Naquele tempo, Jesus exclamou: «Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve» (Mt 11, 28-30).
Jesus é o nosso conforto, o lugar em que nos descobrimos e nos encontramos como irmãos uns dos outros e como filhos bem amados de Deus. Qual o melhor conforto que nos pode ser dado senão a amizade, a compreensão, um significado envolvente para a vida, a promessa da imortalidade, a garantia que a nossa vida tem uma sentido que nos transcende e transcende o tempo presente e o mundo atual?!
Jesus é esta promessa de definitividade. É a nossa esperança. Mais, é uma promessa que se cumpre com a Sua morte e ressurreição. As suas palavras, à luz da Ressurreição, adquirem um novo prisma, de promessa passam a cumprimento. Ele coloca as nossas esperanças na eternidade.
A certeza de que Ele está connosco em todo o tempo e lugar, e por todo o sempre, descansa a nossa sede permanente de nos transcendermos, ou pelo menos, dá-lhe uma objetividade que nos atrai.
O convite de Jesus confirma a preocupação de ser habitação de todos, especialmente daqueles que vivem em maiores dificuldades morais, afectivas, sociais, aqueles que cansaram da vida, das pessoas. O encontro com Jesus Cristo há-de ser de libertação, de descanso, de encontro consigo próprio, de realização do melhor que há em nós.
Por outro lado, e como já refletimos por aqui (XIV do tempo Comum - A), Ele ensina-nos a mansidão e a humildade, que nos abrem para o futuro e que nos permitem a comunhão com os outros...
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