Assim fala o Senhor: «No tempo da graça, Eu te ouvi; no dia da salvação, Eu te ajudei... De todas as minhas montanhas farei caminhos e as minhas estradas serão niveladas. Ei-los que vêm de longe... Rejubilai, ó céus; exulta, ó terra; montes, soltai gritos de alegria, porque o Senhor consola o seu povo e tem compaixão dos seus pobres. Sião dizia: ‘O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-Se de mim’. Pode a mulher esquecer-se da criança que amamenta e não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Mas ainda que ela o esquecesse, Eu nunca te esquecerei» (Is 49, 8-15).
"Em verdade, em verdade vos digo: Aproxima-se a hora – e já chegou – em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem, viverão. Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim também concedeu ao Filho que tivesse a vida em Si mesmo; e deu-Lhe o poder de julgar, porque é o Filho do homem. Não vos admireis do que estou a dizer, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz: Os que tiverem praticado boas obras irão para a ressurreição dos vivos e os que tiverem praticado o mal para a ressurreição dos condenados. Eu não posso fazer nada por Mim próprio: julgo segundo o que oiço e o meu juízo é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade d’Aquele que Me enviou" (Jo 5, 17-30).
Na primeira leitura, do profeta Isaías, faz-se uma antecipação, que nos envolve na alegria e na esperança, pelo tempo da graça e da salvação. O convite é à alegria na certeza de que o Senhor não se esquece de nós, tal como a mãe não se esquece do fruto das suas entranhas. Mas ainda que as mães esquecessem os filhos, Deus não Se esqueceria de nós.
Jesus, claramente, afirma que é chegada a hora de se manifestar a salvação, em que até os mortos ressuscitarão.
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