Moisés falou ao povo, dizendo: «Ponho hoje diante de ti a vida e a felicidade, a morte e a infelicidade. Se cumprires os mandamentos do Senhor, teu Deus, que hoje te proponho – amando o Senhor, teu Deus, seguindo os seus caminhos e observando a sua lei, os seus mandamentos e preceitos – viverás e multiplicar-te-ás e o Senhor, teu Deus, te abençoará na terra de que vais tomar posse. Mas se o teu coração se desviar e não quiseres ouvir, se te deixares seduzir para adorar e servir outros deuses, declaro-te hoje que hás-de perecer e não prolongarás os teus dias na terra em que vais entrar para dela tomar posse depois de passares o Jordão. Tomo hoje o céu e a terra como testemunhas contra vós: proponho-vos a vida e a morte, a bênção e a maldição. Portanto, escolhe a vida, para que vivas tu e a tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, escutando a sua voz e aderindo a Ele. Disto depende a tua vida e a longa permanência na terra que o Senhor jurou dar a teus pais Abraão, Isaac e Jacob» (Deut 30, 15-20).
E, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, tem de perdê-la; mas quem perder a vida por minha causa salvá-la-á. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou arruinar-se a si próprio?» (Lc 9, 22-25).
Deus não se nos impõe, é uma proposta de salvação que nos cabe aceitar ou recusar.
Moisés, mensageiro privilegiado de Deus, coloca-nos perante uma escolha: da vida ou da morte. A vida, se acolhermos os mandamentos do Senhor, cumprindo-os na nossa vida quotidiana. A morte, se nos afastarmos dos mandamentos do Senhor e deixarmos de andar no caminho do Senhor.
O desafio de Moisés é que escolhamos o caminho do bem, da felicidade, da vida.
Do mesmo modo, Jesus convida-nos ao seguimento, a escolhermos o caminho do Evangelho, do gastar a vida a favor dos outros, renunciando ao nosso egoísmo. Assim se ganha a vida para a eternidade...
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