Só um cão não ladrou, e disse aos outros com voz grave:
- Não acordeis o silêncio do seu sono, não puxeis a lua para a terra com os vossos latidos.
Então todos os cães deixaram de ladrar e permaneceram em terrível silêncio.
Mas o cão que tinha falado continuou a ladrar, reclamando silêncio, durante toda a noite.
in "O povo de Rio Tinto", ano 34, n.º 291
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