"A sociedade não tem que se proteger do mercado,
como se o desenvolvimento deste implicasse ipso facto
a morte das relações autenticamente humana.
É verdade que o mercado pode ser orientado de modo negativo,
não porque isso esteja na sua natureza,
mas porque uma certa ideologia pode dirigi-lo em tal sentido.
Não se deve esquecer que o mercado, em estado puro, não existe;
mas toma forma a partir de configurações culturais que o especificam e orientam.
Por isso não é o instrumento que deve ser questionado,
mas o homem, a sua consciência moral
e a sua responsabilidade pessoal e social".
Bento XVI, A Caridade na Verdade, 36.
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