A novena em honra de Santa Eufémia é atravessada por duas importantes festas em honra de Nossa Senhor. No segundo dia, 8 de setembro, a natividade da Virgem Santa Maria. No último dia da novena, 15 de setembro, a memória de Nossa Senhora das Dores, um dia após a festa da exaltação da Santa CRUZ.
Deste modo, a novena está como dentro de uma inclusão mariana. Inicia e termina na evocação de Maria. Com efeito, Santa Eufémia, muitos anos depois, é, nas circunstância do seu tempo, uma digna imitadora de Nossa Senhora, procurando como Ela realizar, em palavras e obras, a vontade de Deus.
Honramos o nascimento de Nossa Senhora, na certeza que assume, na história e no tempo, o chamamento de Deus. Ela é escolhida desde toda a eternidade. Nasce para este mundo para no seu SIM a Deus nos abrir as portas da salvação em Jesus Cristo. Vale porque é a Mãe do Salvador. Vale porque procura em tudo ser aprazível a Deus, mesmo que isso lhe possa acarretar dificuldades.
Santa Eufémia nasce para ser santa. Como todos nós. Nasce numa ambiente cristão, numa família nobre e numa cidade onde floresce o cristianismo. Mas nem por isso tem a vida facilitada. Chega cedo a perseguição à Igreja e com a perseguição a morte de muitos cristãos, não porque tenham feito mal algum mas pelo simples facto de se afirmarem seguidores de Cristo e se manterem fiéis ao Evangelho da caridade e do perdão.
Santa Eufémia, por escolha própria, não deixará de testemunhar a sua fidelidade a Jesus Cristo, o seu amor, mesmo que para isso tenha de dar a vida. E quando vêm outros a serem arrastados para a tortura e para a morte, ela anima-os para que não desfaleçam e traiam as convicções cristãs.
Como Maria, também Eufémia, vem ao mundo para fazer a vontade de Deus.
Sem comentários:
Enviar um comentário