de fevereiro, quando Bento XVI anunciou a Sua renúncia como Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que o seu gesto e as suas palavras suscitaram um olhar diferente, para alguns sinal de fraqueza e debilidade, para muitos, onde me incluo, sinal maior da sua humildade e sentido de serviço e fidelidade a Jesus Cristo e à Igreja.
Em foco com o novo Papa, a HUMILDADE, preconceituosamente pouco sublinhada em Bento XVI. Para muitos, também para mim, essa é precisamente a grande CARTA que Bento XVI escreveu à Igreja e ao mundo. A sua vida é um hino de fé, de alegria, de despojamento, de amor ao Evangelho e à humanidade. Da Baviera para Roma a pedido de João Paulo II. Em duas ocasiões distintas solicitou a dispensa para se dedicar mais à oração e à reflexão teológica. Carregou com João Paulo II a responsabilidade de guiar a Igreja.
Com a morte do Papa, em 2 de abril de 2005, Joseph Ratzinger estava certo que regressaria finalmente à sua terra natal para descansar, rezar, meditar, escrever, ainda e sempre ao serviço da Palavra de Deus. Mas a eleição de um novo Papa fê-lo ficar retido para sempre na cidade eterna, 8 anos como Papa, de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, e agora remetido à oração, na obediência ao novo Papa Francisco.
Nascido em família humilde, para Roma levou pouco mais que uma mala de cartão. Não se lhe conhecem outros bens que não sejam os livros, mesmo e apesar do esplendor em que está envolto o Papa, com a riqueza (também material) da Igreja, na bela Basília de São Pedro, na cidade museológica do Vaticano, procurando mostrar a beleza e a riqueza (espiritual) da Palavra de Deus e de Jesus, o Bom Pastor.
Quando foi eleito, um dos pensamentos, como interpelação a Deus: como é que me fazes uma coisa destas? Sentiu como se tivesse uma guilhotina sobre a Sua cabeça.
Tenho refletido muito na atitude de Bento XVI. Não há comparação, na Igreja, na sociedade, na política, na cultura, e por mais razões que se encontrem, a HUMILDADE e o SERVIÇO presidem ao seu pedido. No limite das suas forças físicas entendeu que a melhor forma de seguir Jesus e servir a Igreja era permitir que outro com mais vitalidade pudesse levar mais longe o Evangelho de Jesus Cristo. Nos dias que passam não é fácil entender que alguém, tão exposto, se remeta ao completo silêncio. “Cristo que era de condição divina não Se valeu da Sua igualdade com Deus…” Bem poderia ser o lema de Bento XVI, esvaziando-se de Si para que Cristo estivesse mais visível e mais próximo das pessoas deste tempo.
No brasão episcopal e papal, um dos elementos bem vincados é a figura de um urso, com um fardo sobre o dorso.
Em foco com o novo Papa, a HUMILDADE, preconceituosamente pouco sublinhada em Bento XVI. Para muitos, também para mim, essa é precisamente a grande CARTA que Bento XVI escreveu à Igreja e ao mundo. A sua vida é um hino de fé, de alegria, de despojamento, de amor ao Evangelho e à humanidade. Da Baviera para Roma a pedido de João Paulo II. Em duas ocasiões distintas solicitou a dispensa para se dedicar mais à oração e à reflexão teológica. Carregou com João Paulo II a responsabilidade de guiar a Igreja.
Com a morte do Papa, em 2 de abril de 2005, Joseph Ratzinger estava certo que regressaria finalmente à sua terra natal para descansar, rezar, meditar, escrever, ainda e sempre ao serviço da Palavra de Deus. Mas a eleição de um novo Papa fê-lo ficar retido para sempre na cidade eterna, 8 anos como Papa, de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, e agora remetido à oração, na obediência ao novo Papa Francisco.
Nascido em família humilde, para Roma levou pouco mais que uma mala de cartão. Não se lhe conhecem outros bens que não sejam os livros, mesmo e apesar do esplendor em que está envolto o Papa, com a riqueza (também material) da Igreja, na bela Basília de São Pedro, na cidade museológica do Vaticano, procurando mostrar a beleza e a riqueza (espiritual) da Palavra de Deus e de Jesus, o Bom Pastor.
Quando foi eleito, um dos pensamentos, como interpelação a Deus: como é que me fazes uma coisa destas? Sentiu como se tivesse uma guilhotina sobre a Sua cabeça.
Tenho refletido muito na atitude de Bento XVI. Não há comparação, na Igreja, na sociedade, na política, na cultura, e por mais razões que se encontrem, a HUMILDADE e o SERVIÇO presidem ao seu pedido. No limite das suas forças físicas entendeu que a melhor forma de seguir Jesus e servir a Igreja era permitir que outro com mais vitalidade pudesse levar mais longe o Evangelho de Jesus Cristo. Nos dias que passam não é fácil entender que alguém, tão exposto, se remeta ao completo silêncio. “Cristo que era de condição divina não Se valeu da Sua igualdade com Deus…” Bem poderia ser o lema de Bento XVI, esvaziando-se de Si para que Cristo estivesse mais visível e mais próximo das pessoas deste tempo.
No brasão episcopal e papal, um dos elementos bem vincados é a figura de um urso, com um fardo sobre o dorso.
O primeiro Bispo de Frisinga, São Corbiniano, viajava em cavalo para Roma; ao atravessar uma floresta foi atacado por um urso, que lhe devorou o cavalo. O santo homem fez com que o URSO o acompanhasse e levasse a carga até Roma.
Bento XVI ter-se-á sentido como um urso que carrega a responsabilidade como Pastor, e como Urso torna-se obediente, disponível para transportar a Palavra de Deus e testemunhar Jesus Cristo.
“Sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. E o Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, certamente também por meio dos homens que escolheu, porque assim quis…”
Bento XVI ter-se-á sentido como um urso que carrega a responsabilidade como Pastor, e como Urso torna-se obediente, disponível para transportar a Palavra de Deus e testemunhar Jesus Cristo.
“Sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. E o Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, certamente também por meio dos homens que escolheu, porque assim quis…”
Editorial Boletim Paroquial Voz Jovem, abril 2013
Sem comentários:
Enviar um comentário