"Quando a natureza, a começar pelo ser humano,
é considerada como fruto do acaso ou do determinismo evolutivo,
a noção da referida responsabilidade debilita-se nas consciências.
Na natureza, o crente reconhece o resultado maravilhoso
da intervenção criadora de Deus,
de que o homem se pode responsavelmente servir
para satisfazer as suas legítimas exigências
- materiais e imateriais -
no respeito dos equilíbrios intrínsecos da própria criação.
Se falta esta perspectiva, o homem acaba
ou por considerar a natureza um tabu intocável,
ou, ao contrário, por abusar dela.
A natureza é expressão de um desígnio de amor e de verdade".
Bento XVI, A Caridade na Verdade, 48.
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