Disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Devíeis praticar estas coisas, sem omitir as outras. Guias cegos! Coais o mosquito e engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, que por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo» (Mt 23, 23-26).
A incidência de Jesus na crítica a alguns costumes dos fariseus e escribas faz-nos lembrar as palavras dos profetas de Israel em que, progressivamente, alertam para o facto das tradições e rituais, exteriores, só por si, nada valerem. O que conta, diante de Deus, é a conversão interior, a adesão firme à vontade de Deus, a prática do bem, da justiça, da caridade.
A incidência de Jesus na crítica a alguns costumes dos fariseus e escribas faz-nos lembrar as palavras dos profetas de Israel em que, progressivamente, alertam para o facto das tradições e rituais, exteriores, só por si, nada valerem. O que conta, diante de Deus, é a conversão interior, a adesão firme à vontade de Deus, a prática do bem, da justiça, da caridade.
Jesus insiste na prioridade de limpar o interior do copo, isto é, purificar o coração, a mente, os desejos, os pensamentos, a vontade. Podemos ser cumpridores dos mínimos garantidos, mas sem caridade, sem alma, sem a atenção e o cuidado ao nosso semelhante, de nada nos adianta. Seremos cristãos por fora, exteriormente, como vestuário que trocamos conforme a ocasião. Mas a nossa veste interior é Cristo, o amor e o perdão, o serviço ao outro, o dar a vida pelo irmão.
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