- Todos os prisioneiros devem ser mortos, porque era assim que fazia o teu pai.
O príncipe convocou os prisioneiros à sua presença. Chamou o primeiro e disse-lhe:
- Amas alguém?
Ele respondeu:
- Sim, amo a minha esposa.
O príncipe sentenciou:
- Então estás salvo, pois o amor tem direito à vida.
E assim foi interrogando, um a um, todos os prisioneiros, e todos amavam alguém. Tinham, por isso, direito a viver.
Apareceu, contudo, um que não amava ninguém e odiava toda a gente. O princípe disse-lhe:
- Tu também te podes ir embora, pois não existes! És como se estivesses morto. Só existe verdadeiramente quem sabe amar.
in Juvenil, n.º 537. Maio 2010.
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