Inácio de Azevedo nasceu no Porto, de família ilustre, em 1526 ou 1527; entrou na Companhia de Jesus em 1548 e foi ordenado sacerdote em 1553. Mais tarde partiu para o Brasil, a fim de se consagrar ao apostolado missionário. Tendo voltado à pátria, conseguiu recrutar numerosos colaboradores para a sua obra evangelizadora e empreendeu a viagem de regresso; mas, interceptados ao largo das ilhas Canárias pelos corsários anticatólicos, ali sofreu o martírio no dia 15 de Julho de 1570; os trinta e nove companheiros que iam na mesma nau foram também martirizados no mesmo dia.
Deus eterno e todo-poderoso, que dotastes de invencível constância na fé os bem-aventurados mártires Inácio de Azevedo e seus companheiros, concedei-nos que, fortalecidos por tão numerosos exemplos, imitemos o fogo da sua caridade e participemos da sua glória na pátria celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
“…para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro.“
(Fl 1, 21)
(Fl 1, 21)
Ao cabo de alguns dias de viagem, era o dia 15 de Julho de 1570, faz hoje precisamente 447anos, “davam já a volta para a cidade da Palma, de que distavam duas ou três léguas”,
avistaram a vela de uma grande nau e depois mais três, de modo que,
inicialmente, chegaram a pensar tratar-se da armada de D. Luís de
Vasconcellos, mas tal não se veio a confirmar. Era antes Jacques de
Sória, corsário calvinista francês, conhecido pelo seu ódio de morte
aos católicos e entre estes, muito especialmente, aos jesuítas.
Acompanhavam Sória perto de meio milhar de soldados, todos eles
animados pelo mesmo furor contra a Igreja Católica.
Rapidamente prepararam a nau Santiago para a peleja, não obstante a diferença numérica de homens e armamento. O capitão da nau Santiago pediu ao Padre Inácio irmãos para a luta: “Padre, estamos prestes para pelejar, mas temos muito pouca gente, sendo tantos os inimigos; dai-nos alguns desses vossos Irmãos mais robustos, que nos ajudem». Respondeu o Padre: «Dar-vo-los-ei, não para pelejarem mas para vos animarem com suas palavras»”. Tripulação e irmãos jesuítas estavam animados na defesa da sua nau, ainda que isso lhes custasse a própria vida. Foram aguentando a peleja até que a nau foi invadida pelos corsários franceses e então começou corpo a corpo uma luta desigual, iniciando-se assim uma verdadeira carnificina.
“Quando o galeão chegou a distância de se poder ouvir, Sória gritou de lá: - «Deitai, deitai ao mar esses Pretes que vão semear falsa doutrina no Brasil!»”.
Rapidamente prepararam a nau Santiago para a peleja, não obstante a diferença numérica de homens e armamento. O capitão da nau Santiago pediu ao Padre Inácio irmãos para a luta: “Padre, estamos prestes para pelejar, mas temos muito pouca gente, sendo tantos os inimigos; dai-nos alguns desses vossos Irmãos mais robustos, que nos ajudem». Respondeu o Padre: «Dar-vo-los-ei, não para pelejarem mas para vos animarem com suas palavras»”. Tripulação e irmãos jesuítas estavam animados na defesa da sua nau, ainda que isso lhes custasse a própria vida. Foram aguentando a peleja até que a nau foi invadida pelos corsários franceses e então começou corpo a corpo uma luta desigual, iniciando-se assim uma verdadeira carnificina.
“Quando o galeão chegou a distância de se poder ouvir, Sória gritou de lá: - «Deitai, deitai ao mar esses Pretes que vão semear falsa doutrina no Brasil!»”.
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