Os discípulos de João Baptista foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe:
«Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não
jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar
de luto, enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo
lhes será tirado: nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo
em vestido velho, porque o remendo repuxa o vestido e o rasgão fica
maior. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, os odres
rebentam, derrama-se o vinho e perdem-se os odres. Mas deita-se o vinho
novo em odres novos e assim ambas as coisas se conservam» (Mt 9, 14-17).
São novos os tempos, novos devem ser os comportamentos, as atitudes.
Não se põe panos novo em vestido velho, pois este seria repuxado por aquele. Nem vinho novo em odres velhos. Este é o tempo novo da graça e da salvação, é tempo de Jesus Cristo que vive na Igreja e no mundo pelo Espírito Santo e pelo compromisso dos cristãos, dos crentes. Não bastam pequenos remendos, é necessário um vestido novo, uma nova linguagem, uma nova postura.
Os discípulos de João que vão ter com Jesus veem-n'O como mais um entre outros, que vem para cimentar o que já existe e para confirmar o que outros já deram a conhecer. Na resposta de Jesus, a certeza que Ele vem não apenas para renovar o existente, para para trazer a novidade de Deus. Deus no meio de nós.
É-nos dado um tempo de graça, não o desperdicemos com tradições ou costumes que nos fechem à novidade de Deus.
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