quinta-feira, 8 de julho de 2010

Como quem pega um menino ao colo

       Eis o que diz o Senhor: «Quando Israel era ainda criança, já Eu o amava; e, para o fazer sair do Egipto, chamei o meu filho. Mas quanto mais Eu os chamava, mais eles se afastavam de Mim. Ofereciam sacrifícios a Baal e queimavam incenso aos ídolos. Contudo, Eu ensinava Efraim a andar e trazia-o nos braços; mas não compreenderam que era Eu quem cuidava deles. Atraía-os com laços humanos, com vínculos de amor. Tratava-os como quem pega um menino ao colo, inclinava-Me para lhes dar de comer. O meu coração agita-se dentro de Mim, estremece de compaixão. Não cederei ao ardor da minha ira, nem voltarei a destruir Efraim. Porque Eu sou Deus e não homem, sou o Santo no meio de ti e não venho para destruir» (Os 11, 1-4.8c-9).

       Disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça; dai de graça (Mt 10, 7-15).
 
       O profeta Oseias mostra como o AMOR de Deus pelo Seu povo é infinito. Deus ama como uma mãe ama um filho, desde o ventre materno, mesmo antes de nascer. Deus cuida de Israel, dá-lhe de comer, ensina-o, protege-o contra os inimigos e ainda assim vê que o Povo se transvia. Porém, Deus é fiel e não vindicativo.
       O Evangelho é a expressão plena de que Deus em Jesus Cristo entra na humanidade, habita no meio de nós, mais, habita em nós. Os discípulos, ao serem enviados, levam esta boa nova de que o Reino de Deus chegou até nós.

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