A boca de ouro (= crisóstomo), assim conhecido, São João Crisóstomo, ajuda-nos a refletir e a louvar a Deus, pela criação, pela humanidade inteira, pelos sacramentos que Jesus Cristo nos deixou.
Numa das suas cartas, antes do exílio, Crisóstomo fala com um grande desprendimento. "Se a vossa caridade me não retivesse aqui, não recusaria partir hoje mesmo para onde quer que fosse. Porque sempre estou dizendo: Senhor, seja feita a vossa vontade; não o que quer este ou aquele, mas o que Vós quereis que eu faça. Esta é a torre que me abriga, esta é a pedra firme que me sustenta, este é o bordão que não me deixa vacilar. Seja o que Deus quiser. Se Ele quer que eu permaneça aqui, fico Lhe agradecido. Se me chama para qualquer outro lado, sempre Lhe darei graças".
Numa das suas cartas, antes do exílio, Crisóstomo fala com um grande desprendimento. "Se a vossa caridade me não retivesse aqui, não recusaria partir hoje mesmo para onde quer que fosse. Porque sempre estou dizendo: Senhor, seja feita a vossa vontade; não o que quer este ou aquele, mas o que Vós quereis que eu faça. Esta é a torre que me abriga, esta é a pedra firme que me sustenta, este é o bordão que não me deixa vacilar. Seja o que Deus quiser. Se Ele quer que eu permaneça aqui, fico Lhe agradecido. Se me chama para qualquer outro lado, sempre Lhe darei graças".
Santa Eufémia, cuja novena continuamos a celebrar na paróquia de Pinheiros, ao sétimo dia centramo-nos no louvor. Daniel mesmo no meio do fogo, ou na cova dos leões, não deixa de alegremente louvar a Deus. Assim também com Santa Eufémia, a criação junta-se ao seu louvor. Antes, porém, as palavras de São João Crisóstomo, que encontrámos em São Paulo - para mim morrer é lucro -, de de Santa Eufémia, que não se importava de ser martirizada antes que todos os outros, sob a perspetiva de mais rapidamente chegar á glória de Deus.
A imagem de Santa Eufémia é acompanhada de dois leões e tem a ver com o facto daqueles estarem presentes nos suplícios que lhe são infligidos.
Segundo uma tradição, depois da tortura e de variadas formas de agressão, numa roda esquartejante, numa fornalha em chamas, ela terá sido morta por um leão, mas não esfacelada. Ou seja, um leão te-la-á morto, mas depois de morta, os leões deitaram-se junto dela, mansamente, como que a protegendo de outras agressões.
A imagem de Santa Eufémia é acompanhada de dois leões e tem a ver com o facto daqueles estarem presentes nos suplícios que lhe são infligidos.
Segundo uma tradição, depois da tortura e de variadas formas de agressão, numa roda esquartejante, numa fornalha em chamas, ela terá sido morta por um leão, mas não esfacelada. Ou seja, um leão te-la-á morto, mas depois de morta, os leões deitaram-se junto dela, mansamente, como que a protegendo de outras agressões.
Segundo outra tradição, foram
várias as tentativas de a matarem com violência, mas resistiu ao fogo, à
roda que a esquartejaria, lançada aos leões estes terão ficado mansos,
sem darem sinais de a atacar, então um algoz desferiu o golpe fatal da
espada. E assim foi morta a jovem Eufémia.
Numa ou noutra tradição, os leões aparecem protectores de Santa
Eufémia, remetendo-nos aos episódios bíblicos, nos quais Daniel é
colocado numa fornalha ardente, e sai ileso, e posteriormentente
colocado na cova de leões e sai também ileso. Nesta perspectiva,
poder-se-á dizer que quem está bem com Deus, com a sua consciência, está
bem com os outros, com o mundo e com a natureza inteira.
Como Santa Eufémia, e seguindo a oração de Daniel, saibamos
louvar a Deus por toda a criação, pelos animais, pelos peixes, pelas
aves, pela chuva e pela neve, pelo sol e pelo vento, pelo dia e pela
noite e sobretudo pelas pessoas que colocou perto de nós.
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